Todos têm uma constatação em comum: a de estar aqui. Onde quer que você se encontre, você está aqui. Essa é a única certeza de todos, o ponto comum, algo indiscutível, inquestionável, que não entra em debate, não depende de opiniões e de crenças. Ninguém pode concordar ou discordar disso! Qualquer coisa experienciável, percebida, constatada ou sentida está dentro desta Realidade indiscutível e inquestionável: você está aqui!
A única coisa real, certa, é: “Eu sou”. Tudo gira em torno deste “Eu sou”. Todas as experiências, em todos os níveis, em todas as suas formas e expressões, aparecem neste “Eu sou”. Todo seu “sono” está acontecendo pelo fato de você ignorar isso, de não assumir a verdade disso. “Eu sou” permanece aqui, e tudo mais gira em torno Dele — todas as experiências, incidentes, acontecimentos, eventos, toda a história desse personagem. Os personagens são muitos! Eles são diferentes, cada um tem a sua individualidade, particularidade, mas este “Eu sou” não tem isso. Essa é a certeza!
Estou colocando pra você agora, diante dos seus olhos, essa chave. O que é o Despertar? O que significa Isso para você? Despertar significa permanecer em sua Natureza Verdadeira, de uma forma completa, única, definitiva e irreversível. Em outras palavras, significa não mais se confundir com aquilo que aparece em torno deste “Eu sou”.
Não se pode falar de Despertar por ter uma compreensão intelectual desse assunto. Enquanto não for completa e irreversível essa desidentificação com a mente egoica, com a crença desse “mim”, desse “alguém presente” na experiência, não haverá Despertar.
Despertar, como eu coloco dentro desta fala, é o final do sentido de separatividade. Toda experiência está fora desse “Eu sou”. As experiências do corpo e da mente aparecem Nele, mas não são Ele! O “Eu sou” está aqui, agora, independentemente do estado do corpo, da mente, dos acontecimentos do lado de fora, do que quer que esteja aparecendo. Eu sou aqui e agora! Esse “Eu sou aqui e agora” permanece destacado, acima de toda a ideia de um “eu” presente que experimentou algo no passado e que pode experimentar algo no futuro.
A mente egoica, isso que carrega o sentido de um “eu” e suas experiências, está em contato com o mundo externo dos objetos, das pessoas, dos lugares... Esteve ontem, está aqui hoje e estará amanhã. A mente egoica configura seu mundo externo e interno. Seu mundo externo está cheio de objetos, com os quais ela busca se preencher. Ela busca preenchimento físico, através do corpo; emocional, através dos sentimentos; intelectual, através das ideias; sensorial, através dos sentidos. Já internamente, ela busca preenchimento na imaginação.
Esse é um assunto bastante interessante de se investigar. Boa parte da sua vida transcorre na imaginação. A imagem que você tem de si mesmo está na imaginação, bem como tudo que essa imagem pode obter. Boa parte da sua vida mental — movimento de pensamentos acontecendo dentro da sua cabeça — funciona mantendo esse sentido do “eu”, que eu acabei de chamar de “mente egoica”. Isso está assentado na imaginação. A mente egoica não tem interesse no que Você é. É a natureza dela ser cega e insciente do que Você é. Você está aqui e agora, mas ela não. Ela está no passado ou no futuro ou nesse presente buscando o futuro ou o passado. Isso é imaginação!
Você passa a maior parte da sua vida descuidado desse “Eu sou”, perdido nessa identificação com a imaginação, internamente, e com as experiências dos objetos externos, através do corpo. Então, os sentidos, atraídos pelas cores, ficam a serviço da mente egoica. Esse movimento o distancia deste instante, no qual o “Eu sou” permanece completamente desidentificado, livre, pleno. Você em seu Ser está pleno! Na mente, ou você está no mundo imaginário, ou está na ilusão de um experimentador na experiência de um mundo externo.
Enquanto houver alguma chance de você se perder de Si mesmo, desse “Eu sou”, identificando-se com o pensamento, com o corpo, com a ideia “eu sou o corpo” ou “eu sou a mente”, não haverá Despertar. Não importa a quantidade de palavras que você conheça sobre Isso, a maestria de suas falas, a beleza de seus escritos, o poder de sua influência carismática, os nomes que dê aos seus encontros, o poder que você tenha de influenciar outros com a sua “sabedoria”, tudo isso será apenas conhecimento emprestado, meras teorias, meros conceitos.
Se seu interesse é descobrir o real significado do Despertar — que não é seu significado lexiológico, verbal, filosófico, místico, esotérico, advaita ou neoadvaita —, o significado vivencial Disso, que só se encontra em Seu Ser, em Sua Natureza Verdadeira, vá além da mente, de uma forma completa, total e irreversível. Desidentifique-se desse mundo interno de imaginações. Pare de imaginar! Permaneça aqui e agora!
A única coisa real, certa, é: “Eu sou”. Tudo gira em torno deste “Eu sou”. Todas as experiências, em todos os níveis, em todas as suas formas e expressões, aparecem neste “Eu sou”. Todo seu “sono” está acontecendo pelo fato de você ignorar isso, de não assumir a verdade disso. “Eu sou” permanece aqui, e tudo mais gira em torno Dele — todas as experiências, incidentes, acontecimentos, eventos, toda a história desse personagem. Os personagens são muitos! Eles são diferentes, cada um tem a sua individualidade, particularidade, mas este “Eu sou” não tem isso. Essa é a certeza!
Estou colocando pra você agora, diante dos seus olhos, essa chave. O que é o Despertar? O que significa Isso para você? Despertar significa permanecer em sua Natureza Verdadeira, de uma forma completa, única, definitiva e irreversível. Em outras palavras, significa não mais se confundir com aquilo que aparece em torno deste “Eu sou”.
Não se pode falar de Despertar por ter uma compreensão intelectual desse assunto. Enquanto não for completa e irreversível essa desidentificação com a mente egoica, com a crença desse “mim”, desse “alguém presente” na experiência, não haverá Despertar.
Despertar, como eu coloco dentro desta fala, é o final do sentido de separatividade. Toda experiência está fora desse “Eu sou”. As experiências do corpo e da mente aparecem Nele, mas não são Ele! O “Eu sou” está aqui, agora, independentemente do estado do corpo, da mente, dos acontecimentos do lado de fora, do que quer que esteja aparecendo. Eu sou aqui e agora! Esse “Eu sou aqui e agora” permanece destacado, acima de toda a ideia de um “eu” presente que experimentou algo no passado e que pode experimentar algo no futuro.
A mente egoica, isso que carrega o sentido de um “eu” e suas experiências, está em contato com o mundo externo dos objetos, das pessoas, dos lugares... Esteve ontem, está aqui hoje e estará amanhã. A mente egoica configura seu mundo externo e interno. Seu mundo externo está cheio de objetos, com os quais ela busca se preencher. Ela busca preenchimento físico, através do corpo; emocional, através dos sentimentos; intelectual, através das ideias; sensorial, através dos sentidos. Já internamente, ela busca preenchimento na imaginação.
Esse é um assunto bastante interessante de se investigar. Boa parte da sua vida transcorre na imaginação. A imagem que você tem de si mesmo está na imaginação, bem como tudo que essa imagem pode obter. Boa parte da sua vida mental — movimento de pensamentos acontecendo dentro da sua cabeça — funciona mantendo esse sentido do “eu”, que eu acabei de chamar de “mente egoica”. Isso está assentado na imaginação. A mente egoica não tem interesse no que Você é. É a natureza dela ser cega e insciente do que Você é. Você está aqui e agora, mas ela não. Ela está no passado ou no futuro ou nesse presente buscando o futuro ou o passado. Isso é imaginação!
Você passa a maior parte da sua vida descuidado desse “Eu sou”, perdido nessa identificação com a imaginação, internamente, e com as experiências dos objetos externos, através do corpo. Então, os sentidos, atraídos pelas cores, ficam a serviço da mente egoica. Esse movimento o distancia deste instante, no qual o “Eu sou” permanece completamente desidentificado, livre, pleno. Você em seu Ser está pleno! Na mente, ou você está no mundo imaginário, ou está na ilusão de um experimentador na experiência de um mundo externo.
Enquanto houver alguma chance de você se perder de Si mesmo, desse “Eu sou”, identificando-se com o pensamento, com o corpo, com a ideia “eu sou o corpo” ou “eu sou a mente”, não haverá Despertar. Não importa a quantidade de palavras que você conheça sobre Isso, a maestria de suas falas, a beleza de seus escritos, o poder de sua influência carismática, os nomes que dê aos seus encontros, o poder que você tenha de influenciar outros com a sua “sabedoria”, tudo isso será apenas conhecimento emprestado, meras teorias, meros conceitos.
Se seu interesse é descobrir o real significado do Despertar — que não é seu significado lexiológico, verbal, filosófico, místico, esotérico, advaita ou neoadvaita —, o significado vivencial Disso, que só se encontra em Seu Ser, em Sua Natureza Verdadeira, vá além da mente, de uma forma completa, total e irreversível. Desidentifique-se desse mundo interno de imaginações. Pare de imaginar! Permaneça aqui e agora!
*Transcrito a partir de uma fala em um encontro na cidade de Campos do Jordão no Ramanashram Gualberto em Março de 2019 – Acesse a nossa agenda e se programe para estar conosco:
http://mestregualberto.com/agenda/agenda-satsang.