Você precisa ir além da mente e, então, estará livre da ilusão da dualidade, que sustenta essa divisão conflituosa dentro de você, essa luta constante para encontrar algo, para se livrar da dor encontrando o prazer, se livrar do mal encontrando o bem, se livrar do erro encontrando o não erro, se livrar da morte encontrando a vida.
Essa dualidade, essa divisão, essa separação, é uma ficção, algo produzido pelo pensamento. A mente, aí dentro, está produzindo isso. Não é a Verdade sobre Você, é a “verdade” sobre a mente. Enquanto você estiver se confundindo com a mente, isso será a sua “verdade”, embora não seja a sua Verdade. Você terá isso como verdade porque é só o que você conhece.
Minha recomendação é a arte da Meditação. A Meditação começa quando há uma desidentificação desse modelo, uma quebra desse padrão, desse psicológico padrão de continuidade. Poucos estão dispostos a Isso! Isso significa absoluta e incondicional Liberdade, mas a “pessoa” não tem interesse Nisso. O “sentido de pessoa”, em você, está interessado em conquistas, em adquirir, em alcançar uma nova coisa. Então, esse movimento para o momento seguinte está sempre acontecendo – um movimento falso, ilusório, de pura imaginação psicológica. Mas, se você tem interesse na Liberdade, Ela precisa ser real, e Ela só é real se for incondicional. É necessário que tudo isso desapareça! Toda essa valorização da história do personagem que você acredita ser precisa desaparecer!
Quando um ator representa, em uma peça teatral, ele precisa se livrar do personagem depois. Ali, dentro daquele papel, daquela representação cênica, ele é um personagem muito útil. Mas o ator não é esse personagem! Após aquela cena, ele precisa se livrar do personagem, ou, então, ele estará com sérios problemas! Se ele continuar se confundindo com o personagem que acabou de representar no palco, se “levá-lo para casa”, ele vai ter problemas, porque não vai conseguir ajustar o personagem à sua chamada “vida real”. Isso é muito simples de se compreender!
Na verdade, você não compreende isso bem ainda, embora pareça que esteja entendendo o que estou colocando. A verdade é que você também é só um personagem, você o carrega para todo lugar. Você está se confundindo com ele quando diz que é um professor, uma mãe, um pai, um advogado, um empresário, um militar, um médico. Você está sempre se confundindo com esse personagem e esquecendo a Verdade de quem Você é.
Então, o que nós chamamos de “egoidentidade” é a história desse personagem que você acredita ser. Por exemplo, esses pensamentos que passam na sua cabeça dizem respeito a esse personagem, não tem nada a ver com o que Você é. Você não tem pensamentos, Você é pura Consciência! Você não tem história para contar, nem lembranças para recordar, nem imaginações para criar um psicológico futuro para você, porque você é Consciência!
A Consciência é o “ator” e o personagem é essa falsa identidade que tem amigos, inimigos, que está feliz, infeliz, que tem desejos para realizar e medo de perder. Então, a vida do personagem é um drama. Às vezes tem terror, às vezes comédia, outras vezes romantismo (essa coisa que chamamos de “amor” nas relações), e tudo isso é tão insatisfatório, tão incompleto, tão conflituoso, porque a mente está dentro desse projeto, sempre idealizando algo melhor do que aquilo que está acontecendo agora, aqui, nesta experiência, nestas relações. Então, o drama, o conflito, está presente sempre.
Então, por mais que você se esforce, o que quer que faça ainda estará dentro desse drama, será parte dele, desse projeto engendrado por essa falsa identidade que você acredita ser. Na verdade, você não sabe dizer quem Você é porque está se confundindo com todo esse drama, com todo esse projeto da “pessoa”, do personagem.
Você tem um trabalho pela frente. Não se preocupe, você tem uma vida para realizar Isso! Alguns, aqui, terão mais cinco, cinquenta ou setenta anos... Esse é o tempo que você tem e o seu trabalho é realizar Isso, constatar Isso, tomar ciência Disso! Você nasceu apenas para Isso! Você não nasceu para desempenhar e se envolver nesse drama. Esse drama é parte da história do personagem e o seu propósito real é descobrir a Verdade fora dele.
A maioria das pessoas morre como “pessoas”. Elas nascem como “pessoas” e morrem como “pessoas”. Elas nascem dentro de um drama, porque, na realidade, o nascimento é um grande drama, é o primeiro drama de todos – não é nada fácil nascer! Todos já nascem em confusão, com algum tipo de situação e, depois, a vida segue nesse drama. Você está aqui para descobrir algo fora desse nascimento!
O detalhe é que o que nasce no drama, nessa confusão, é esse personagem. Sua Natureza Divina, sua Natureza Essencial, não conhece esse nascimento. Isso é uma história que a mente está contando sobre quem você é, e você começa a acreditar nisso logo que esse drama começa. Nos primeiros meses, você já começa a acreditar nisso tudo e alguns passam a vida inteira apenas identificados com essa história, com esse personagem, vivendo esse drama. Então, a grande maioria nasce, cresce, se torna adulta e, depois, morre... mas a ilusão continua!
Essa dualidade, essa divisão, essa separação, é uma ficção, algo produzido pelo pensamento. A mente, aí dentro, está produzindo isso. Não é a Verdade sobre Você, é a “verdade” sobre a mente. Enquanto você estiver se confundindo com a mente, isso será a sua “verdade”, embora não seja a sua Verdade. Você terá isso como verdade porque é só o que você conhece.
Minha recomendação é a arte da Meditação. A Meditação começa quando há uma desidentificação desse modelo, uma quebra desse padrão, desse psicológico padrão de continuidade. Poucos estão dispostos a Isso! Isso significa absoluta e incondicional Liberdade, mas a “pessoa” não tem interesse Nisso. O “sentido de pessoa”, em você, está interessado em conquistas, em adquirir, em alcançar uma nova coisa. Então, esse movimento para o momento seguinte está sempre acontecendo – um movimento falso, ilusório, de pura imaginação psicológica. Mas, se você tem interesse na Liberdade, Ela precisa ser real, e Ela só é real se for incondicional. É necessário que tudo isso desapareça! Toda essa valorização da história do personagem que você acredita ser precisa desaparecer!
Quando um ator representa, em uma peça teatral, ele precisa se livrar do personagem depois. Ali, dentro daquele papel, daquela representação cênica, ele é um personagem muito útil. Mas o ator não é esse personagem! Após aquela cena, ele precisa se livrar do personagem, ou, então, ele estará com sérios problemas! Se ele continuar se confundindo com o personagem que acabou de representar no palco, se “levá-lo para casa”, ele vai ter problemas, porque não vai conseguir ajustar o personagem à sua chamada “vida real”. Isso é muito simples de se compreender!
Na verdade, você não compreende isso bem ainda, embora pareça que esteja entendendo o que estou colocando. A verdade é que você também é só um personagem, você o carrega para todo lugar. Você está se confundindo com ele quando diz que é um professor, uma mãe, um pai, um advogado, um empresário, um militar, um médico. Você está sempre se confundindo com esse personagem e esquecendo a Verdade de quem Você é.
Então, o que nós chamamos de “egoidentidade” é a história desse personagem que você acredita ser. Por exemplo, esses pensamentos que passam na sua cabeça dizem respeito a esse personagem, não tem nada a ver com o que Você é. Você não tem pensamentos, Você é pura Consciência! Você não tem história para contar, nem lembranças para recordar, nem imaginações para criar um psicológico futuro para você, porque você é Consciência!
A Consciência é o “ator” e o personagem é essa falsa identidade que tem amigos, inimigos, que está feliz, infeliz, que tem desejos para realizar e medo de perder. Então, a vida do personagem é um drama. Às vezes tem terror, às vezes comédia, outras vezes romantismo (essa coisa que chamamos de “amor” nas relações), e tudo isso é tão insatisfatório, tão incompleto, tão conflituoso, porque a mente está dentro desse projeto, sempre idealizando algo melhor do que aquilo que está acontecendo agora, aqui, nesta experiência, nestas relações. Então, o drama, o conflito, está presente sempre.
Então, por mais que você se esforce, o que quer que faça ainda estará dentro desse drama, será parte dele, desse projeto engendrado por essa falsa identidade que você acredita ser. Na verdade, você não sabe dizer quem Você é porque está se confundindo com todo esse drama, com todo esse projeto da “pessoa”, do personagem.
Você tem um trabalho pela frente. Não se preocupe, você tem uma vida para realizar Isso! Alguns, aqui, terão mais cinco, cinquenta ou setenta anos... Esse é o tempo que você tem e o seu trabalho é realizar Isso, constatar Isso, tomar ciência Disso! Você nasceu apenas para Isso! Você não nasceu para desempenhar e se envolver nesse drama. Esse drama é parte da história do personagem e o seu propósito real é descobrir a Verdade fora dele.
A maioria das pessoas morre como “pessoas”. Elas nascem como “pessoas” e morrem como “pessoas”. Elas nascem dentro de um drama, porque, na realidade, o nascimento é um grande drama, é o primeiro drama de todos – não é nada fácil nascer! Todos já nascem em confusão, com algum tipo de situação e, depois, a vida segue nesse drama. Você está aqui para descobrir algo fora desse nascimento!
O detalhe é que o que nasce no drama, nessa confusão, é esse personagem. Sua Natureza Divina, sua Natureza Essencial, não conhece esse nascimento. Isso é uma história que a mente está contando sobre quem você é, e você começa a acreditar nisso logo que esse drama começa. Nos primeiros meses, você já começa a acreditar nisso tudo e alguns passam a vida inteira apenas identificados com essa história, com esse personagem, vivendo esse drama. Então, a grande maioria nasce, cresce, se torna adulta e, depois, morre... mas a ilusão continua!
* Transcrito a partir de uma fala em um encontro online, na noite do dia 05 de Agosto de 2020 – Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
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