Somos condicionados, desde a infância, dentro do sistema da mente comum, então repetimos os mesmos padrões de aceitação da ambição, da agressão, da autoproteção desse “eu”, que começou a tomar forma quando ainda éramos crianças. Não somos ensinados, ainda quando pequenos, a duvidar desse sistema, com os seus deuses, heróis, crenças e comportamentos sociais; a questionar se há somente isso ou se podemos descobrir alguma coisa a mais, algo que não tenha sido inventado pelo homem, que não tenha sido criado pelo seu pensamento, um estilo de vida que não seja de imitação, pois todos estão sofrendo – isso é uma coisa comum a todo ser humano, basta olharmos à nossa volta.
Em toda parte, há egoísmo, ignorância, exploração, medo e desejo de vencer no mundo. Esta é a preocupação: superar, alcançar, conseguir o que estão nos dizendo que precisamos para estarmos completos e plenos. Isso é verdade? Mas, afinal, quem é você? A vida é somente isso? Alguns poucos decênios de prazer e dor, de desespero e aflição, de raros momentos de alegria e a maior parte do tempo de tristeza? Sempre estamos nessa rede de dualidade.
Como todos, vivemos sem perguntas que nos levem à libertação de tudo isso, ao real descobrimento de quem realmente somos, para além desse comum padrão de ignorância. Quando descobrimos o que somos, nossa vida se torna simples, natural e feliz, pois sabemos que não existe ninguém para ser protegido, nenhum “eu”. Somos internamente felizes, completos e bem-aventurados fora desse condicionamento, em nossa Real Natureza. O problema é que não temos ninguém para nos dizer isso e, se nos aparece alguém dizendo, não acreditamos que isso possa ser verdade.
Em toda parte, há egoísmo, ignorância, exploração, medo e desejo de vencer no mundo. Esta é a preocupação: superar, alcançar, conseguir o que estão nos dizendo que precisamos para estarmos completos e plenos. Isso é verdade? Mas, afinal, quem é você? A vida é somente isso? Alguns poucos decênios de prazer e dor, de desespero e aflição, de raros momentos de alegria e a maior parte do tempo de tristeza? Sempre estamos nessa rede de dualidade.
Como todos, vivemos sem perguntas que nos levem à libertação de tudo isso, ao real descobrimento de quem realmente somos, para além desse comum padrão de ignorância. Quando descobrimos o que somos, nossa vida se torna simples, natural e feliz, pois sabemos que não existe ninguém para ser protegido, nenhum “eu”. Somos internamente felizes, completos e bem-aventurados fora desse condicionamento, em nossa Real Natureza. O problema é que não temos ninguém para nos dizer isso e, se nos aparece alguém dizendo, não acreditamos que isso possa ser verdade.
*Este texto, escrito pelo Mestre Marcos Gualberto, compartilhando a visão do Sábio sobre a vida, foi veiculado pela primeira vez em 14 de outubro de 2010. Trata-se da décima segunda publicação deste blog, fazendo parte do acervo relativo aos primeiros anos deste trabalho, cujos textos, após terem sido mantidos offline nos últimos anos, serão republicados em série, de forma comemorativa pelos dez anos de criação deste blog, este que foi o primeiro canal da internet através do qual este trabalho tornou-se público. Para mais informações, acesse o nosso site clicando aqui.
Perfeito!
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