Como este encontro se desenvolve? Como ele acontece? Só há uma forma de isso acontecer, e é pela aceitação. Estamos lidando e tratando com o Desconhecido. Aquilo que é dito aqui é algo que precisa ser verificado pela Autoinvestigação, mas, até se chegar a esse ponto, é essencial a aceitação do ensino, da fala, do direcionamento, daquilo que é proposto aqui.
O aspirante à Autorrealização precisa confiar, e a aceitação é o primeiro passo. A confiança torna possível a Autoinvestigação, e ela é essencial, porque estamos tratando com o Desconhecido. Você precisa verificar isso por si mesmo, mas não tem nenhuma certeza de nada. A fala, em si, não trata da Realidade. Tudo o que ela coloca ainda é parte da ilusão.
O que estou dizendo é que você precisa confiar, embora essa proposta colocada em palavras não esteja tratando direto com a Realidade. Na verdade, estamos lidando com a ilusão. É necessária essa fase de atravessar esse ensinamento que não trata da Realidade. Ele A sinaliza, mas não trata diretamente Dela. Repare que é delicado o assunto... É necessário aceitar, confiar e, assim, torna-se possível a Autoinvestigação e a verificação direta.
Aqui, não tratamos de palavras, estamos sinalizando algo fora delas. A fala é necessária, o apontar é necessário e a aceitação pode trazer a confiança que abre a porta para a Autoinvestigação. Então, a qualificação necessária é receber com aceitação aquilo que é proposto. Essa visão precisa atingir profundamente cada um; ela não pode ficar na superfície, precisa adquirir profundidade.
No ego, nessa identificação com o sentido do “eu”, a sua vida é muito superficial, não há profundidade; é uma vida muito pobre, não há riqueza interna. Você pode apenas ficar nessa periferia, que está à parte, fora da Realidade. Esse sentido de autoria, de alguém no controle, é o sentido do ego, é a superficialidade.
As pessoas estão correndo na direção do destino, que é a vida superficial, conflituosa, no sofrimento e no medo. Essa é a alienação do seu Ser, da sua Natureza Divina. Uma das características do ego é essa “corrida” dentro do medo. Isso faz o mundo ter a interpretação que a mente produz. O mundo, nele mesmo, não tem nenhum significado, mas a mente consegue dar um significado a ele, consegue dar uma interpretação à vida.
Então, uma das características do ego, da mente egoica, é a crença em seu mundo. Todas as multiplicidades de experiências aparentes emergem desse “senso do eu”, e é dele que surge esse mundo, com o destino traçado por essa “corrida” dentro do medo, do conflito, do sofrimento, da confusão. Desvencilhar-se disso tudo é estar livre do ego, livre do mundo, é ver o mundo como ele é, a vida como ela é, ou seja, sem significado, porque você não vai projetar mais, não estará aí mais para projetar uma ideia, uma crença, um conjunto de planos sobre a vida ou sobre o mundo.
A vida tem que fazer sentido para a mente, ela tem que encontrar um significado e, quando encontra, ela encontra a “corrida”, ela volta para a “pista da corrida” do destino.
Nosso trabalho, aqui, é descobrir a beleza disso. Na Índia, eles chamam de “poder de Maya” o que faz esse mundo aparecer. Esse poder de Maya é a ilusão da ignorância. Não há nenhuma ignorância, como não há nenhum conhecimento. A Realidade transcende o conhecimento e a ignorância, mas o poder de Maya criou essa ilusão – a ilusão da ignorância.
Então, o que podemos chamar de “Maya” é ilusão e o que podemos chamar de “ignorância” é Maya. Tudo isso está acontecendo na mente. Ela é o cenário disso tudo, que é uma aparente criação. Apenas a Autoinvestigação, a Meditação, a Entrega, pode remover essa ilusão, a ilusão de Maya, a ilusão da ignorância e, naturalmente, a ilusão dessa existência como uma entidade separada.
A mente sobrepõe o seu mundo à Realidade, fazendo parecer que as coisas estão fora do lugar ou erradas, que está tudo fora de uma ordem. A mente tem essa noção de ordem, de controle, de certo e errado, e ela sobrepõe isso à Realidade presente, à Vida como Ela é.
Ser é a única Realidade, é a Fonte de tudo que aparece, é onde tudo se apresenta. Esse mundo não está separado do Ser, então está tudo no lugar, tudo em ordem.
Não é possível a mente compreender Isso, porque ela está baseada no tempo e no espaço, nesse processo do pensamento, dentro da ilusão, de Maya, dessa ilusão da ignorância. Por isso você não pode capturar Isso com o intelecto. Tudo o que a mente deseja é ter mais esse conhecimento. Ela já sabe tudo, mas o conhecimento e a ignorância não são testes de Realidade, porque a ignorância e conhecimento estão dentro da ilusão. Tudo isso é construção do tempo, uma fantasia.
Então, o que fazemos juntos em Satsang? Olhamos para isso tudo! É necessário se despir dessa estrutura falsa pela Autoinvestigação, pela Entrega, pela Meditação. O maior de todos os milagres é saber que você não está aí como acredita estar. O corpo está respirando, o som está sendo ouvido, mas isso é só a Vida acontecendo! Esse aparente indivíduo aí sentado, com toda sua história, é uma imaginação do pensamento sobre quem você é!
O aspirante à Autorrealização precisa confiar, e a aceitação é o primeiro passo. A confiança torna possível a Autoinvestigação, e ela é essencial, porque estamos tratando com o Desconhecido. Você precisa verificar isso por si mesmo, mas não tem nenhuma certeza de nada. A fala, em si, não trata da Realidade. Tudo o que ela coloca ainda é parte da ilusão.
O que estou dizendo é que você precisa confiar, embora essa proposta colocada em palavras não esteja tratando direto com a Realidade. Na verdade, estamos lidando com a ilusão. É necessária essa fase de atravessar esse ensinamento que não trata da Realidade. Ele A sinaliza, mas não trata diretamente Dela. Repare que é delicado o assunto... É necessário aceitar, confiar e, assim, torna-se possível a Autoinvestigação e a verificação direta.
Aqui, não tratamos de palavras, estamos sinalizando algo fora delas. A fala é necessária, o apontar é necessário e a aceitação pode trazer a confiança que abre a porta para a Autoinvestigação. Então, a qualificação necessária é receber com aceitação aquilo que é proposto. Essa visão precisa atingir profundamente cada um; ela não pode ficar na superfície, precisa adquirir profundidade.
No ego, nessa identificação com o sentido do “eu”, a sua vida é muito superficial, não há profundidade; é uma vida muito pobre, não há riqueza interna. Você pode apenas ficar nessa periferia, que está à parte, fora da Realidade. Esse sentido de autoria, de alguém no controle, é o sentido do ego, é a superficialidade.
As pessoas estão correndo na direção do destino, que é a vida superficial, conflituosa, no sofrimento e no medo. Essa é a alienação do seu Ser, da sua Natureza Divina. Uma das características do ego é essa “corrida” dentro do medo. Isso faz o mundo ter a interpretação que a mente produz. O mundo, nele mesmo, não tem nenhum significado, mas a mente consegue dar um significado a ele, consegue dar uma interpretação à vida.
Então, uma das características do ego, da mente egoica, é a crença em seu mundo. Todas as multiplicidades de experiências aparentes emergem desse “senso do eu”, e é dele que surge esse mundo, com o destino traçado por essa “corrida” dentro do medo, do conflito, do sofrimento, da confusão. Desvencilhar-se disso tudo é estar livre do ego, livre do mundo, é ver o mundo como ele é, a vida como ela é, ou seja, sem significado, porque você não vai projetar mais, não estará aí mais para projetar uma ideia, uma crença, um conjunto de planos sobre a vida ou sobre o mundo.
A vida tem que fazer sentido para a mente, ela tem que encontrar um significado e, quando encontra, ela encontra a “corrida”, ela volta para a “pista da corrida” do destino.
Nosso trabalho, aqui, é descobrir a beleza disso. Na Índia, eles chamam de “poder de Maya” o que faz esse mundo aparecer. Esse poder de Maya é a ilusão da ignorância. Não há nenhuma ignorância, como não há nenhum conhecimento. A Realidade transcende o conhecimento e a ignorância, mas o poder de Maya criou essa ilusão – a ilusão da ignorância.
Então, o que podemos chamar de “Maya” é ilusão e o que podemos chamar de “ignorância” é Maya. Tudo isso está acontecendo na mente. Ela é o cenário disso tudo, que é uma aparente criação. Apenas a Autoinvestigação, a Meditação, a Entrega, pode remover essa ilusão, a ilusão de Maya, a ilusão da ignorância e, naturalmente, a ilusão dessa existência como uma entidade separada.
A mente sobrepõe o seu mundo à Realidade, fazendo parecer que as coisas estão fora do lugar ou erradas, que está tudo fora de uma ordem. A mente tem essa noção de ordem, de controle, de certo e errado, e ela sobrepõe isso à Realidade presente, à Vida como Ela é.
Ser é a única Realidade, é a Fonte de tudo que aparece, é onde tudo se apresenta. Esse mundo não está separado do Ser, então está tudo no lugar, tudo em ordem.
Não é possível a mente compreender Isso, porque ela está baseada no tempo e no espaço, nesse processo do pensamento, dentro da ilusão, de Maya, dessa ilusão da ignorância. Por isso você não pode capturar Isso com o intelecto. Tudo o que a mente deseja é ter mais esse conhecimento. Ela já sabe tudo, mas o conhecimento e a ignorância não são testes de Realidade, porque a ignorância e conhecimento estão dentro da ilusão. Tudo isso é construção do tempo, uma fantasia.
Então, o que fazemos juntos em Satsang? Olhamos para isso tudo! É necessário se despir dessa estrutura falsa pela Autoinvestigação, pela Entrega, pela Meditação. O maior de todos os milagres é saber que você não está aí como acredita estar. O corpo está respirando, o som está sendo ouvido, mas isso é só a Vida acontecendo! Esse aparente indivíduo aí sentado, com toda sua história, é uma imaginação do pensamento sobre quem você é!
* Transcrito a partir de uma fala em um encontro online, na noite do dia 29 de Maio de 2020 – Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
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