O coração do meu ensinamento é a Visão da Realidade de que não existem “pessoas” aqui. A minha abordagem é de que não há nenhuma “pessoa” presente. A “pessoa” que você acredita ser é uma imaginária “entidade”, apenas um conceito mental. Há pensamentos, sentimentos, emoções, sensações, mas não há “pessoa”; esses fenômenos não são uma “pessoa”.
Esse imaginário conceito, essa crença, particulariza o que acontece e transforma fenômenos simples, como pensamentos, sensações e percepções, em problemas. No entanto, eles não são problemas! Eles apenas aparecem ou se erguem, se levantam, para depois desaparecerem nessa Verdade, nessa Consciência, nessa Presença, que é Você.
Então, não existe esse “você”. Essa personalidade é apenas um antigo conjunto de imaginações, pensamentos, representações mentais, conceitos. O seu sofrimento surge porque você pensa sobre o que acontece. A sua dor emocional está presente nessa imaginação de ser uma entidade particular na experiência, para quem as perdas e as situações difíceis não podem acontecer. Tudo isso é imaginação!
As pessoas querem uma prática para vencerem o sofrimento, mas o “sentido de pessoa” é o sofrimento! Não há nenhuma prática capaz de remover isso! O sofrimento é a rejeição da vida, é a tentativa de ajustar o que acontece ao modelo imaginário do “eu”, à ficção desse personagem; é a resistência dessa ilusória identidade ao misterioso movimento da vida.
A vida é algo que está sempre mudando, sempre encontrando uma nova representação. É algo vivo! Aquilo que está vivo, está em um movimento desconhecido, sempre imprevisível. Você não é real como acredita ser, mas existe. A questão é: você tem consciência de quem você é? Colocando de lado toda essa imaginação sobre o que você acredita ser, quem é você?
Desde a minha infância, tenho procurado Isso, eu só não sabia. Você está aqui para encontrar a Verdade sobre a sua Natureza Real, sobre a sua Natureza Verdadeira. Isso não pode acontecer lendo livros, refletindo, tendo ideias, criando teorias, hipóteses, estudando filósofos ou abordagens teológicas. Você tem que estar face a face com a Claridade! Na escuridão, Isso não é possível, e tudo o que a mente conhece é escuridão. Então, você pode ler todos os livros do mundo, se envolver com todas as formas de práticas espirituais, trocar de religião, mas nada disso resolverá.
Estar face a face com a Claridade é olhar para Si mesmo, e não para o que os outros dizem, para o que o pensamento diz, para aquilo que o sentimento diz sobre quem você é. “Ainda não sou bom o suficiente”, “Ainda não sou feliz o suficiente”, “Ainda não tenho a paz que desejo ter”, “Ainda não encontrei a liberdade que procuro”… Esses são pensamentos acontecendo dentro dessa escuridão da mente. Quando você está face a face com essa Claridade, com essa Clareza, você está além dos fenômenos temporários, além daquilo que a mente pode produzir.
Todos os pensamentos, percepções, sensações e emoções aparecem na mente, fazem parte dela, e ela está nessa escuridão. Tudo isso se move dentro daquilo que é passageiro, temporário, mas nada disso é Você. Portanto, Você existe, mas não é real como acredita ser. Você é Real como é, e não como o pensamento, o sentimento e a sensação dizem que você é. Aquilo que chamamos de “mente”, que está na escuridão, é simplesmente sensação, pensamento, percepção, emoção, algo dentro dessa história de “alguém”.
Portanto, o coração da minha fala, aquilo que torna viva a minha abordagem, é o fato simples de que só há Consciência. Deparar-se com Isso é deparar-se com essa Claridade, é estar com a face voltada para a Claridade. Compreendam isso! Os pensamentos estão passando, assim como os sentimentos e toda forma de percepção, por mais bonita e agradável que seja, enquanto Você, como Pura Consciência, não passa, não muda.
Esses dias, alguém me disse que estava preocupado com a questão da velhice. A velhice, a doença e a morte são problemas para todos. Na realidade, são os problemas mais sérios da existência, mas da existência do corpo, da mente. São coisas que atingem a mente e o corpo, mas não podem tocar Naquilo que Você é. A Realidade de sua Natureza Essencial é sem velhice, doença, morte, tempo e espaço. É apenas para a mente, na ideia “eu sou o corpo”, na sensação “eu sou o corpo”, no sentimento “eu estou aqui” e “eu sou alguém”, que os problemas se encontram.
Quando um representante comercial visita uma empresa para oferecer os seus produtos, ele precisa ser fiel à empresa para a qual trabalha. Se ele não representar bem a sua empresa e os produtos que ela tem para oferecer, ele não conseguirá fechar um bom negócio. No mundo dos negócios, essa é a base correta. Aqui, o que a mente procura fazer é criar uma representação Daquilo que Você é, nessa misteriosa relação com a Existência, com a Vida. No entanto, a mente é uma péssima representante, não representa corretamente a companhia.
O que eu estou dizendo é que você tem comprado um produto falso. Você é a Existência, é a Vida, e a mente está procurando criar uma representação do que Você é, fazendo a sua oferta. Você tem acreditado ser aquilo que não é, está fazendo uso de um produto falso, oferecido por uma companhia que não existe. Eu tenho dito que a “pessoa” é uma fraude, e a companhia que essa pessoa representa não existe! Os produtos que ela tem para oferecer são tão falsos quanto ela! É por isso que você sofre.
São sete bilhões no planeta, mas quem tem interesse em saber a Verdade sobre Si mesmo em meio a toda essa confusão? O que é Paz Real? O que é Amor Real? O que é Felicidade Real? O que é Liberdade Real? O que é Inteligência, Sabedoria, Compaixão? Como você pode ser um representante legal e real, uma bênção da Vida para a Vida, quando a mente está presente procurando tomar o lugar da Realidade, tentando parecer ser aquilo que ela não é?
Você é a Vida! Você é a Consciência! Você é Deus! Não há sofrimento no que Você é! Não há conflito, ignorância, medo ou problema no que Você é! Isso está presente apenas nessa falsa representação, nessa falsificação.
Você nasceu para ser Feliz, não para ser “alguém”. Você aprendeu, neste mundo, que você nasceu para ser “alguém”. Toda sociedade e cultura o incentivam nessa direção: quanto mais reconhecido, mais valioso e importante você é, para si mesmo e para os outros. A sociedade não se importa se você, internamente, continua sendo miserável e infeliz, se você está em depressão, se você se sente frustrado existencialmente, se você não tem paz internamente. Todo interesse da cultura e da sociedade em você está na sua produção.
No ego, você aprende a ter inveja dos bem-sucedidos, dos que se destacam externamente. Para a sociedade, não importa como essas pessoas se sentem, como elas estão internamente. A sociedade quer ouvir a música que elas têm para tocar ou cantar; quer ver a dança que podem apresentar ou o quadro que podem pintar, a peça de escultura que podem exibir... Isso as torna famosas, bem-sucedidas. São todas representantes dessa falsa companhia, apresentando produtos da ilusão, vendendo o falso como verdadeiro.
Você aprendeu, neste mundo, a ter interesse em uma felicidade de fachada, em um amor de aparência, em uma liberdade reativa, na perseguição de princípios ideológicos. Então, você vem parar em Satsang e descobre que tudo isso é falso, que nada disso é real, e que mudando só o aparente e o externo, todos continuam na mesma condição de sofrimento, de conflito e de dor. O medo, o sofrimento, o conflito são comuns a todos!
Ninguém se pergunta “quem sou eu?”, mas todos dizem “eu vou vencer, serei famoso, rico, bem-sucedido, terei uma pessoa bonita do meu lado, mais alguns filhos (pelo menos três, quatro ou cinco), estarei em breve cercado de muitos netos e logo serei também bisavô”. Talvez, antes disso tudo, a morte aconteça; talvez, não. O ponto é que todos morrem sem saber quem são, sem conhecer a Verdade sobre si mesmos, sem conhecer Deus, sem conhecer o Amor, a Felicidade, sem saber por que nasceram.
O Estado Natural não tem nada a ver com fama, nome, prestígio, reconhecimento público, poder, dinheiro, sucesso. O Estado Natural é nossa Natureza Verdadeira, que é sem esforço, cheia de Alegria espontânea, de Liberdade! Para mim, “natural” implica alguma coisa fora das influências do mundo da mente, algo sem esforço, espontâneo, feliz, presente, plena Consciência! Isso é algo original, não é uma cópia, uma imitação, uma repetição.
Então, quando eu uso a expressão “Estado Natural”, estou me referindo a algo como Deus. Não é nada especial, nada diferenciado, nada com uma particularização, uma projeção, uma representação. Você não pode vender o Estado Natural, não pode ser um representante Dele para esse mundo caótico, em desordem e confusão. Na mente, você só pode ser um representante da mente, você só pode representar uma companhia fake, com produtos manufaturados por ideias, crenças, imaginações. O Estado Natural é Inteligência!
Esse imaginário conceito, essa crença, particulariza o que acontece e transforma fenômenos simples, como pensamentos, sensações e percepções, em problemas. No entanto, eles não são problemas! Eles apenas aparecem ou se erguem, se levantam, para depois desaparecerem nessa Verdade, nessa Consciência, nessa Presença, que é Você.
Então, não existe esse “você”. Essa personalidade é apenas um antigo conjunto de imaginações, pensamentos, representações mentais, conceitos. O seu sofrimento surge porque você pensa sobre o que acontece. A sua dor emocional está presente nessa imaginação de ser uma entidade particular na experiência, para quem as perdas e as situações difíceis não podem acontecer. Tudo isso é imaginação!
As pessoas querem uma prática para vencerem o sofrimento, mas o “sentido de pessoa” é o sofrimento! Não há nenhuma prática capaz de remover isso! O sofrimento é a rejeição da vida, é a tentativa de ajustar o que acontece ao modelo imaginário do “eu”, à ficção desse personagem; é a resistência dessa ilusória identidade ao misterioso movimento da vida.
A vida é algo que está sempre mudando, sempre encontrando uma nova representação. É algo vivo! Aquilo que está vivo, está em um movimento desconhecido, sempre imprevisível. Você não é real como acredita ser, mas existe. A questão é: você tem consciência de quem você é? Colocando de lado toda essa imaginação sobre o que você acredita ser, quem é você?
Desde a minha infância, tenho procurado Isso, eu só não sabia. Você está aqui para encontrar a Verdade sobre a sua Natureza Real, sobre a sua Natureza Verdadeira. Isso não pode acontecer lendo livros, refletindo, tendo ideias, criando teorias, hipóteses, estudando filósofos ou abordagens teológicas. Você tem que estar face a face com a Claridade! Na escuridão, Isso não é possível, e tudo o que a mente conhece é escuridão. Então, você pode ler todos os livros do mundo, se envolver com todas as formas de práticas espirituais, trocar de religião, mas nada disso resolverá.
Estar face a face com a Claridade é olhar para Si mesmo, e não para o que os outros dizem, para o que o pensamento diz, para aquilo que o sentimento diz sobre quem você é. “Ainda não sou bom o suficiente”, “Ainda não sou feliz o suficiente”, “Ainda não tenho a paz que desejo ter”, “Ainda não encontrei a liberdade que procuro”… Esses são pensamentos acontecendo dentro dessa escuridão da mente. Quando você está face a face com essa Claridade, com essa Clareza, você está além dos fenômenos temporários, além daquilo que a mente pode produzir.
Todos os pensamentos, percepções, sensações e emoções aparecem na mente, fazem parte dela, e ela está nessa escuridão. Tudo isso se move dentro daquilo que é passageiro, temporário, mas nada disso é Você. Portanto, Você existe, mas não é real como acredita ser. Você é Real como é, e não como o pensamento, o sentimento e a sensação dizem que você é. Aquilo que chamamos de “mente”, que está na escuridão, é simplesmente sensação, pensamento, percepção, emoção, algo dentro dessa história de “alguém”.
Portanto, o coração da minha fala, aquilo que torna viva a minha abordagem, é o fato simples de que só há Consciência. Deparar-se com Isso é deparar-se com essa Claridade, é estar com a face voltada para a Claridade. Compreendam isso! Os pensamentos estão passando, assim como os sentimentos e toda forma de percepção, por mais bonita e agradável que seja, enquanto Você, como Pura Consciência, não passa, não muda.
Esses dias, alguém me disse que estava preocupado com a questão da velhice. A velhice, a doença e a morte são problemas para todos. Na realidade, são os problemas mais sérios da existência, mas da existência do corpo, da mente. São coisas que atingem a mente e o corpo, mas não podem tocar Naquilo que Você é. A Realidade de sua Natureza Essencial é sem velhice, doença, morte, tempo e espaço. É apenas para a mente, na ideia “eu sou o corpo”, na sensação “eu sou o corpo”, no sentimento “eu estou aqui” e “eu sou alguém”, que os problemas se encontram.
Quando um representante comercial visita uma empresa para oferecer os seus produtos, ele precisa ser fiel à empresa para a qual trabalha. Se ele não representar bem a sua empresa e os produtos que ela tem para oferecer, ele não conseguirá fechar um bom negócio. No mundo dos negócios, essa é a base correta. Aqui, o que a mente procura fazer é criar uma representação Daquilo que Você é, nessa misteriosa relação com a Existência, com a Vida. No entanto, a mente é uma péssima representante, não representa corretamente a companhia.
O que eu estou dizendo é que você tem comprado um produto falso. Você é a Existência, é a Vida, e a mente está procurando criar uma representação do que Você é, fazendo a sua oferta. Você tem acreditado ser aquilo que não é, está fazendo uso de um produto falso, oferecido por uma companhia que não existe. Eu tenho dito que a “pessoa” é uma fraude, e a companhia que essa pessoa representa não existe! Os produtos que ela tem para oferecer são tão falsos quanto ela! É por isso que você sofre.
São sete bilhões no planeta, mas quem tem interesse em saber a Verdade sobre Si mesmo em meio a toda essa confusão? O que é Paz Real? O que é Amor Real? O que é Felicidade Real? O que é Liberdade Real? O que é Inteligência, Sabedoria, Compaixão? Como você pode ser um representante legal e real, uma bênção da Vida para a Vida, quando a mente está presente procurando tomar o lugar da Realidade, tentando parecer ser aquilo que ela não é?
Você é a Vida! Você é a Consciência! Você é Deus! Não há sofrimento no que Você é! Não há conflito, ignorância, medo ou problema no que Você é! Isso está presente apenas nessa falsa representação, nessa falsificação.
Você nasceu para ser Feliz, não para ser “alguém”. Você aprendeu, neste mundo, que você nasceu para ser “alguém”. Toda sociedade e cultura o incentivam nessa direção: quanto mais reconhecido, mais valioso e importante você é, para si mesmo e para os outros. A sociedade não se importa se você, internamente, continua sendo miserável e infeliz, se você está em depressão, se você se sente frustrado existencialmente, se você não tem paz internamente. Todo interesse da cultura e da sociedade em você está na sua produção.
No ego, você aprende a ter inveja dos bem-sucedidos, dos que se destacam externamente. Para a sociedade, não importa como essas pessoas se sentem, como elas estão internamente. A sociedade quer ouvir a música que elas têm para tocar ou cantar; quer ver a dança que podem apresentar ou o quadro que podem pintar, a peça de escultura que podem exibir... Isso as torna famosas, bem-sucedidas. São todas representantes dessa falsa companhia, apresentando produtos da ilusão, vendendo o falso como verdadeiro.
Você aprendeu, neste mundo, a ter interesse em uma felicidade de fachada, em um amor de aparência, em uma liberdade reativa, na perseguição de princípios ideológicos. Então, você vem parar em Satsang e descobre que tudo isso é falso, que nada disso é real, e que mudando só o aparente e o externo, todos continuam na mesma condição de sofrimento, de conflito e de dor. O medo, o sofrimento, o conflito são comuns a todos!
Ninguém se pergunta “quem sou eu?”, mas todos dizem “eu vou vencer, serei famoso, rico, bem-sucedido, terei uma pessoa bonita do meu lado, mais alguns filhos (pelo menos três, quatro ou cinco), estarei em breve cercado de muitos netos e logo serei também bisavô”. Talvez, antes disso tudo, a morte aconteça; talvez, não. O ponto é que todos morrem sem saber quem são, sem conhecer a Verdade sobre si mesmos, sem conhecer Deus, sem conhecer o Amor, a Felicidade, sem saber por que nasceram.
O Estado Natural não tem nada a ver com fama, nome, prestígio, reconhecimento público, poder, dinheiro, sucesso. O Estado Natural é nossa Natureza Verdadeira, que é sem esforço, cheia de Alegria espontânea, de Liberdade! Para mim, “natural” implica alguma coisa fora das influências do mundo da mente, algo sem esforço, espontâneo, feliz, presente, plena Consciência! Isso é algo original, não é uma cópia, uma imitação, uma repetição.
Então, quando eu uso a expressão “Estado Natural”, estou me referindo a algo como Deus. Não é nada especial, nada diferenciado, nada com uma particularização, uma projeção, uma representação. Você não pode vender o Estado Natural, não pode ser um representante Dele para esse mundo caótico, em desordem e confusão. Na mente, você só pode ser um representante da mente, você só pode representar uma companhia fake, com produtos manufaturados por ideias, crenças, imaginações. O Estado Natural é Inteligência!
* Transcrito a partir de uma fala em um encontro intensivo online, na manhã do dia 27 de Junho de 2020 – Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
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