Essas falas estão apresentando para você aquilo que é considerado um difícil paradoxo ou um mistério, porque as coisas não são como elas aparentam ser. O pensamento comum é o de uma identidade presente com uma vida pessoal, particular, separada do mundo e do que acontece à sua volta. Nessa experiência, tudo está acontecendo para esse “eu” e isso parece bastante real. Vamos ver isso com calma agora...
Você tem essa experiência de dualidade e, naturalmente, ela se mostra insatisfatória, aborrecida e complicada, algo muito desconfortável. A partir dessa experiência, vem a necessidade de trazer a isso paz, serenidade e felicidade, para encobrir a sensação de que o que está presente não é completo. Então, a sensação é de que não está tudo bem, de que nunca nada está bem, além da sensação de certo e errado, do bem e do mal. Isso termina se tornando aquilo que é chamado de “sua vida”, que é uma vida cheia de problemas. Assim, todos querem tornar suas vidas mais fáceis, melhores, encontrar o que é bom e resolver seus problemas. Basicamente, você sente que algo está faltando ou está errado e que precisa procurar ou encontrar outra coisa.
Satsang é um momento de revelação. Aqui estamos apontando para a Realidade, para a beleza desse Mistério, para a simplicidade Daquilo que, para a mente, é considerado uma complicação ou um paradoxo. O que estou dizendo é que Satsang é uma revelação que aponta para a Realidade desta experiência, a Verdade presente no Mistério, e, então, isso deixa de ser algo paradoxal para a mente. Esses encontros têm o propósito de lhe mostrar que o sentido de separação não é real, que a ideia de que você está presente e precisa fazer algo é uma ilusão. Assim, há uma grande beleza nesses encontros chamados Satsang, pois temos dentro deles a oportunidade de descobrir a Verdade, que é simplesmente aquilo que está presente sem a distorção que o pensamento traz.
O seu condicionamento é apenas uma programação mental e, nesse modo particular de ver aquilo que está presente, há uma completa distorção. Satsang vem e descortina tudo isso. Estar presente nesses encontros significa uma oportunidade de investigação, através da qual é possível perceber diretamente, por si mesmo, que tudo isso nasce da imaginação. É a mente que tem criado esse sentido de insatisfação, de luta, de divisão. Não existe alguém presente se separando da experiência, sendo um experimentador daquilo que acontece, nem alguém nessa experiência de pensar, sentir ou fazer, ou dentro dessa experiência chamada “mundo”. Enquanto houver algum sentido de separação, haverá alguma forma de problema, de insatisfação, de inadequação, de sofrimento.
Repito: Satsang vem descortinar isso tudo. Se você pode enxergar esse padrão de condicionamento, ele termina, e é isso que estamos fazendo, pacientemente, nesses encontros. A forma direta de Realizar Isso é ter essa atenção, não negligenciar esse olhar para esse fundo de lembranças, memórias e pensamentos presentes. Não confiar nisso é essencial! Olhar e não se confundir com o que você observa dentro de si é a coisa mais importante! A confiança que você tem em “si mesmo” é a grande ilusão, e tudo o que você pode saber sobre “si mesmo”, todo esse conhecimento, toda essa experiência, toda essa representação que você faz de “si próprio”, é parte dessa ilusão. Se você puder olhar para isso, para os pensamentos, sentimentos e sua particular experiência, sem aceitação ou rejeição, sem concordar ou discordar, sem essa confiança, apenas observar, estar atento, esse é o começo da Meditação.
Reparem que esse não é um ensinamento. A Verdade não se revela a partir de um ensinamento. A não dualidade, a não separação, não é mostrada a partir de um ensinamento; é uma Revelação direta do Coração. Apenas o seu Coração pode revelar essa Verdade; apenas uma Visão direta nascida do Coração traz essa Revelação. Assim, essa Meditação é a direta Visão do Coração. Eu poderia dizer que o núcleo do seu Coração é a própria essência dessa Visão e esse é o real e puro Ensinamento. Portanto, Isso não lhe é ensinado, é algo Despertado em você. Apenas uma ação da Graça traz esse Despertar e, se essa Graça está presente, a Verdade se mostra. É desse Mistério que estamos tratando nesses encontros.
Você tem essa experiência de dualidade e, naturalmente, ela se mostra insatisfatória, aborrecida e complicada, algo muito desconfortável. A partir dessa experiência, vem a necessidade de trazer a isso paz, serenidade e felicidade, para encobrir a sensação de que o que está presente não é completo. Então, a sensação é de que não está tudo bem, de que nunca nada está bem, além da sensação de certo e errado, do bem e do mal. Isso termina se tornando aquilo que é chamado de “sua vida”, que é uma vida cheia de problemas. Assim, todos querem tornar suas vidas mais fáceis, melhores, encontrar o que é bom e resolver seus problemas. Basicamente, você sente que algo está faltando ou está errado e que precisa procurar ou encontrar outra coisa.
Satsang é um momento de revelação. Aqui estamos apontando para a Realidade, para a beleza desse Mistério, para a simplicidade Daquilo que, para a mente, é considerado uma complicação ou um paradoxo. O que estou dizendo é que Satsang é uma revelação que aponta para a Realidade desta experiência, a Verdade presente no Mistério, e, então, isso deixa de ser algo paradoxal para a mente. Esses encontros têm o propósito de lhe mostrar que o sentido de separação não é real, que a ideia de que você está presente e precisa fazer algo é uma ilusão. Assim, há uma grande beleza nesses encontros chamados Satsang, pois temos dentro deles a oportunidade de descobrir a Verdade, que é simplesmente aquilo que está presente sem a distorção que o pensamento traz.
Repito: Satsang vem descortinar isso tudo. Se você pode enxergar esse padrão de condicionamento, ele termina, e é isso que estamos fazendo, pacientemente, nesses encontros. A forma direta de Realizar Isso é ter essa atenção, não negligenciar esse olhar para esse fundo de lembranças, memórias e pensamentos presentes. Não confiar nisso é essencial! Olhar e não se confundir com o que você observa dentro de si é a coisa mais importante! A confiança que você tem em “si mesmo” é a grande ilusão, e tudo o que você pode saber sobre “si mesmo”, todo esse conhecimento, toda essa experiência, toda essa representação que você faz de “si próprio”, é parte dessa ilusão. Se você puder olhar para isso, para os pensamentos, sentimentos e sua particular experiência, sem aceitação ou rejeição, sem concordar ou discordar, sem essa confiança, apenas observar, estar atento, esse é o começo da Meditação.
Reparem que esse não é um ensinamento. A Verdade não se revela a partir de um ensinamento. A não dualidade, a não separação, não é mostrada a partir de um ensinamento; é uma Revelação direta do Coração. Apenas o seu Coração pode revelar essa Verdade; apenas uma Visão direta nascida do Coração traz essa Revelação. Assim, essa Meditação é a direta Visão do Coração. Eu poderia dizer que o núcleo do seu Coração é a própria essência dessa Visão e esse é o real e puro Ensinamento. Portanto, Isso não lhe é ensinado, é algo Despertado em você. Apenas uma ação da Graça traz esse Despertar e, se essa Graça está presente, a Verdade se mostra. É desse Mistério que estamos tratando nesses encontros.
*Transcrito a partir de uma fala em um encontro online na noite do dia 22 de março de 2019 – Encontros online todas as segundas, quartas e sextas às 22h (exceto em períodos de retiros) – Para informações sobre o app Paltalk e instruções de como participar, acesse o link: http://mestregualberto.com/agenda/encontros-online.
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