A perfeita Compreensão acerca de nós mesmos nos mostra o modo verdadeiro de lidar com os desafios da vida, sem as decepções e frustrações que, de forma comum, temos experimentado. Fomos educados para uma vida de expectativa e ambição; essa tem sido a regra geral.
Ou estamos em um passado de ressentimentos, por situações que acreditamos que poderiam ter sido diferentes, ressentidos por relacionamentos que nos decepcionaram, ou estamos no futuro, na expectativa de que as situações que virão nos satisfarão de maneira plena, de que as pessoas irão nos apreciar, amar e compreender, ou seja, as situações e as pessoas serão melhores e, assim, a vida será mais fácil.
Este tem sido o nosso sonho: situações, realizações e relacionamentos novos e mais satisfatórios. Portanto, existe em nós uma tristeza por algo não ter dado certo e, também, a esperança de que um dia algo dará certo. Assim, estamos nessa busca de preenchimento interior em realizações, em conquistas e em relacionamentos. Não conseguimos parar com esse comportamento.
Nós não nos fazemos perguntas, como: por que agimos assim? Nós nos tornaríamos pessimistas, negativistas e fugitivos da vida se deixássemos essa estrada comum? Essa é a única forma de vivermos neste mundo? Por que temos que acreditar, como todos, que a felicidade está no mundo exterior e que podemos alcançá-la pela luta e pelo esforço, por sonharmos e trabalharmos duro?
Nós perguntamos às crianças o que elas querem ser quando crescerem. É assim o nosso condicionamento – já desde pequenos devemos ter um futuro psicológico dentro de nós, uma ideia mental de como tem de ser a nossa vida para que sejamos felizes. Algo também comum é projetarmos em nossos filhos os nossos próprios desejos de conquistas. Através deles, formulamos os nossos sonhos, porque precisamos ser, também, mais importantes que eles.
Portanto, a pergunta é: você precisa ser alguém diferente do que é, em sua Real Natureza, para ser feliz? O que estamos colocando aqui é que temos a possibilidade de saber quem realmente somos, e que, nessa descoberta, temos um novo modo de lidar com a vida e os seus desafios. O que estamos dizendo é que não há necessidade de nenhuma conquista ou preenchimento externo para sermos felizes, pois isso não é alguma coisa que está fora de nós. Tudo o que experimentamos exteriormente, por mais agradável e satisfatório que possa ser, tem um sinal gravado: o sinal da impermanência.
Portanto, quando uso a expressão “Felicidade”, estou falando de algo que não depende de nada, que não tem nenhuma relação com pessoas, situações e coisas, algo que não podemos ganhar ou perder, pois é o que já somos quando não nos afastamos do nosso Ser Real, quando temos verdadeira Consciência de quem somos.
Nesse claro percebimento da Verdade sobre nós mesmos, toda ambição desaparece e, também, o medo, permanecendo em seu lugar a natural e imperturbável Paz e uma Alegria sem motivo, que nasce da perfeita Compreensão.
Ou estamos em um passado de ressentimentos, por situações que acreditamos que poderiam ter sido diferentes, ressentidos por relacionamentos que nos decepcionaram, ou estamos no futuro, na expectativa de que as situações que virão nos satisfarão de maneira plena, de que as pessoas irão nos apreciar, amar e compreender, ou seja, as situações e as pessoas serão melhores e, assim, a vida será mais fácil.
Este tem sido o nosso sonho: situações, realizações e relacionamentos novos e mais satisfatórios. Portanto, existe em nós uma tristeza por algo não ter dado certo e, também, a esperança de que um dia algo dará certo. Assim, estamos nessa busca de preenchimento interior em realizações, em conquistas e em relacionamentos. Não conseguimos parar com esse comportamento.
Nós não nos fazemos perguntas, como: por que agimos assim? Nós nos tornaríamos pessimistas, negativistas e fugitivos da vida se deixássemos essa estrada comum? Essa é a única forma de vivermos neste mundo? Por que temos que acreditar, como todos, que a felicidade está no mundo exterior e que podemos alcançá-la pela luta e pelo esforço, por sonharmos e trabalharmos duro?
Nós perguntamos às crianças o que elas querem ser quando crescerem. É assim o nosso condicionamento – já desde pequenos devemos ter um futuro psicológico dentro de nós, uma ideia mental de como tem de ser a nossa vida para que sejamos felizes. Algo também comum é projetarmos em nossos filhos os nossos próprios desejos de conquistas. Através deles, formulamos os nossos sonhos, porque precisamos ser, também, mais importantes que eles.
Portanto, a pergunta é: você precisa ser alguém diferente do que é, em sua Real Natureza, para ser feliz? O que estamos colocando aqui é que temos a possibilidade de saber quem realmente somos, e que, nessa descoberta, temos um novo modo de lidar com a vida e os seus desafios. O que estamos dizendo é que não há necessidade de nenhuma conquista ou preenchimento externo para sermos felizes, pois isso não é alguma coisa que está fora de nós. Tudo o que experimentamos exteriormente, por mais agradável e satisfatório que possa ser, tem um sinal gravado: o sinal da impermanência.
Portanto, quando uso a expressão “Felicidade”, estou falando de algo que não depende de nada, que não tem nenhuma relação com pessoas, situações e coisas, algo que não podemos ganhar ou perder, pois é o que já somos quando não nos afastamos do nosso Ser Real, quando temos verdadeira Consciência de quem somos.
Nesse claro percebimento da Verdade sobre nós mesmos, toda ambição desaparece e, também, o medo, permanecendo em seu lugar a natural e imperturbável Paz e uma Alegria sem motivo, que nasce da perfeita Compreensão.
*Este texto, escrito pelo Mestre Marcos Gualberto, compartilhando a visão do Sábio sobre a vida, foi veiculado pela primeira vez em 18 de Outubro de 2010. Trata-se da décima quinta publicação deste blog, fazendo parte do acervo relativo aos primeiros anos deste trabalho, cujos textos, após terem sido mantidos offline nos últimos anos, serão republicados em série, de forma comemorativa pelos dez anos de criação deste blog, este que foi o primeiro canal da internet através do qual este trabalho tornou-se público. Para mais informações, acesse o nosso site clique aqui.
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