Satsang representa o fim da confusão, dessa confusão psicológica, interna, que é a causa do sofrimento. Aquilo que nós chamamos de ignorância é essa confusão. Não é a ignorância da falta de um conhecimento específico, e sim no sentido da falta da Compreensão direta da Verdade sobre Si mesmo.
Neste mundo, hoje mais do que nunca, todos têm acesso ao conhecimento, mas conhecimento não é garantia de Felicidade. Aquele conhecimento que é adquirido não pode ser Real. Tudo o que você adquire, você pode perder. Você pode ter um grande conhecimento, que adquiriu ao longo dos anos, mas, se levar uma forte pancada na cabeça, uma determinada parte do cérebro será danificada e aquele conhecimento não estará mais aí disponível.
Quando falamos do Real Conhecimento, estamos falando da Compreensão da Verdade, e isso não é um conhecimento que se adquire, portanto não é um conhecimento que você possa perder. Assim, esse encontro representa algo muito importante para sua vida: a possibilidade do fim da confusão, da ignorância.
Se você é um cientista, não está em melhor condição do que um trabalhador braçal, do que um ajudante de pedreiro ou um camponês. Essa ignorância, que é essa confusão, é comum a todos. Não importa se você tem uma pós-graduação, se é um PHD, pois, se há sofrimento, é sinal de que existe ignorância presente. Compreende?
Isso significa que aquilo que você chama de conhecimento, de preparação para a vida, é algo completamente inútil do ponto de vista da Real Felicidade, porque toda essa preparação não elimina a confusão.
O Real Conhecimento é a Real Inteligência, e Isso não se adquire nem se perde. Mesmo que o cérebro de quem vive essa Inteligência sofra alguma avaria, essa Verdade continuará presente, essa Compreensão permanecerá.
Eu não sei se estou enfatizando de forma suficiente para você a importância de um encontro como esse, o valor de estar em Satsang, porque aqui nós tratamos dessa Realização Divina, dessa Realização da Verdade, do Despertar Disso.
Esse Conhecimento depende de quão profundamente você compreende a questão da relação entre esse sujeito que você acredita ser e o mundo em que você acredita estar vivendo. Em outras palavras, Isso depende muito da compreensão do sofrimento, porque toda relação desse sujeito com o mundo à sua volta é confusa, e se sustenta, em boa parte do tempo, com representações de dor, de sofrimento. Não há Alegria, não há Paz, não há Liberdade. Assim, é fundamental compreender essa questão do sofrimento, não como um conceito, uma ideia, mas de uma forma direta.
Eu estou falando com você hoje sobre o fim da confusão. O que você fizer a partir desse estado de confusão não lhe proporcionará Liberdade, apenas alimentará ainda mais esse estado. Não há Liberdade a partir da confusão! Então, é necessário render, entregar o sofrimento, e isso significa ver essa relação direta entre o sujeito que você acredita ser e o mundo no qual ele acredita estar vivendo.
Essa direta percepção do sofrimento é o fim dele, porque não há mais confusão e você não se coloca mais para agir. Repare que estamos indicando para você algo muito raro nesse mundo – não tomar nenhuma atitude, nenhuma ação, não assumir nenhuma postura, nenhum comportamento até que haja clareza, até que você possa ver a confusão em que essa falsa identidade, que é “você”, está se envolvendo nesse seu mundo imaginário.
Se isso não puder ser visto, não haverá clareza; sem clareza, a confusão permanece e, na confusão, você toma atitudes e faz coisas pelas quais, é claro, você responderá. Então, você tem que compreender o que é rendição, o que é entrega, o que é a renúncia desse sofrimento. Se você renuncia esse sofrimento, renuncia a essa ilusão, à ilusão do “eu”. Apenas há clareza quando não há sofrimento, e se você está sofrendo, então todas as teorias não servem para nada. A real rendição significa deixar toda a imaginação, todas as ideias, deixar tudo isso ir. Assim, a energia que antes estava disponível para a imaginação, para as ideias, sustentando o sofrimento dessa falsa identidade, agora está disponível para a Liberdade, o desprendimento, o desapego. O ego não sabe nada de renúncia! Ego vive sustentando crenças, certezas absolutas; ele é arrogante.
Neste mundo, hoje mais do que nunca, todos têm acesso ao conhecimento, mas conhecimento não é garantia de Felicidade. Aquele conhecimento que é adquirido não pode ser Real. Tudo o que você adquire, você pode perder. Você pode ter um grande conhecimento, que adquiriu ao longo dos anos, mas, se levar uma forte pancada na cabeça, uma determinada parte do cérebro será danificada e aquele conhecimento não estará mais aí disponível.
Quando falamos do Real Conhecimento, estamos falando da Compreensão da Verdade, e isso não é um conhecimento que se adquire, portanto não é um conhecimento que você possa perder. Assim, esse encontro representa algo muito importante para sua vida: a possibilidade do fim da confusão, da ignorância.
Se você é um cientista, não está em melhor condição do que um trabalhador braçal, do que um ajudante de pedreiro ou um camponês. Essa ignorância, que é essa confusão, é comum a todos. Não importa se você tem uma pós-graduação, se é um PHD, pois, se há sofrimento, é sinal de que existe ignorância presente. Compreende?
Isso significa que aquilo que você chama de conhecimento, de preparação para a vida, é algo completamente inútil do ponto de vista da Real Felicidade, porque toda essa preparação não elimina a confusão.
O Real Conhecimento é a Real Inteligência, e Isso não se adquire nem se perde. Mesmo que o cérebro de quem vive essa Inteligência sofra alguma avaria, essa Verdade continuará presente, essa Compreensão permanecerá.
Eu não sei se estou enfatizando de forma suficiente para você a importância de um encontro como esse, o valor de estar em Satsang, porque aqui nós tratamos dessa Realização Divina, dessa Realização da Verdade, do Despertar Disso.
Esse Conhecimento depende de quão profundamente você compreende a questão da relação entre esse sujeito que você acredita ser e o mundo em que você acredita estar vivendo. Em outras palavras, Isso depende muito da compreensão do sofrimento, porque toda relação desse sujeito com o mundo à sua volta é confusa, e se sustenta, em boa parte do tempo, com representações de dor, de sofrimento. Não há Alegria, não há Paz, não há Liberdade. Assim, é fundamental compreender essa questão do sofrimento, não como um conceito, uma ideia, mas de uma forma direta.
Eu estou falando com você hoje sobre o fim da confusão. O que você fizer a partir desse estado de confusão não lhe proporcionará Liberdade, apenas alimentará ainda mais esse estado. Não há Liberdade a partir da confusão! Então, é necessário render, entregar o sofrimento, e isso significa ver essa relação direta entre o sujeito que você acredita ser e o mundo no qual ele acredita estar vivendo.
Essa direta percepção do sofrimento é o fim dele, porque não há mais confusão e você não se coloca mais para agir. Repare que estamos indicando para você algo muito raro nesse mundo – não tomar nenhuma atitude, nenhuma ação, não assumir nenhuma postura, nenhum comportamento até que haja clareza, até que você possa ver a confusão em que essa falsa identidade, que é “você”, está se envolvendo nesse seu mundo imaginário.
Se isso não puder ser visto, não haverá clareza; sem clareza, a confusão permanece e, na confusão, você toma atitudes e faz coisas pelas quais, é claro, você responderá. Então, você tem que compreender o que é rendição, o que é entrega, o que é a renúncia desse sofrimento. Se você renuncia esse sofrimento, renuncia a essa ilusão, à ilusão do “eu”. Apenas há clareza quando não há sofrimento, e se você está sofrendo, então todas as teorias não servem para nada. A real rendição significa deixar toda a imaginação, todas as ideias, deixar tudo isso ir. Assim, a energia que antes estava disponível para a imaginação, para as ideias, sustentando o sofrimento dessa falsa identidade, agora está disponível para a Liberdade, o desprendimento, o desapego. O ego não sabe nada de renúncia! Ego vive sustentando crenças, certezas absolutas; ele é arrogante.
*Transcrito de uma fala ocorrida em 08 de janeiro de 2021, num encontro aberto online. Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
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