Você está sempre procurando o Amor, a Paz, a Felicidade e a Liberdade em um objeto ou em uma situação futura. Não há nenhum lugar e não há nada para se encontrar! Na razão em que você vê isso, de uma forma atenta, vai descobrindo a beleza de se desinteressar por aquilo que o pensamento imagina, que o sentimento provoca. Você começa a ver a beleza de se desinteressar por essas atrações melosas, sentimentalistas, dessa falsa identidade.
No ego, nós somos sentimentais, românticos, presos ao futuro que o pensamento cria, colocando-nos em situação de prazer e também de dor. Quando você já consegue vislumbrar um pouco do que eu estou dizendo, da beleza de se desinteressar por tudo isso, começa a descobrir que não há para onde ir.
Para onde você vai? Para onde você pode ir? Que necessidade você tem de ir para algum lugar? Alguns falam em Realizar Deus, em Iluminação, em Despertar… Você pode passar a vida inteira falando sobre isso, como um evento que acontecerá no futuro, um objetivo a ser alcançado. Se não compreender que Isso está presente agora, você vai passar uma vida inteira viajando nessa falsa identidade, indo para um futuro imaginário, criando uma expectativa imaginária, uma iluminação imaginária, acreditando encontrar um Deus no futuro e, portanto, imaginário. No entanto, nada estará de fato acontecendo, porque nada pode acontecer fora deste instante. Aliás, não existe nada acontecendo neste instante!
A Paz está aqui, a Consciência está aqui, o Despertar está aqui, a Iluminação está aqui, Deus está aqui, O que Você é está aqui. É só a mente que viaja! É só essa identidade aparente, separada, que cria um lar e um céu para viver no futuro. Pare de adicionar pensamentos além desses que já estão surgindo agora aí.
Você não percebe como é a mente egoica. Repare: ela não é uma entidade real, não é uma entidade separada. Eu não falo de um “eu” dentro Daquilo que Você é, porque aí você seria essa Consciência mais essa entidade, esse “eu”; haveria dois aí. Não existem dois aí! Tudo que essa mente egoica – que nada mais é que uma fantasia, um cultivo de desatenção de pensamentos – faz é procurar se manter num ciclo infinito de vir a ser, de se tornar, de alcançar, de conseguir ou de se livrar; um ciclo infinito de pensamentos adicionando pensamentos sobre pensamentos; uma entidade imaginária em um ciclo infinito de imaginações – assim eu definiria essa ilusão do “eu”.
Se você não faz essa exploração do corpo e da mente de forma dinâmica, real, aqui e agora, você vai lutar por essa “paz”, por esse “amor”, por essa “felicidade”, a vida toda. Como resultado disso, não haverá Compreensão, não haverá Inteligência, não haverá Liberdade.
Estar preso a essa condição é estar sempre com medo. Você não percebe que é esse medo que o impulsiona, o tempo todo, para resolver questões, as quais estão presentes quando problemas estão presentes. Para você, não ter o controle é um problema. Então, você quer controlar, e isso é um impulso do medo. Quando você se depara com este trabalho aqui, isso fica tão evidente, tão claro, que o seu ego fica assustado, que essa falsa identidade fica apavorada com a possibilidade de desaparecer. Na verdade, ela não tem medo de morrer, porque ela não existe como alguma coisa viva, como uma entidade real. O medo da imaginação é de desaparecer, não de morrer, e isso explica esse seu medo de não controlar.
Quando você se depara com uma fala como esta, de uma lucidez e uma clareza irretocáveis, apresentando uma visão sem rasuras, esse movimento de vir a ser, de alcançar algo, se sente ameaçado. O que você não percebe é que uma porta se abre para lhe revelar Aquilo que está presente aqui e agora – a Verdadeira Paz, a Verdadeira Liberdade, a Verdadeira Felicidade, o Verdadeiro Deus, como seu próprio Ser. Quando essa porta se abre, a fragilidade desse medo, desse controle, da questão que traz o problema do controle, que se fundamenta no medo, se revela.
Essa porta se abre aqui em Satsang. O primeiro passo dado já o coloca do outro lado do portal. Apenas um passo! Isso não requer nenhum tempo, nenhuma jornada. Pode parecer algo abstrato, mas, olhando bem, não existe nada tão prático, tão objetivo.
Isso não é ciência filosófica nem teológica. Isso é como olhar diretamente para uma flor e ter a visão do que ela representa, sem nenhuma formulação, sem nenhuma teoria, sem nenhum conceito. Assim é a Verdade, a Verdade Divina, a Verdade do seu próprio Ser, Aquilo que está agora aqui.
Você não pode chegar mais perto dessa Realidade, dessa Consciência, do que já está. Então, para onde ir?
No ego, nós somos sentimentais, românticos, presos ao futuro que o pensamento cria, colocando-nos em situação de prazer e também de dor. Quando você já consegue vislumbrar um pouco do que eu estou dizendo, da beleza de se desinteressar por tudo isso, começa a descobrir que não há para onde ir.
Para onde você vai? Para onde você pode ir? Que necessidade você tem de ir para algum lugar? Alguns falam em Realizar Deus, em Iluminação, em Despertar… Você pode passar a vida inteira falando sobre isso, como um evento que acontecerá no futuro, um objetivo a ser alcançado. Se não compreender que Isso está presente agora, você vai passar uma vida inteira viajando nessa falsa identidade, indo para um futuro imaginário, criando uma expectativa imaginária, uma iluminação imaginária, acreditando encontrar um Deus no futuro e, portanto, imaginário. No entanto, nada estará de fato acontecendo, porque nada pode acontecer fora deste instante. Aliás, não existe nada acontecendo neste instante!
A Paz está aqui, a Consciência está aqui, o Despertar está aqui, a Iluminação está aqui, Deus está aqui, O que Você é está aqui. É só a mente que viaja! É só essa identidade aparente, separada, que cria um lar e um céu para viver no futuro. Pare de adicionar pensamentos além desses que já estão surgindo agora aí.
Você não percebe como é a mente egoica. Repare: ela não é uma entidade real, não é uma entidade separada. Eu não falo de um “eu” dentro Daquilo que Você é, porque aí você seria essa Consciência mais essa entidade, esse “eu”; haveria dois aí. Não existem dois aí! Tudo que essa mente egoica – que nada mais é que uma fantasia, um cultivo de desatenção de pensamentos – faz é procurar se manter num ciclo infinito de vir a ser, de se tornar, de alcançar, de conseguir ou de se livrar; um ciclo infinito de pensamentos adicionando pensamentos sobre pensamentos; uma entidade imaginária em um ciclo infinito de imaginações – assim eu definiria essa ilusão do “eu”.
Se você não faz essa exploração do corpo e da mente de forma dinâmica, real, aqui e agora, você vai lutar por essa “paz”, por esse “amor”, por essa “felicidade”, a vida toda. Como resultado disso, não haverá Compreensão, não haverá Inteligência, não haverá Liberdade.
Estar preso a essa condição é estar sempre com medo. Você não percebe que é esse medo que o impulsiona, o tempo todo, para resolver questões, as quais estão presentes quando problemas estão presentes. Para você, não ter o controle é um problema. Então, você quer controlar, e isso é um impulso do medo. Quando você se depara com este trabalho aqui, isso fica tão evidente, tão claro, que o seu ego fica assustado, que essa falsa identidade fica apavorada com a possibilidade de desaparecer. Na verdade, ela não tem medo de morrer, porque ela não existe como alguma coisa viva, como uma entidade real. O medo da imaginação é de desaparecer, não de morrer, e isso explica esse seu medo de não controlar.
Quando você se depara com uma fala como esta, de uma lucidez e uma clareza irretocáveis, apresentando uma visão sem rasuras, esse movimento de vir a ser, de alcançar algo, se sente ameaçado. O que você não percebe é que uma porta se abre para lhe revelar Aquilo que está presente aqui e agora – a Verdadeira Paz, a Verdadeira Liberdade, a Verdadeira Felicidade, o Verdadeiro Deus, como seu próprio Ser. Quando essa porta se abre, a fragilidade desse medo, desse controle, da questão que traz o problema do controle, que se fundamenta no medo, se revela.
Essa porta se abre aqui em Satsang. O primeiro passo dado já o coloca do outro lado do portal. Apenas um passo! Isso não requer nenhum tempo, nenhuma jornada. Pode parecer algo abstrato, mas, olhando bem, não existe nada tão prático, tão objetivo.
Isso não é ciência filosófica nem teológica. Isso é como olhar diretamente para uma flor e ter a visão do que ela representa, sem nenhuma formulação, sem nenhuma teoria, sem nenhum conceito. Assim é a Verdade, a Verdade Divina, a Verdade do seu próprio Ser, Aquilo que está agora aqui.
Você não pode chegar mais perto dessa Realidade, dessa Consciência, do que já está. Então, para onde ir?
* Transcrito a partir de uma fala em um encontro online, na noite do dia 18 de Outubro de 2020 – Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
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