Há um Espaço, um pequeno intervalo entre dois pensamentos, do qual a maioria das pessoas não percebe a importância. Esse é o Espaço da Consciência Divina, de nossa Natureza Real, mas não crescemos Nele. Isso porque somos condicionados, desde pequenos, a vivermos identificados com os pensamentos, os quais têm produzido a sensação ilusória de que nós somos eles. É muito comum acreditarmos que somos os pensamentos, que estamos pensando, que somos os autores deles, que somos esse “eu”.
O pensamento tem esse grande poder de assumir uma identidade chamada “eu”, e nós vivemos assim durante toda a nossa vida. Esse “eu” surge nos primeiros anos de vida, com o ilusório sentimento de separação – “eu e o não eu”, “eu e o outro”, “eu e o mundo”, “eu e Deus” – e, assim, ficamos alienados de Deus, por estarmos inconscientes de nós mesmos.
Então, começamos a “dormir” nos primeiros anos de nossas vidas e esse “sono” vai ficando cada vez mais profundo, pois todos à nossa volta também estão nesse mesmo “sono”, têm os mesmos sentimentos, pensamentos, emoções e respostas às situações. Somos criados em uma sociedade inconsciente, adormecida. Acreditamos ser o corpo, os sentimentos, as emoções e os pensamentos, temos uma profunda convicção de que há um “eu” que é o autor de tudo isso, o que tem nos dado essa sensação separatista e, com ela, o desejo de permanecer como essa entidade e protegê-la.
Mas, realmente, quem sou eu? Existe, de fato, esse “eu”, essa entidade chamada “eu”, esse “eu” que se identifica com o corpo, os pensamentos, as emoções e os sentimentos? O que estamos dizendo é que, na verdade, há Algo em nós que não é esse “eu”, que é muito maior que “ele”! No entanto, Isso também não é o autor dos pensamentos, sentimentos, emoções, etc. Pode parecer um pouco estranho e confuso a princípio, mas precisamos investigar isso.
Tudo isso são coisas em Mim, que podem ser vistas por Mim, mas quem é esse “Mim”? Sou capaz de ver este corpo, portanto este corpo não sou Eu. Sou capaz de ver estes sentimentos, portanto estes sentimentos não sou Eu. Sou capaz de ver estes pensamentos em minha cabeça, portanto estes pensamentos não sou Eu. É o mesmo com as emoções: posso vê-las acontecendo a Mim. O corpo está mudando, mas continuo vendo essas mudanças acontecendo, portanto não sou o corpo, os sentimentos, as emoções e os pensamentos. Tudo isso está o tempo todo mudando! A pergunta se mantém: se posso ver isso acontecendo em Mim, o que é esse “Mim” ou esse “Eu” que vê isso?
Sim, temos um Ser ou, melhor dizendo, há um Ser que não é pessoal, que não podemos chamar de “meu eu” ou “eu dele”, “eu do outro”. Isso não existe! O que realmente existe não é individual, pessoal. Toda a nossa dificuldade é que fazemos uso do intelecto nesses assuntos, e o intelecto divide, separa e analisa. Não podemos alcançar isso pelo intelecto!
Não existe nenhuma separação ou divisão na Consciência, nenhum “eu”, portanto. O nosso Verdadeiro Eu, que não é meu, seu ou do outro, é a Consciência Divina, a Consciência de Deus, esse Espaço em nós que está além da mente. Estar Desperto, Acordado, é viver Livre, nessa Consciência Divina, nessa Consciência de Deus!
O pensamento tem esse grande poder de assumir uma identidade chamada “eu”, e nós vivemos assim durante toda a nossa vida. Esse “eu” surge nos primeiros anos de vida, com o ilusório sentimento de separação – “eu e o não eu”, “eu e o outro”, “eu e o mundo”, “eu e Deus” – e, assim, ficamos alienados de Deus, por estarmos inconscientes de nós mesmos.
Então, começamos a “dormir” nos primeiros anos de nossas vidas e esse “sono” vai ficando cada vez mais profundo, pois todos à nossa volta também estão nesse mesmo “sono”, têm os mesmos sentimentos, pensamentos, emoções e respostas às situações. Somos criados em uma sociedade inconsciente, adormecida. Acreditamos ser o corpo, os sentimentos, as emoções e os pensamentos, temos uma profunda convicção de que há um “eu” que é o autor de tudo isso, o que tem nos dado essa sensação separatista e, com ela, o desejo de permanecer como essa entidade e protegê-la.
Mas, realmente, quem sou eu? Existe, de fato, esse “eu”, essa entidade chamada “eu”, esse “eu” que se identifica com o corpo, os pensamentos, as emoções e os sentimentos? O que estamos dizendo é que, na verdade, há Algo em nós que não é esse “eu”, que é muito maior que “ele”! No entanto, Isso também não é o autor dos pensamentos, sentimentos, emoções, etc. Pode parecer um pouco estranho e confuso a princípio, mas precisamos investigar isso.
Tudo isso são coisas em Mim, que podem ser vistas por Mim, mas quem é esse “Mim”? Sou capaz de ver este corpo, portanto este corpo não sou Eu. Sou capaz de ver estes sentimentos, portanto estes sentimentos não sou Eu. Sou capaz de ver estes pensamentos em minha cabeça, portanto estes pensamentos não sou Eu. É o mesmo com as emoções: posso vê-las acontecendo a Mim. O corpo está mudando, mas continuo vendo essas mudanças acontecendo, portanto não sou o corpo, os sentimentos, as emoções e os pensamentos. Tudo isso está o tempo todo mudando! A pergunta se mantém: se posso ver isso acontecendo em Mim, o que é esse “Mim” ou esse “Eu” que vê isso?
Sim, temos um Ser ou, melhor dizendo, há um Ser que não é pessoal, que não podemos chamar de “meu eu” ou “eu dele”, “eu do outro”. Isso não existe! O que realmente existe não é individual, pessoal. Toda a nossa dificuldade é que fazemos uso do intelecto nesses assuntos, e o intelecto divide, separa e analisa. Não podemos alcançar isso pelo intelecto!
Não existe nenhuma separação ou divisão na Consciência, nenhum “eu”, portanto. O nosso Verdadeiro Eu, que não é meu, seu ou do outro, é a Consciência Divina, a Consciência de Deus, esse Espaço em nós que está além da mente. Estar Desperto, Acordado, é viver Livre, nessa Consciência Divina, nessa Consciência de Deus!
*Este texto, escrito pelo Mestre Marcos Gualberto, compartilhando a visão do Sábio sobre a vida, foi veiculado pela primeira vez em 16 de outubro de 2010. Trata-se da décima quarta publicação deste blog, fazendo parte do acervo relativo aos primeiros anos deste trabalho, cujos textos, após terem sido mantidos offline nos últimos anos, serão republicados em série, de forma comemorativa pelos dez anos de criação deste blog, este que foi o primeiro canal da internet através do qual este trabalho tornou-se público. Para mais informações, acesse o nosso site clicando aqui.
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