Neste trabalho, estamos investigando o que sempre tem prevalecido: a noção de uma pessoa vivendo sua vida. São poucos que, nesse mundo, já conseguiram perceber o “grande show” e que, nele, a vida da pessoa é uma ilusão. Aquele que sabe isso está livre da ilusão, dessa escravidão, porque está livre da ignorância sobre o “show”. A pessoa ignorante toma o “show” como algo real e, assim, permanece escrava do corpo e da mente, vendo sempre um mundo bom ou mau.
Aqui, estamos dizendo a você que isso é completamente falso. A vida não é boa nem ruim, é apenas um “show”. Quando você se identifica com o “show”, porque se mantém ignorante sobre ele, essa noção do bem e do mal, do bom e do ruim, fica presente. Todos esses conceitos são imaginários. Na verdade, nessa pureza da Sacralidade, da Consciência, não existe dualidade, não há qualquer ilusão sobre o “show”, porque não existem conceitos. Na mente, você não tem o toque da Realidade, a sua experiência é do bem e do mal, da dualidade, da ilusão do “show”. É isso que acontece na mente, na ignorância.
A ignorância é uma ilusão da mente, a qual não conhece outra coisa a não ser essa ilusão. É a natureza dela! Enquanto a ilusão permanece, a dualidade e a ignorância sobre o “show” permanecem, então, a mente continua assumindo o lugar da Realidade. É o que acontece a você nessa visão particular do mundo. É como quando você olha para um lago calmo e vê refletido nele alguma imagem. Sobre a água calma, sem ondas, você vê uma imagem: o céu, uma árvore... Esse reflexo não pode ser a realidade.
O mundo que você vê não é real, é apenas um reflexo, assim como a imagem que você vê no lago. O Real está além, está fora dessa imagem. O real não está naquela água! Portanto, o real não está na mente, mas esse é o seu modo de ver o mundo, de ver a vida.
A Realidade é pura Consciência, fora da dualidade, além do “show”. O que estou dizendo é que o reflexo não tem existência alguma separado da realidade, ele não se separa da realidade para ter uma existência real. Assim, o mundo que você vê, percebe, sente, reflete, pensa, analisa, não é Real. O mundo que você conhece aparece dentro da dualidade, do bem e mal, do certo e errado e, nessa luta constante, nesse “contrastar”, temos o “show”.
Sua Natureza Verdadeira está além do mundo, então, a pessoa e o seu mundo não são reais. A mente tem se voltado para o “reflexo”, para o “show”, para a aparência, para a dualidade, e essa é a sua natureza: sustentar o “reflexo”. Com isso, você não pode ter lembrança do que é Real, porque tudo que se conhece, na mente, ainda é parte desse “show”, dessa dualidade. Essa é a razão do esquecimento do seu Verdadeiro Ser. Você lembra de si mesmo como a mente lembra de si própria, e ela faz isso com imagens. Você se lembra de si mesmo como sendo o corpo, com o sentido de um “eu” presente… Você se vê como uma pessoa.
Quando você usa a expressão “eu estou aqui”, isso sustenta a dualidade, o sentido de separação, porque se “eu estou aqui”, o “mundo está do outro lado”. Se “eu estou aqui”, então “ele está lá” – aí está a separação. Você faz isso de uma forma muito mecânica, inconsciente e automática. É assim que a dualidade acontece.
Quando você pensa em si como pessoa, está tratando a si mesmo como um objeto, como mais um objeto de aparição no mundo. Dessa forma, você é um e o mundo é outro. Tudo que está fora do que você é, não pode ser o que você é, então, você se vê como um e o mundo como outro, você é um e tudo mais é outra coisa – aí está a dualidade. Nessa separação é que toda confusão e toda inconsciência sobre o “show” acontecem. Nela, a roda gira, a roda do sofrimento, da decepção, da frustração, do medo, do desejo, de toda confusão desse “nascer” e “morrer”. Não há Verdade, não há Liberdade, não há Sabedoria, não há Felicidade.
Portanto, esse sofrimento da separação, da dualidade, está presente porque você aceita esse conceito do “eu”. O “eu” sustenta a ilusão do mundo como um objeto separado e você nunca relaxa em seu Ser, está sempre no movimento da mente, que é essa confusão toda: contradição, conflito, dilemas, intermináveis problemas… Essa é sua ilusória vida, a vida da ilusória pessoa, em um mundo de dualidade, uma vida baseada na noção “eu estou aqui e o mundo está lá fora”.
Agora você sabe de onde vem o sentido de separação e que isso é o que sustenta esse “eu”, aquilo que você acredita ser. Isso é dualidade! Enquanto a dualidade estiver presente, o medo estará presente.
Autoinvestigação, Meditação e entrega: esse é o caminho direto e único para ir além dessa ilusão, além do sentido de dualidade, de separação, além da ilusão “eu estou aqui e o mundo está lá fora”. Por isso que a apreciação de Satsang é a única coisa inteligente. Ir além da história, do mundo, desse esquecimento, é a única coisa que importa. Só há Satsang para você! Tudo o mais é só mais uma coisa, enquanto você é uma outra.
Aqui, estamos dizendo a você que isso é completamente falso. A vida não é boa nem ruim, é apenas um “show”. Quando você se identifica com o “show”, porque se mantém ignorante sobre ele, essa noção do bem e do mal, do bom e do ruim, fica presente. Todos esses conceitos são imaginários. Na verdade, nessa pureza da Sacralidade, da Consciência, não existe dualidade, não há qualquer ilusão sobre o “show”, porque não existem conceitos. Na mente, você não tem o toque da Realidade, a sua experiência é do bem e do mal, da dualidade, da ilusão do “show”. É isso que acontece na mente, na ignorância.
A ignorância é uma ilusão da mente, a qual não conhece outra coisa a não ser essa ilusão. É a natureza dela! Enquanto a ilusão permanece, a dualidade e a ignorância sobre o “show” permanecem, então, a mente continua assumindo o lugar da Realidade. É o que acontece a você nessa visão particular do mundo. É como quando você olha para um lago calmo e vê refletido nele alguma imagem. Sobre a água calma, sem ondas, você vê uma imagem: o céu, uma árvore... Esse reflexo não pode ser a realidade.
O mundo que você vê não é real, é apenas um reflexo, assim como a imagem que você vê no lago. O Real está além, está fora dessa imagem. O real não está naquela água! Portanto, o real não está na mente, mas esse é o seu modo de ver o mundo, de ver a vida.
A Realidade é pura Consciência, fora da dualidade, além do “show”. O que estou dizendo é que o reflexo não tem existência alguma separado da realidade, ele não se separa da realidade para ter uma existência real. Assim, o mundo que você vê, percebe, sente, reflete, pensa, analisa, não é Real. O mundo que você conhece aparece dentro da dualidade, do bem e mal, do certo e errado e, nessa luta constante, nesse “contrastar”, temos o “show”.
Sua Natureza Verdadeira está além do mundo, então, a pessoa e o seu mundo não são reais. A mente tem se voltado para o “reflexo”, para o “show”, para a aparência, para a dualidade, e essa é a sua natureza: sustentar o “reflexo”. Com isso, você não pode ter lembrança do que é Real, porque tudo que se conhece, na mente, ainda é parte desse “show”, dessa dualidade. Essa é a razão do esquecimento do seu Verdadeiro Ser. Você lembra de si mesmo como a mente lembra de si própria, e ela faz isso com imagens. Você se lembra de si mesmo como sendo o corpo, com o sentido de um “eu” presente… Você se vê como uma pessoa.
"Sua Natureza Verdadeira está além do mundo, então, a pessoa e o seu mundo não são reais."
Assim, você está perdido! Quando se esquece de sua Natureza Essencial, você está perdido na imaginação, no “reflexo”, na aparição, na ilusão. Você se esqueceu de Si mesmo, não sabe quem é. Você está perdido e não compreende que esse “reflexo” não está separado do Ser e é apenas uma aparição. Enquanto isso se mantém, não há possibilidade da Felicidade. A ilusão é a sustentação da mentira e, nela, não há Deus. Sem Deus, não há Verdade e, então, não há Felicidade.
Quando você usa a expressão “eu estou aqui”, isso sustenta a dualidade, o sentido de separação, porque se “eu estou aqui”, o “mundo está do outro lado”. Se “eu estou aqui”, então “ele está lá” – aí está a separação. Você faz isso de uma forma muito mecânica, inconsciente e automática. É assim que a dualidade acontece.
Quando você pensa em si como pessoa, está tratando a si mesmo como um objeto, como mais um objeto de aparição no mundo. Dessa forma, você é um e o mundo é outro. Tudo que está fora do que você é, não pode ser o que você é, então, você se vê como um e o mundo como outro, você é um e tudo mais é outra coisa – aí está a dualidade. Nessa separação é que toda confusão e toda inconsciência sobre o “show” acontecem. Nela, a roda gira, a roda do sofrimento, da decepção, da frustração, do medo, do desejo, de toda confusão desse “nascer” e “morrer”. Não há Verdade, não há Liberdade, não há Sabedoria, não há Felicidade.
Portanto, esse sofrimento da separação, da dualidade, está presente porque você aceita esse conceito do “eu”. O “eu” sustenta a ilusão do mundo como um objeto separado e você nunca relaxa em seu Ser, está sempre no movimento da mente, que é essa confusão toda: contradição, conflito, dilemas, intermináveis problemas… Essa é sua ilusória vida, a vida da ilusória pessoa, em um mundo de dualidade, uma vida baseada na noção “eu estou aqui e o mundo está lá fora”.
Agora você sabe de onde vem o sentido de separação e que isso é o que sustenta esse “eu”, aquilo que você acredita ser. Isso é dualidade! Enquanto a dualidade estiver presente, o medo estará presente.
Autoinvestigação, Meditação e entrega: esse é o caminho direto e único para ir além dessa ilusão, além do sentido de dualidade, de separação, além da ilusão “eu estou aqui e o mundo está lá fora”. Por isso que a apreciação de Satsang é a única coisa inteligente. Ir além da história, do mundo, desse esquecimento, é a única coisa que importa. Só há Satsang para você! Tudo o mais é só mais uma coisa, enquanto você é uma outra.
*Transcrito a partir de uma fala em um encontro online na noite do dia 26 de Agosto de 2019 – Encontros online todas as segundas, quartas e sextas as 22h (exceto em períodos de retiros) – Para informações sobre o app Paltalk e instruções de como participar acesse o link:
http://mestregualberto.com/agenda/encontros-online.
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