Satsang significa estar em boa companhia, na companhia do Divino, do Sagrado. Isso é uma oportunidade para o mergulho na Compreensão de Si mesmo. A desordem interna, psicológica, de conflito, medo e sofrimento é o comum. Já a Clareza, a Inteligência, a Sabedoria, não é algo tão comum. Nesses encontros, estamos interessados em ver Isso de perto, em conhecer diretamente Isso, em reconhecer a Verdade que somos.
No entanto, esse tipo de encontro não faz muito sentido para aqueles que não estão prontos, ainda, para esse momento. Aqui, qualquer tipo de avaliação, julgamento ou comparação soa muito estranho, pois não se trata de um assunto para se ouvir com um fundo de conhecimento. Esse conhecimento é algo que apenas distorce aquilo que está sendo colocado.
Outra coisa importante é que aqui o nosso interesse não está nas palavras, em ouvir e conhecer palavras, porque a Verdade não se revela através delas, mas sim pela vivência direta. Você vive Isso quando sente diretamente o que está sendo colocado aqui; não se trata de um entendimento verbal, analítico, filosófico, intelectual. Então, tenha um pouco de paciência e descubra o significado desse ouvir sem uma base de conhecimento. Você não precisa do conhecimento aqui.
A Verdade não se trata de algo que você possa cultivar, como uma planta que você tem no jardim. A Verdade não é algo assim, não é cultivável. Em outras palavras, não existem degraus ou escalas para se alcançar Isso, não é Algo que se adquire passo a passo. Então, Isso soa completamente estranho a tudo que a mente conhece, até porque não se trata de um conhecimento da mente.
Geralmente, você vive na desatenção, e Satsang é um convite para a Vida Consciente, Inteligente, para a Liberdade de toda a confusão que a mente conhece. Você sabe que tudo que a mente conhece é a experiência da confusão. Na mente, a vida é confusão, você está em confusão, que é não clareza, não silêncio, não paz.
Os pensamentos produzem confusão. Dentro de você, as imagens, as suas crenças, valores, motivos e razões estão produzindo confusão. Ver o mundo, ver a si mesmo e a vida através da ótica do pensamento é pura confusão. Então, isso se tornou o estado comum de vida da “pessoa”, que está em confusão de toda ordem − psicológica, financeira, emocional, familiar, política, social, e por aí vai. Confusão é a maneira de se viver quando não há Inteligência. Quando não há Liberdade, o que você chama de “sua vida” está em desordem, em diversos aspectos e áreas, produzindo cada dia mais sofrimento, conflito e, naturalmente, mais desordem.
Já a Inteligência é o Florescer da Consciência, que é quando você sai do circuito da mente, que está em desordem, confusa, em conflito, no medo. Consciência é a Fonte de toda manifestação! Há um imenso e extraordinário poder Nela! Ela é a Fonte de tudo, é inexplicável e extraordinária Inteligência!
Você não pode desfrutar dessa Inteligência se está vivendo dentro da limitação da mente. Os cientistas dizem que o cérebro tem um grande potencial, que boa parte dele não vem sendo utilizada. Não sei exatamente o que eles querem dizer com isso, mas sei o que estou dizendo para você aqui: há um grande potencial de Inteligência nessa Consciência, e isso está além do próprio cérebro, dessa capacidade cerebral.
Despertar, Iluminação ou Realização de Deus é o florescer dessa Consciência, que é essa suprema e poderosa Inteligência. Você não pode aprender Isso com seus pais, com a sociedade ou seguindo os políticos, pois não existe “inteligência política”. Ciência política não é inteligente. Política é ausência de Inteligência, pois é a mente fazendo acordos. Quando há Inteligência, não existem acordos, mas sim uma clara Visão − “o que é” e “o que não é”. É simples assim.
Portanto, você não pode aprender Isso na política, com seus pais, parentes ou sociedade. Se você ama esse movimento da cultura, da sociedade, da política, se ama militar nisso, opinar, analisar, estudar acordos, ou seja, se ama a mente e o movimento dela, tudo que você tem é limitação. Você não pode conhecer a Realidade estando preso na ilusão; não pode descobrir a Verdade Divina estando preso a esses padrões de mediocridade.
Nesse espaço, chamado Satsang − o encontro com a Verdade −, é possível a descoberta dessa clara Visão da Vida, quando tudo o que a mente constrói (toda essa cultura, essa visão humanística, social, política, religiosa, filosófica, etc.) não tem mais importância. Quando descobre sua Natureza Real, sua Natureza Divina, você se vê em seu Ser, fora desse “jogo da mente”, além dessa história imaginária, desse conceito imaginário de ser “alguém” no mundo, vivendo essa chamada “história humana”, então toda a confusão, desordem e sofrimento terminam.
Satsang significa estar vulnerável a esse Florescer, a essa Inteligência. É isso que tenho chamado de Meditação. Meditação não é reflexão, nem é um silêncio imposto por uma técnica ou um método. Não é dessa técnica de meditação, que tem princípio e fim, que estou falando. Estou falando da ausência da mente e de todo movimento que ela possa fazer, incluindo-se o movimento para silenciar-se, aquietar-se, acalmar-se.
A Meditação pode revelar Isso, e o “fim do jogo” está Nisso. Quando falo “fim do jogo”, não estou dizendo que ele termina, mas que Você está além dele. Portanto, o “jogo” continua, mas agora, como está além dele, Você desfruta dele também, sem mais se confundir com ele. Na realidade, quando se vê em sua Natureza Essencial, Você é o próprio “jogo”, não está mais capturado nele.
É como se você olhasse um tabuleiro de xadrez, no qual você não é mais o peão, não é mais o rei, não é mais uma peça desse jogo. Você é o próprio jogo, mas está além dele. Em Satsang, quando nos aprofundamos, quando mergulhamos Nisso, conhecendo essa não identificação com o “jogo”, com o “eu”, com esse psicológico senso de ser “alguém”, fica claro que esse “alguém” é meramente uma fantasia, uma crença, uma aparição, apenas uma imagem.
O que é Iluminação, então? É conhecer o “jogo”, estar além dele e ser ele próprio. Em outras palavras, é descansar ou desfrutar da Vida como Ela é, sem luta, conflito, resistência, confusão e desordem. Quanto vale isso? Se você se envolver profundamente Nisso, descobrirá o preço, que será insignificante diante do valor Disso. No entanto, você não pode saber qual o valor Disso sem primeiro se aproximar e olhar de perto o que Isso representa.
Você continua identificado com essas histórias, com a história do personagem que acredita ser, com um nome, enfim, com essa presunção de ser “alguém”, uma “entidade”. Você vê o corpo no espelho e diz “eu”, mas é apenas um corpo. Quando alguém sofre um acidente e vê um dos seus membros amputado, como um dedo, uma mão ou uma parte do braço, ele nunca mais vai dizer que aquele membro é seu. Muito menos, o acidentado vai dizer: “Eu sou essa mão”, “Eu sou esse braço” ou “Eu sou esse dedo”.
Então, essa ideia de você estar dentro do corpo é completamente ilusória, pois Você é Aquilo que vê o corpo e esses objetos que estão na sua frente. Essa mão e esse corpo não são Você, assim como essa cadeira, na qual esse corpo está sentado. Tudo isso é somente uma aparição! Quando está acordado, você vê tudo isso, mas, em sono profundo, não sabe nada desse corpo nem desse mundo.
No entanto, esse tipo de encontro não faz muito sentido para aqueles que não estão prontos, ainda, para esse momento. Aqui, qualquer tipo de avaliação, julgamento ou comparação soa muito estranho, pois não se trata de um assunto para se ouvir com um fundo de conhecimento. Esse conhecimento é algo que apenas distorce aquilo que está sendo colocado.
Outra coisa importante é que aqui o nosso interesse não está nas palavras, em ouvir e conhecer palavras, porque a Verdade não se revela através delas, mas sim pela vivência direta. Você vive Isso quando sente diretamente o que está sendo colocado aqui; não se trata de um entendimento verbal, analítico, filosófico, intelectual. Então, tenha um pouco de paciência e descubra o significado desse ouvir sem uma base de conhecimento. Você não precisa do conhecimento aqui.
A Verdade não se trata de algo que você possa cultivar, como uma planta que você tem no jardim. A Verdade não é algo assim, não é cultivável. Em outras palavras, não existem degraus ou escalas para se alcançar Isso, não é Algo que se adquire passo a passo. Então, Isso soa completamente estranho a tudo que a mente conhece, até porque não se trata de um conhecimento da mente.
Geralmente, você vive na desatenção, e Satsang é um convite para a Vida Consciente, Inteligente, para a Liberdade de toda a confusão que a mente conhece. Você sabe que tudo que a mente conhece é a experiência da confusão. Na mente, a vida é confusão, você está em confusão, que é não clareza, não silêncio, não paz.
Os pensamentos produzem confusão. Dentro de você, as imagens, as suas crenças, valores, motivos e razões estão produzindo confusão. Ver o mundo, ver a si mesmo e a vida através da ótica do pensamento é pura confusão. Então, isso se tornou o estado comum de vida da “pessoa”, que está em confusão de toda ordem − psicológica, financeira, emocional, familiar, política, social, e por aí vai. Confusão é a maneira de se viver quando não há Inteligência. Quando não há Liberdade, o que você chama de “sua vida” está em desordem, em diversos aspectos e áreas, produzindo cada dia mais sofrimento, conflito e, naturalmente, mais desordem.
Já a Inteligência é o Florescer da Consciência, que é quando você sai do circuito da mente, que está em desordem, confusa, em conflito, no medo. Consciência é a Fonte de toda manifestação! Há um imenso e extraordinário poder Nela! Ela é a Fonte de tudo, é inexplicável e extraordinária Inteligência!
Você não pode desfrutar dessa Inteligência se está vivendo dentro da limitação da mente. Os cientistas dizem que o cérebro tem um grande potencial, que boa parte dele não vem sendo utilizada. Não sei exatamente o que eles querem dizer com isso, mas sei o que estou dizendo para você aqui: há um grande potencial de Inteligência nessa Consciência, e isso está além do próprio cérebro, dessa capacidade cerebral.
Despertar, Iluminação ou Realização de Deus é o florescer dessa Consciência, que é essa suprema e poderosa Inteligência. Você não pode aprender Isso com seus pais, com a sociedade ou seguindo os políticos, pois não existe “inteligência política”. Ciência política não é inteligente. Política é ausência de Inteligência, pois é a mente fazendo acordos. Quando há Inteligência, não existem acordos, mas sim uma clara Visão − “o que é” e “o que não é”. É simples assim.
Portanto, você não pode aprender Isso na política, com seus pais, parentes ou sociedade. Se você ama esse movimento da cultura, da sociedade, da política, se ama militar nisso, opinar, analisar, estudar acordos, ou seja, se ama a mente e o movimento dela, tudo que você tem é limitação. Você não pode conhecer a Realidade estando preso na ilusão; não pode descobrir a Verdade Divina estando preso a esses padrões de mediocridade.
Nesse espaço, chamado Satsang − o encontro com a Verdade −, é possível a descoberta dessa clara Visão da Vida, quando tudo o que a mente constrói (toda essa cultura, essa visão humanística, social, política, religiosa, filosófica, etc.) não tem mais importância. Quando descobre sua Natureza Real, sua Natureza Divina, você se vê em seu Ser, fora desse “jogo da mente”, além dessa história imaginária, desse conceito imaginário de ser “alguém” no mundo, vivendo essa chamada “história humana”, então toda a confusão, desordem e sofrimento terminam.
Satsang significa estar vulnerável a esse Florescer, a essa Inteligência. É isso que tenho chamado de Meditação. Meditação não é reflexão, nem é um silêncio imposto por uma técnica ou um método. Não é dessa técnica de meditação, que tem princípio e fim, que estou falando. Estou falando da ausência da mente e de todo movimento que ela possa fazer, incluindo-se o movimento para silenciar-se, aquietar-se, acalmar-se.
A Meditação pode revelar Isso, e o “fim do jogo” está Nisso. Quando falo “fim do jogo”, não estou dizendo que ele termina, mas que Você está além dele. Portanto, o “jogo” continua, mas agora, como está além dele, Você desfruta dele também, sem mais se confundir com ele. Na realidade, quando se vê em sua Natureza Essencial, Você é o próprio “jogo”, não está mais capturado nele.
É como se você olhasse um tabuleiro de xadrez, no qual você não é mais o peão, não é mais o rei, não é mais uma peça desse jogo. Você é o próprio jogo, mas está além dele. Em Satsang, quando nos aprofundamos, quando mergulhamos Nisso, conhecendo essa não identificação com o “jogo”, com o “eu”, com esse psicológico senso de ser “alguém”, fica claro que esse “alguém” é meramente uma fantasia, uma crença, uma aparição, apenas uma imagem.
O que é Iluminação, então? É conhecer o “jogo”, estar além dele e ser ele próprio. Em outras palavras, é descansar ou desfrutar da Vida como Ela é, sem luta, conflito, resistência, confusão e desordem. Quanto vale isso? Se você se envolver profundamente Nisso, descobrirá o preço, que será insignificante diante do valor Disso. No entanto, você não pode saber qual o valor Disso sem primeiro se aproximar e olhar de perto o que Isso representa.
Você continua identificado com essas histórias, com a história do personagem que acredita ser, com um nome, enfim, com essa presunção de ser “alguém”, uma “entidade”. Você vê o corpo no espelho e diz “eu”, mas é apenas um corpo. Quando alguém sofre um acidente e vê um dos seus membros amputado, como um dedo, uma mão ou uma parte do braço, ele nunca mais vai dizer que aquele membro é seu. Muito menos, o acidentado vai dizer: “Eu sou essa mão”, “Eu sou esse braço” ou “Eu sou esse dedo”.
Então, essa ideia de você estar dentro do corpo é completamente ilusória, pois Você é Aquilo que vê o corpo e esses objetos que estão na sua frente. Essa mão e esse corpo não são Você, assim como essa cadeira, na qual esse corpo está sentado. Tudo isso é somente uma aparição! Quando está acordado, você vê tudo isso, mas, em sono profundo, não sabe nada desse corpo nem desse mundo.
* Transcrito a partir de uma fala em um encontro online, na noite do dia 10 de Junho de 2020 – Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
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