O pensamento cria a ilusão de que ele está resolvendo, fazendo, aceitando ou rejeitando. O pensamento, em si, é só um fenômeno existencial, uma aparição como qualquer outra. Porém, ele se separa como aquele que direciona, que tem escolha, que tem vontade, que faz, que pode ou que não pode. Então, o pensamento se separa entre sujeito e objeto. O objeto é o que ele faz, o que ele conquista, o que ele realiza, o que ele pode e o que ele não pode. O sujeito é a ilusão de uma entidade nessa experiência. Esse movimento é completamente falso! Ele começa e se perpetua na ilusão, não tem fim. Isso é resistência!
A minha proposta é o Estado livre do ego, a Vida com o pleno direito de Ser, sem essa vaidade, presunção e arrogância da mente, que é resistência. Você entrega essa resistência quando entrega seu ego. Não há ego sem resistência e não há resistência sem ego. O que a gente chama de “ego” é só uma suposta entidade, brigando ou resistindo à Vida como Ela se mostra, como Ela é. Então, o final dessa resistência é o final da ilusão dessa entidade; quando acontece o fim da resistência, acontece o fim para essa entidade.
Vocês dizem: “Eu lanço minha resistência aos seus pés!”, mas não perguntam: “O que é isso?”, “Onde estão os seus pés?”, “O que é essa resistência?”, “Onde estão os pés do Senhor, da Verdade, do Real Guru?”. Os pés são a Vida! É nela que você lança ou se desfaz dessa resistência!
A outra pergunta é: “O que é se desfazer dessa resistência?”, “O que é lançar essa resistência?”. Acolhimento! Deixe de fazer escolhas! Assim, você deixará o seu futuro, se livrará do seu passado e não haverá “você” mais! Essa é a forma legítima de acolher. Então, lançar-se é se desfazer de si próprio na Vida; é a resistência lançada aos pés da Vida. Isso significa desistir de ser “alguém”. Significa assumir o risco de perder o que acredita possuir, o que acredita segurar, o que acredita sustentar, o que acreditar controlar, o que acredita poder fazer ou não poder fazer…
Todos querem ser “alguém”. Vocês não percebem quanto medo existe nisso, como é pesado estar no controle, o quanto é pesado resistir e sustentar esse “ser alguém”. Eu já falei isso outras vezes para vocês: estar nessa lembrança de Si é não se ocupar mais com pensamentos. Reparem que isso não requer nenhum esforço! Mas vocês conseguem fazer o mais difícil, o mais trabalhoso, o mais estressante, que produz mais miséria – aliás, é a única coisa que produz miséria – que é pensar, se envolver com o autoesquecimento. Agora você sabe: a lembrança de Si não é possível quando o pensamento está, porque esse é exatamente o esquecimento de Si mesmo.
Quando querem resolver uma situação, vocês pensam. Não é assim? Vocês dizem para mim que têm um assunto prático para resolver, aí precisam pensar. Mas o que eu descobri, ao longo desse contato com o meu Mestre, é que é exatamente o oposto! Eu descobri que, quando eu dispenso o pensamento, algo se move, mas não sou eu e, portanto, não é fruto da resistência, não é fruto do controle, não é fruto do desejo de que seja do “meu jeito”. Tudo isso precisa ser visto!
Quando você não se move mais, a Vida se move! Agora há pouco, eu disse para vocês o que são os pés do Senhor. E o que foi que eu disse? Que a Vida é “os pés do Senhor”! A Vida é “os pés do Sadguru”, “os pés da Consciência!”. Ela tem todo o poder! Então, é natural que quando você não se envolve mais, Ela pode fazer! Aliás, Ela nunca deixa de fazer, mas agora você pode enxergá-La fazendo, porque seu ego não está mais envolvido nisso, seu controle, sua exigência, seu desejo, sua vaidade, sua arrogância não estão aí mais... seu ego não está aí mais.
Percebem a dificuldade? Por toda uma vida – aliás, por muitas vidas – tudo o que você conhece é o controle! Em outras palavras, tudo o que você conhece é medo, completa ausência de confiança na Vida, nos “pés do Senhor”! Para você, no ego, tudo tem que ser do seu jeito.
Meu mestre me mostrou que eu não tinha mais vida fora de sua Graça! Quando você se depara com Cristo, que é seu Guru, seu Mestre, você descobre que não tem mais vida fora de sua Graça! Ele é a Verdade, Ele é o Sábio, Ele é a Vida! Então, você se desencarrega, você se desfaz dos seus fardos! Isso é típico do devoto! Ele não tem muita dificuldade.
A diferença do filósofo para o devoto é que o primeiro precisa pensar para ser sábio, enquanto o segundo basta sentir. O devoto diz “eu não sei, mas eu sinto”; o filósofo diz “deixe-me pensar sobre isso, deixe-me ver as vertentes possíveis, dê-me algum tempo para analisar.” O devoto diz “se der errado, está certo, porque assim quis o meu Senhor, e Ele sabe!”; o filósofo diz “eu preciso ponderar”. O devoto deixa a sua resistência, não porque visa um resultado positivo no final, mas porque é preguiçoso para confiar em algum resultado positivo no final.
Assim, enquanto o devoto se lança, o filósofo fica conferindo seu equipamento de segurança.
A minha proposta é o Estado livre do ego, a Vida com o pleno direito de Ser, sem essa vaidade, presunção e arrogância da mente, que é resistência. Você entrega essa resistência quando entrega seu ego. Não há ego sem resistência e não há resistência sem ego. O que a gente chama de “ego” é só uma suposta entidade, brigando ou resistindo à Vida como Ela se mostra, como Ela é. Então, o final dessa resistência é o final da ilusão dessa entidade; quando acontece o fim da resistência, acontece o fim para essa entidade.
Vocês dizem: “Eu lanço minha resistência aos seus pés!”, mas não perguntam: “O que é isso?”, “Onde estão os seus pés?”, “O que é essa resistência?”, “Onde estão os pés do Senhor, da Verdade, do Real Guru?”. Os pés são a Vida! É nela que você lança ou se desfaz dessa resistência!
A outra pergunta é: “O que é se desfazer dessa resistência?”, “O que é lançar essa resistência?”. Acolhimento! Deixe de fazer escolhas! Assim, você deixará o seu futuro, se livrará do seu passado e não haverá “você” mais! Essa é a forma legítima de acolher. Então, lançar-se é se desfazer de si próprio na Vida; é a resistência lançada aos pés da Vida. Isso significa desistir de ser “alguém”. Significa assumir o risco de perder o que acredita possuir, o que acredita segurar, o que acredita sustentar, o que acreditar controlar, o que acredita poder fazer ou não poder fazer…
Todos querem ser “alguém”. Vocês não percebem quanto medo existe nisso, como é pesado estar no controle, o quanto é pesado resistir e sustentar esse “ser alguém”. Eu já falei isso outras vezes para vocês: estar nessa lembrança de Si é não se ocupar mais com pensamentos. Reparem que isso não requer nenhum esforço! Mas vocês conseguem fazer o mais difícil, o mais trabalhoso, o mais estressante, que produz mais miséria – aliás, é a única coisa que produz miséria – que é pensar, se envolver com o autoesquecimento. Agora você sabe: a lembrança de Si não é possível quando o pensamento está, porque esse é exatamente o esquecimento de Si mesmo.
Quando querem resolver uma situação, vocês pensam. Não é assim? Vocês dizem para mim que têm um assunto prático para resolver, aí precisam pensar. Mas o que eu descobri, ao longo desse contato com o meu Mestre, é que é exatamente o oposto! Eu descobri que, quando eu dispenso o pensamento, algo se move, mas não sou eu e, portanto, não é fruto da resistência, não é fruto do controle, não é fruto do desejo de que seja do “meu jeito”. Tudo isso precisa ser visto!
Quando você não se move mais, a Vida se move! Agora há pouco, eu disse para vocês o que são os pés do Senhor. E o que foi que eu disse? Que a Vida é “os pés do Senhor”! A Vida é “os pés do Sadguru”, “os pés da Consciência!”. Ela tem todo o poder! Então, é natural que quando você não se envolve mais, Ela pode fazer! Aliás, Ela nunca deixa de fazer, mas agora você pode enxergá-La fazendo, porque seu ego não está mais envolvido nisso, seu controle, sua exigência, seu desejo, sua vaidade, sua arrogância não estão aí mais... seu ego não está aí mais.
Percebem a dificuldade? Por toda uma vida – aliás, por muitas vidas – tudo o que você conhece é o controle! Em outras palavras, tudo o que você conhece é medo, completa ausência de confiança na Vida, nos “pés do Senhor”! Para você, no ego, tudo tem que ser do seu jeito.
Meu mestre me mostrou que eu não tinha mais vida fora de sua Graça! Quando você se depara com Cristo, que é seu Guru, seu Mestre, você descobre que não tem mais vida fora de sua Graça! Ele é a Verdade, Ele é o Sábio, Ele é a Vida! Então, você se desencarrega, você se desfaz dos seus fardos! Isso é típico do devoto! Ele não tem muita dificuldade.
A diferença do filósofo para o devoto é que o primeiro precisa pensar para ser sábio, enquanto o segundo basta sentir. O devoto diz “eu não sei, mas eu sinto”; o filósofo diz “deixe-me pensar sobre isso, deixe-me ver as vertentes possíveis, dê-me algum tempo para analisar.” O devoto diz “se der errado, está certo, porque assim quis o meu Senhor, e Ele sabe!”; o filósofo diz “eu preciso ponderar”. O devoto deixa a sua resistência, não porque visa um resultado positivo no final, mas porque é preguiçoso para confiar em algum resultado positivo no final.
Assim, enquanto o devoto se lança, o filósofo fica conferindo seu equipamento de segurança.
*Transcrição de uma fala em um intensivo on-line em 12 de Setembro de 2020 – Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
😍💐Mestre🙏🏻🙇♥️
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