Aqui, você está sempre ouvindo coisas que, a princípio, são desafiadoras para o modelo de pensamento ordinário. Estamos tratando de uma espécie de conhecimento que está fora do conceito comum, que é o Real Conhecimento, em que há o discernimento do Real Conhecedor. O conhecimento com o qual estamos envolvidos desde a infância é aquele que depende da memória. Em Satsang, tratamos de outro tipo de conhecimento, que é aquele que discerne o próprio Conhecedor — é o Conhecimento do discernimento da Natureza do Ser. Esse é o Conhecimento Real! Não é o conhecimento da memória, daquilo que é conhecido. Assim sendo, esse Conhecimento é a própria Substância do Conhecedor. Ramana dizia: “Conhecer Deus é ser Deus”.
Então, Autoconhecimento tem esse sentido: o próprio Conhecimento, que é o Discernimento Verdadeiro da Natureza do Eu, dessa Verdade sobre nós mesmos. A certeza da Autorrealização, ou do Autoconhecimento, é encontrada no fim da ilusão da identidade separada. Isso é a própria Substância desse Conhecimento, a Natureza desse Conhecimento Real. Assim, somente o Conhecimento Puro da Natureza da Consciência é o Real Autoconhecimento.
Essa Visão, que eu chamo de Visão da Realidade, está completamente além da ideia “eu sei” ou “eu não sei”, além do saber e do não saber. Estamos falando de algo que está além desse conhecimento ordinário. A Verdade sobre nós mesmos é inteiramente não objetiva e não subjetiva. Não existe nenhum conhecedor individual e nem nenhum objeto de conhecimento. Assim, Ela não é subjetiva nem objetiva.
Isso não é nada conceitual, embora esse uso de palavras possa parecer um jogo, como esses que os filósofos fazem. O que estamos colocando aqui não é nada filosófico, no sentido em que o intelecto emprega a palavra “filosofia”.
A Sabedoria não é determinada por nenhum estado psicológico ou sensorial, assim, não é determinada por nenhum estado corporal nem mental. A Natureza da Verdade, desse Real Conhecedor, é o próprio Conhecimento. Por isso eu tenho dito que você não pode estudar Isso. Isso não é um tópico, não é um tema, uma matéria para ser estudada. É algo de uma vivência direta e atemporal, que está fora do corpo e da mente. Isso pode ser profunda e solidamente realizado dentro desse processo chamado Satsang; é o que torna Isso possível.
A base do Satsang é a Autoinvestigação, que é Meditação. Portanto, Isso não pode ser estudado, mas pode ser investigado, e essa investigação é o que acontece nesse processo chamado Satsang, onde você se pergunta: “Para quem é o conhecimento ou a ignorância?”. O seu trabalho comigo é para que você encontre esse Discernimento – o Discernimento sobre a Verdade do Eu, a Verdadeira Natureza do Eu. Esse Conhecimento é capaz de discernir e apreender o significado do Próprio Conhecedor. É o Ser conhecendo a Si Mesmo.
Se aquele que hoje parece ser ignorante a respeito de seu próprio Ser investigar a natureza dessa ignorância, ele vai terminar descobrindo que não existe nenhuma ignorância e nenhum ignorante. Se ele se indagar sobre sua própria natureza, ele encontrará apenas uma coisa: a Verdade, que é o Puro Conhecimento, o final dessa ilusão do ignorante e da ignorância.
Aquilo que é chamado de Verdade, Deus ou Senhor é essa Realidade Misteriosa, que é conhecida diretamente como a Realidade do próprio Ser, do próprio Coração, por aqueles que mergulham profundamente na Autoinvestigação e Meditação. Esse é o testemunho de todos!
Para aquele que investiga a natureza da Verdade — o que significa examinar a questão: “Para quem é a ignorância? Quem sou eu?” —, Deus se revela como seu próprio Ser, como sua Própria Natureza não nascida, não criada, além de nascimento e morte.
Tal Conhecimento não nasce de palavras, nem de informações, nem de alguma forma de entendimento intelectual. Isso é realizado dentro do seu Ser, nessa investigação profunda. Como não existe um “segundo ser”, um “segundo eu”, um “ego”, uma “mente”, a única Verdade encontrada é esta presente aqui e agora. Percebam a beleza disso!
Esse Conhecimento não é posse de ninguém! Não há alguém para conhecer Isso, nem possuir. Curiosamente, não há ignorante, nem ignorância para um ignorante. Eu quero repetir isso: se aquele que parece ignorar sua própria Natureza, a Verdade sobre Si mesmo, investigar profundamente, descobrirá que a única Verdade é a Realidade Divina de seu Ser, Aquilo que Ele é! A isso os Sábios chamam de Liberação.
Liberação é o Conhecimento Puro, é a Verdade, é Deus, é o Senhor. Isso é também chamado de Presença ou Consciência. Isso é algo sempre presente, sempre presente... Essa Revelação, essa Compreensão ou esse Conhecimento está realmente sempre presente, sempre existente.
Talvez, você pergunte: “Mas por que isso é tão instável? Por que toda essa instabilidade da Verdade?”. Isso acontece em razão desses hábitos da mente, por ela estar sempre voltada para fora. São essas vasanas, essas tendências. A mente está sempre recorrendo ao seu mundo conhecido. As suas tendências estão nessa identificação com a ilusão, com a separação, com o medo, com o desejo... Isso representa toda essa instabilidade.
O Verdadeiro Conhecimento, a Verdade, é Algo que está além disso, bem além de tudo isso. A Verdade é de natureza atemporal, não faz parte desse mundo do medo, do desejo e da mente.
Então, Autoconhecimento tem esse sentido: o próprio Conhecimento, que é o Discernimento Verdadeiro da Natureza do Eu, dessa Verdade sobre nós mesmos. A certeza da Autorrealização, ou do Autoconhecimento, é encontrada no fim da ilusão da identidade separada. Isso é a própria Substância desse Conhecimento, a Natureza desse Conhecimento Real. Assim, somente o Conhecimento Puro da Natureza da Consciência é o Real Autoconhecimento.
Essa Visão, que eu chamo de Visão da Realidade, está completamente além da ideia “eu sei” ou “eu não sei”, além do saber e do não saber. Estamos falando de algo que está além desse conhecimento ordinário. A Verdade sobre nós mesmos é inteiramente não objetiva e não subjetiva. Não existe nenhum conhecedor individual e nem nenhum objeto de conhecimento. Assim, Ela não é subjetiva nem objetiva.
Isso não é nada conceitual, embora esse uso de palavras possa parecer um jogo, como esses que os filósofos fazem. O que estamos colocando aqui não é nada filosófico, no sentido em que o intelecto emprega a palavra “filosofia”.
A Sabedoria não é determinada por nenhum estado psicológico ou sensorial, assim, não é determinada por nenhum estado corporal nem mental. A Natureza da Verdade, desse Real Conhecedor, é o próprio Conhecimento. Por isso eu tenho dito que você não pode estudar Isso. Isso não é um tópico, não é um tema, uma matéria para ser estudada. É algo de uma vivência direta e atemporal, que está fora do corpo e da mente. Isso pode ser profunda e solidamente realizado dentro desse processo chamado Satsang; é o que torna Isso possível.
A base do Satsang é a Autoinvestigação, que é Meditação. Portanto, Isso não pode ser estudado, mas pode ser investigado, e essa investigação é o que acontece nesse processo chamado Satsang, onde você se pergunta: “Para quem é o conhecimento ou a ignorância?”. O seu trabalho comigo é para que você encontre esse Discernimento – o Discernimento sobre a Verdade do Eu, a Verdadeira Natureza do Eu. Esse Conhecimento é capaz de discernir e apreender o significado do Próprio Conhecedor. É o Ser conhecendo a Si Mesmo.
"A base do Satsang é a Autoinvestigação, que é Meditação. Portanto, Isso não pode ser estudado, mas pode ser investigado, e essa investigação é o que acontece nesse processo chamado Satsang"
Então, quem poderia duvidar Disso? Ou quem poderia ter a certeza Disso? Para quem é a ignorância ou o conhecimento? Quem é aquele que poderia se destacar e dizer “eu sei”? Ou quem é aquele que poderia duvidar e dizer “eu não sei”? Haveria essa Consciência, que é esse Conhecedor, e outro, assim chamado “ego” ou “eu” individual?
Se aquele que hoje parece ser ignorante a respeito de seu próprio Ser investigar a natureza dessa ignorância, ele vai terminar descobrindo que não existe nenhuma ignorância e nenhum ignorante. Se ele se indagar sobre sua própria natureza, ele encontrará apenas uma coisa: a Verdade, que é o Puro Conhecimento, o final dessa ilusão do ignorante e da ignorância.
Aquilo que é chamado de Verdade, Deus ou Senhor é essa Realidade Misteriosa, que é conhecida diretamente como a Realidade do próprio Ser, do próprio Coração, por aqueles que mergulham profundamente na Autoinvestigação e Meditação. Esse é o testemunho de todos!
Para aquele que investiga a natureza da Verdade — o que significa examinar a questão: “Para quem é a ignorância? Quem sou eu?” —, Deus se revela como seu próprio Ser, como sua Própria Natureza não nascida, não criada, além de nascimento e morte.
Tal Conhecimento não nasce de palavras, nem de informações, nem de alguma forma de entendimento intelectual. Isso é realizado dentro do seu Ser, nessa investigação profunda. Como não existe um “segundo ser”, um “segundo eu”, um “ego”, uma “mente”, a única Verdade encontrada é esta presente aqui e agora. Percebam a beleza disso!
Esse Conhecimento não é posse de ninguém! Não há alguém para conhecer Isso, nem possuir. Curiosamente, não há ignorante, nem ignorância para um ignorante. Eu quero repetir isso: se aquele que parece ignorar sua própria Natureza, a Verdade sobre Si mesmo, investigar profundamente, descobrirá que a única Verdade é a Realidade Divina de seu Ser, Aquilo que Ele é! A isso os Sábios chamam de Liberação.
Liberação é o Conhecimento Puro, é a Verdade, é Deus, é o Senhor. Isso é também chamado de Presença ou Consciência. Isso é algo sempre presente, sempre presente... Essa Revelação, essa Compreensão ou esse Conhecimento está realmente sempre presente, sempre existente.
Talvez, você pergunte: “Mas por que isso é tão instável? Por que toda essa instabilidade da Verdade?”. Isso acontece em razão desses hábitos da mente, por ela estar sempre voltada para fora. São essas vasanas, essas tendências. A mente está sempre recorrendo ao seu mundo conhecido. As suas tendências estão nessa identificação com a ilusão, com a separação, com o medo, com o desejo... Isso representa toda essa instabilidade.
O Verdadeiro Conhecimento, a Verdade, é Algo que está além disso, bem além de tudo isso. A Verdade é de natureza atemporal, não faz parte desse mundo do medo, do desejo e da mente.
*Transcrito a partir de uma fala em um encontro online na noite do dia 25 de Setembro de 2019 – Encontros online todas as segundas, quartas e sextas as 22h (exceto em períodos de retiros) – Para informações sobre o app Paltalk e instruções de como participar acesse o link:
http://mestregualberto.com/agenda/encontros-online.
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