Este é um momento de Entrega, de Autoinvestigação, de Meditação, de encontro com a Verdade Divina, com a Verdade que trazemos. Todo o seu anseio é pela Liberdade. Não importa a forma, mas todos procuram a Liberdade, a Felicidade.
A vida, nessa falsa identidade, é dramática, aborrecida e conflituosa. Quando o ser humano começa a reconhecer isso, começa a perceber como é estúpido viver na mente, então ele se volta para a busca de si mesmo e, nesse momento, por uma ação da Graça, é conduzido dentro de uma nova direção. Essa procura pelo fim dessa vida dramática, confusa, desorientada e conflituosa é a busca real, o grande objetivo.
Todo esse processo tem início quando se percebe como é estúpido continuar vivendo no antigo modelo da mente, com todo drama que o pensamento produz. Quando esse reconhecimento começa a acontecer, ocorre um chamado para a Compreensão, para o Despertar. Isso é algo que tem sido chamado, na história da humanidade, como “Liberação”, “Reino dos Céus”, “Nirvana”, “União com Deus”. É, na realidade, um reconhecimento de sua Natureza Divina, de sua Natureza Essencial, algo que se revela no Silêncio, no Silêncio da Meditação, quando acontece um completo esvaziamento do sentido do “eu”. Quando o sentido do “eu” desaparece, com ele desaparece todo o drama, toda a confusão.
Normalmente, o homem não percebe o que se passa com ele mesmo. Ele apenas vive o drama da separação, mas não percebe o peso disso, porque vem vivendo assim há muito tempo, é algo que é muito comum para ele. Ele não percebe qual é a sua real condição, como é miserável viver assim, porque está sempre distraído com novos preenchimentos externos.
Esses preenchimentos externos causam uma distração acerca da própria miséria que ele carrega, dessa condição, desse drama, e, assim, ele vai “levando” a vida – uma vida tediosa, conflituosa, aborrecida, com pequenos momentos de prazer e preenchimento, puramente egoicos, e uma enorme quantidade de momentos de ansiedade, de conflito, de medo e de diversas formas de sofrimento, os quais já está até acostumado a viver.
Então, ele não se torna consciente dessa condição, desse sentido de separação, do peso que é viver assim. Na verdade, ele até desfruta dessa condição miserável de vida, que é só o que ele conhece. Completa inconsciência! Ele não consegue observar essa condição, porque a mente está sempre ocupada com a realização de novos desejos, sempre buscando, sem parar, mais realização egoica, pessoal, para preencher esse sentido de personalidade, para completar esse sentido de separação.
Assim, o que nós vemos é que esse constante desejo, com suas diversas formas de manifestação, está baseado no próprio sentido de separação tentando curar o sentido de separação. O que eu estou dizendo é que a vida do desejo está sempre baseada no conflito da separação. A separação já aconteceu (essa é a condição do homem comum), então o desejo vem para tentar curar esse sentido de inadequação, de conflito, que surge como consequência. Contudo, não é possível ter sucesso aí. O desejo é parte do conflito, portanto, ele não pode curar o conflito. O desejo é parte do sofrimento. Ele não está fora do sofrimento como um antídoto, como uma cura, um remédio. Na realidade, ele é o próprio veneno, está circulando como tal.
Então, não há sucesso final por meio do desejo. Mesmo as chamadas “realizações espirituais” são apenas novos desejos sendo realizados, algo completamente inútil. O que as pessoas experimentam em alguns trabalhos terapêuticos ou espirituais é apenas uma temporária sensação de liberação de um determinado tipo de dor, conflito, sofrimento. Mas, no fundo, não há como escapar radicalmente desse drama, desse dilema, porque o sentido de separação, o sentido do “eu”, continua presente. O ego é a doença! Uma doença para a qual não há tratamento. O problema com a busca é que ela sempre produzirá mais busca, seja por objetos materiais ou espirituais, grosseiros ou sutis, e, por detrás de tudo isso, está esse falso “eu”, essa falsa entidade.
Você não é um “pedaço” divino, um “pedaço” de Deus sentado dentro do corpo. Não existe tal entidade aí dentro do corpo; essa aparente entidade não é real. Há somente essa Presença, essa Consciência. Essa aparente entidade está dentro da Consciência, como uma aparição imaginária, e a mente está produzindo essa aparição. Tudo que existe é Consciência! Essa é a simples e direta Compreensão da Verdade. A Liberação da ilusão é o fim do drama, o fim do conflito, o fim do sofrimento, dessa imaginação de uma entidade na Consciência.
O homem comum está inconsciente de tudo isso. Todo o seu relacionamento é com a imaginação de ser “alguém”, e isso é medo. Já aquele que está em sua Natureza Essencial, vivendo a Verdade sobre si mesmo, carrega uma Radical Compreensão. Ele está vivendo no Coração... O Coração é a Consciência, a Presença, a Realidade!
Você precisa deixar tudo ir embora para poder ser O que é! Isso é o que eu acabei de chamar de “Radical Compreensão”. Nela, sua vida é pura Inteligência! Então, esse Poder flui sem obstruções, sem obstáculos, porque não há desejos, não há medo.
Eu não estou aqui para entreter você, não sou um palestrante, um orador, um professor. Estou aqui apenas para investigar com você a confusão que é viver com todo esse drama, ou como é dramático viver em toda essa confusão.
A vida, nessa falsa identidade, é dramática, aborrecida e conflituosa. Quando o ser humano começa a reconhecer isso, começa a perceber como é estúpido viver na mente, então ele se volta para a busca de si mesmo e, nesse momento, por uma ação da Graça, é conduzido dentro de uma nova direção. Essa procura pelo fim dessa vida dramática, confusa, desorientada e conflituosa é a busca real, o grande objetivo.
Todo esse processo tem início quando se percebe como é estúpido continuar vivendo no antigo modelo da mente, com todo drama que o pensamento produz. Quando esse reconhecimento começa a acontecer, ocorre um chamado para a Compreensão, para o Despertar. Isso é algo que tem sido chamado, na história da humanidade, como “Liberação”, “Reino dos Céus”, “Nirvana”, “União com Deus”. É, na realidade, um reconhecimento de sua Natureza Divina, de sua Natureza Essencial, algo que se revela no Silêncio, no Silêncio da Meditação, quando acontece um completo esvaziamento do sentido do “eu”. Quando o sentido do “eu” desaparece, com ele desaparece todo o drama, toda a confusão.
Normalmente, o homem não percebe o que se passa com ele mesmo. Ele apenas vive o drama da separação, mas não percebe o peso disso, porque vem vivendo assim há muito tempo, é algo que é muito comum para ele. Ele não percebe qual é a sua real condição, como é miserável viver assim, porque está sempre distraído com novos preenchimentos externos.
Esses preenchimentos externos causam uma distração acerca da própria miséria que ele carrega, dessa condição, desse drama, e, assim, ele vai “levando” a vida – uma vida tediosa, conflituosa, aborrecida, com pequenos momentos de prazer e preenchimento, puramente egoicos, e uma enorme quantidade de momentos de ansiedade, de conflito, de medo e de diversas formas de sofrimento, os quais já está até acostumado a viver.
Então, ele não se torna consciente dessa condição, desse sentido de separação, do peso que é viver assim. Na verdade, ele até desfruta dessa condição miserável de vida, que é só o que ele conhece. Completa inconsciência! Ele não consegue observar essa condição, porque a mente está sempre ocupada com a realização de novos desejos, sempre buscando, sem parar, mais realização egoica, pessoal, para preencher esse sentido de personalidade, para completar esse sentido de separação.
Assim, o que nós vemos é que esse constante desejo, com suas diversas formas de manifestação, está baseado no próprio sentido de separação tentando curar o sentido de separação. O que eu estou dizendo é que a vida do desejo está sempre baseada no conflito da separação. A separação já aconteceu (essa é a condição do homem comum), então o desejo vem para tentar curar esse sentido de inadequação, de conflito, que surge como consequência. Contudo, não é possível ter sucesso aí. O desejo é parte do conflito, portanto, ele não pode curar o conflito. O desejo é parte do sofrimento. Ele não está fora do sofrimento como um antídoto, como uma cura, um remédio. Na realidade, ele é o próprio veneno, está circulando como tal.
Então, não há sucesso final por meio do desejo. Mesmo as chamadas “realizações espirituais” são apenas novos desejos sendo realizados, algo completamente inútil. O que as pessoas experimentam em alguns trabalhos terapêuticos ou espirituais é apenas uma temporária sensação de liberação de um determinado tipo de dor, conflito, sofrimento. Mas, no fundo, não há como escapar radicalmente desse drama, desse dilema, porque o sentido de separação, o sentido do “eu”, continua presente. O ego é a doença! Uma doença para a qual não há tratamento. O problema com a busca é que ela sempre produzirá mais busca, seja por objetos materiais ou espirituais, grosseiros ou sutis, e, por detrás de tudo isso, está esse falso “eu”, essa falsa entidade.
Você não é um “pedaço” divino, um “pedaço” de Deus sentado dentro do corpo. Não existe tal entidade aí dentro do corpo; essa aparente entidade não é real. Há somente essa Presença, essa Consciência. Essa aparente entidade está dentro da Consciência, como uma aparição imaginária, e a mente está produzindo essa aparição. Tudo que existe é Consciência! Essa é a simples e direta Compreensão da Verdade. A Liberação da ilusão é o fim do drama, o fim do conflito, o fim do sofrimento, dessa imaginação de uma entidade na Consciência.
O homem comum está inconsciente de tudo isso. Todo o seu relacionamento é com a imaginação de ser “alguém”, e isso é medo. Já aquele que está em sua Natureza Essencial, vivendo a Verdade sobre si mesmo, carrega uma Radical Compreensão. Ele está vivendo no Coração... O Coração é a Consciência, a Presença, a Realidade!
Você precisa deixar tudo ir embora para poder ser O que é! Isso é o que eu acabei de chamar de “Radical Compreensão”. Nela, sua vida é pura Inteligência! Então, esse Poder flui sem obstruções, sem obstáculos, porque não há desejos, não há medo.
Eu não estou aqui para entreter você, não sou um palestrante, um orador, um professor. Estou aqui apenas para investigar com você a confusão que é viver com todo esse drama, ou como é dramático viver em toda essa confusão.
* Transcrito a partir de uma fala em um encontro online, na noite do dia 05 de Junho de 2020 – Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
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