Você tem que tomar consciência da Verdade, ou seja, ir além de suas crenças e de toda imagem que você faz de si mesmo e do mundo, somente então poderá se tornar total e completamente Livre. Quando você ora a Deus e Ele está muito distante, é como se Ele não estivesse ouvindo você. Não é que Ele não o esteja ouvindo, é que você não consegue ouvi-Lo. Esse é o mundo onde você vive, e é por isso que você precisa transcendê-lo: para poder, de fato, ouvir a voz de Deus.
Então, quando a Presença do Guru chega na sua vida, é para lhe dar a Visão da Verdade sobre quem Você é e sobre o que o mundo, de fato, é. Deus é a Verdade do seu Ser, porém, você não tem acesso a Ele, até que descubra como acessá-Lo aí dentro. Assim, esse misterioso Poder assume a forma do Guru e lhe mostra como acessar Isso aí dentro. O Guru silencia a sua mente e inclina o seu coração para a Verdade. Esse é o misterioso Poder da Presença de um Mestre vivo.
Todas as pessoas à sua volta são mundanas e toda inclinação delas é para o mundo dos nomes e das formas. Elas acreditam em tudo e seguem com a “manada”. Você sabe o que é uma manada de vaca? Se você separar uma vaca ou um boi da manada, eles ficam doidos para voltar. Separado, o animal fica perdido, sem saber para onde ir, porque ele perde a direção da manada. No ego, você é assim: ao se separar da “manada”, quer voltar para ela, porque se sente perdido.
Assim, a Presença do Mestre é para lhe dar uma outra perspectiva, outra visão, para tirar você da “manada”. É precioso Isso, ou não?
Quando você se senta em silêncio e começa a observar o movimento dos pensamentos aí dentro, percebe como a mente é cheia de lixo, que são as ideias preconcebidas, crenças, conceitos, uma quantidade enorme de entulho psicológico. Quando faz isso, você pode ouvir a voz de Deus, ver o rosto de Deus, e esse espaço que nós temos juntos, aqui, é para esse propósito. Como não pode lidar com Aquilo que desconhece, você tem que adquirir uma proximidade com esse movimento interno do “eu”. Ou seja, é impossível você ir além da mente sem se tornar cônscio do movimento dela. Se você não tem intimidade com esse movimento do próprio “eu”, como você pode soltar isso?
Agora, note o que estou dizendo para você aqui: não se trata de analisar o “eu”, pois isso os psicanalistas e os psicólogos fazem; trata-se, sim, de ver o movimento dele. O analista não está separado daquilo que ele analisa. Quando aquilo que é analisado surge, é analisado somente porque tem um analista presente. Então, os dois estão sempre juntos − analista e coisa analisada. É como o pensamento e o pensador − você não pode separar o pensador de pensamento, os dois aparecem juntos. Você não pode falar de um pensamento sem a ilusão de um “pensador”. Assim, se não há pensamento, não há “pensador”; se não há coisa analisada, não existe “analista”.
É como o medo − você não separa o medo daquele que sente medo. Aquele que sente medo está aí presente com o medo. Repare que não há separação. Quando não há medo, não existe “alguém” na experiência do medo; não existe o “medroso”. Também, quando não existe o pensamento, não há “pensador”, e, quando não existe nada para ser analisado, não existe “analista”. Então, o que é ouvir Deus e ver o Seu rosto? É estar fora da ilusão dessa dualidade: pensador e pensamento, analista e coisa analisada, medroso e medo. Portanto, quando o Guru chega, é para lhe mostrar a importância de estar nesse Espaço, que não é um “espaço”.
Agora, o primeiro passo, que talvez seja o último, é observar, conhecer essa mecânica. As pessoas perguntam: “Mas, quem vai se render?" Respondo que não existe quem vai se render. Quando há rendição, não fica “alguém”! Por isso que essas perguntas que as pessoas fazem, quando se aproximam deste trabalho, são completamente equivocadas. Elas dizem: “Como faço para parar de pensar?" É impossível parar de pensar! O pensamento para, mas você não faz o pensamento parar. Agora, para descobrir essa mecânica, somente se assentando em Silêncio e olhando para isso. Porém, não pegue isso de forma literal, como muita gente faz. Assentar-se em Silêncio não significa não poder comer, caminhar, trabalhar.
Aqui, quem está assentado em Silêncio é o próprio Silêncio, não é “alguém”. Se você acreditar que é “alguém”, vai colocar o seu corpo sentado e acreditar que realmente está em Silêncio. Então, assentar-se em Silêncio para conhecer essa mecânica é o Silêncio assentado e essa mecânica sendo conhecida. É bem interessante isso, porque você diz para mim assim: “Eu quero observar a mente”. Contudo, você não pode observar a mente, mas somente se confundir com ela. Quando há observação, não há mente. Você precisa ficar expert nessa questão da Meditação, que é esse “estar assentado em Silêncio”.
Então, quando a Presença do Guru chega na sua vida, é para lhe dar a Visão da Verdade sobre quem Você é e sobre o que o mundo, de fato, é. Deus é a Verdade do seu Ser, porém, você não tem acesso a Ele, até que descubra como acessá-Lo aí dentro. Assim, esse misterioso Poder assume a forma do Guru e lhe mostra como acessar Isso aí dentro. O Guru silencia a sua mente e inclina o seu coração para a Verdade. Esse é o misterioso Poder da Presença de um Mestre vivo.
Todas as pessoas à sua volta são mundanas e toda inclinação delas é para o mundo dos nomes e das formas. Elas acreditam em tudo e seguem com a “manada”. Você sabe o que é uma manada de vaca? Se você separar uma vaca ou um boi da manada, eles ficam doidos para voltar. Separado, o animal fica perdido, sem saber para onde ir, porque ele perde a direção da manada. No ego, você é assim: ao se separar da “manada”, quer voltar para ela, porque se sente perdido.
Assim, a Presença do Mestre é para lhe dar uma outra perspectiva, outra visão, para tirar você da “manada”. É precioso Isso, ou não?
Quando você se senta em silêncio e começa a observar o movimento dos pensamentos aí dentro, percebe como a mente é cheia de lixo, que são as ideias preconcebidas, crenças, conceitos, uma quantidade enorme de entulho psicológico. Quando faz isso, você pode ouvir a voz de Deus, ver o rosto de Deus, e esse espaço que nós temos juntos, aqui, é para esse propósito. Como não pode lidar com Aquilo que desconhece, você tem que adquirir uma proximidade com esse movimento interno do “eu”. Ou seja, é impossível você ir além da mente sem se tornar cônscio do movimento dela. Se você não tem intimidade com esse movimento do próprio “eu”, como você pode soltar isso?
Agora, note o que estou dizendo para você aqui: não se trata de analisar o “eu”, pois isso os psicanalistas e os psicólogos fazem; trata-se, sim, de ver o movimento dele. O analista não está separado daquilo que ele analisa. Quando aquilo que é analisado surge, é analisado somente porque tem um analista presente. Então, os dois estão sempre juntos − analista e coisa analisada. É como o pensamento e o pensador − você não pode separar o pensador de pensamento, os dois aparecem juntos. Você não pode falar de um pensamento sem a ilusão de um “pensador”. Assim, se não há pensamento, não há “pensador”; se não há coisa analisada, não existe “analista”.
É como o medo − você não separa o medo daquele que sente medo. Aquele que sente medo está aí presente com o medo. Repare que não há separação. Quando não há medo, não existe “alguém” na experiência do medo; não existe o “medroso”. Também, quando não existe o pensamento, não há “pensador”, e, quando não existe nada para ser analisado, não existe “analista”. Então, o que é ouvir Deus e ver o Seu rosto? É estar fora da ilusão dessa dualidade: pensador e pensamento, analista e coisa analisada, medroso e medo. Portanto, quando o Guru chega, é para lhe mostrar a importância de estar nesse Espaço, que não é um “espaço”.
Agora, o primeiro passo, que talvez seja o último, é observar, conhecer essa mecânica. As pessoas perguntam: “Mas, quem vai se render?" Respondo que não existe quem vai se render. Quando há rendição, não fica “alguém”! Por isso que essas perguntas que as pessoas fazem, quando se aproximam deste trabalho, são completamente equivocadas. Elas dizem: “Como faço para parar de pensar?" É impossível parar de pensar! O pensamento para, mas você não faz o pensamento parar. Agora, para descobrir essa mecânica, somente se assentando em Silêncio e olhando para isso. Porém, não pegue isso de forma literal, como muita gente faz. Assentar-se em Silêncio não significa não poder comer, caminhar, trabalhar.
Aqui, quem está assentado em Silêncio é o próprio Silêncio, não é “alguém”. Se você acreditar que é “alguém”, vai colocar o seu corpo sentado e acreditar que realmente está em Silêncio. Então, assentar-se em Silêncio para conhecer essa mecânica é o Silêncio assentado e essa mecânica sendo conhecida. É bem interessante isso, porque você diz para mim assim: “Eu quero observar a mente”. Contudo, você não pode observar a mente, mas somente se confundir com ela. Quando há observação, não há mente. Você precisa ficar expert nessa questão da Meditação, que é esse “estar assentado em Silêncio”.
*Trecho de um Satsang intensivo online ocorrido no dia 16 de Maio de 2020 através do aplicativo Zoom. Para mais informações sobre os nossos encontros, clique aqui.