Nós não conseguimos perceber que temos uma mente muito complexa. Estou falando de comportamento psicológico, dessa maneira específica com que tratamos nós mesmos, a partir de nossa visão do mundo.
A mente tem produzido um mundo particular, e todos nós compartilhamos dessa criação, em uma espécie de vida de grande complexidade. Toda cultura humana, não importando o país onde nascemos e a sociedade em que fomos criados, cultiva esse modelo da inveja, da competição, da aquisição, do controle, da busca de uma realização pessoal, e todas as demais coisas que todos nós conhecemos.
Nós não paramos para investigar aquilo que, na verdade, nós somos, então não há Inteligência, e, sem Inteligência, não pode haver Liberdade, não pode haver Paz, não pode haver Felicidade.
Os nossos valores sociais, educacionais, culturais, todos os valores que recebemos não são reais para nós mesmos. Não há Inteligência em todo esse cultivo da egoidentidade, do sentido de uma identidade particular, assentado na crença de “ser alguém”, um “alguém” que nasceu para “ser alguém”, para ser feliz, bem-sucedido, realizado, amado, aceito, porque isso sempre carrega medo, sempre carrega alguma forma de dependência.
Quando você depende da sociedade, quando depende do mundo, quando depende do outro para “ser alguém”, você é miserável. O ser humano vive em profunda miséria – a miséria de não se conhecer, de não ser Inteligente.
Partir para a direção da Compreensão de Si mesmo, de sua Natureza Real, é o princípio da Sabedoria e da Liberdade. Esse princípio é a consciência da necessidade de Despertar, que é ir além de toda essa mediocridade, essa estupidez, essa necessidade de aceitação, essa dependência… é ir além do medo.
Para isso, você tem que ir além da sociedade, o que significa ir além do pensamento. Todo pensamento é, por natureza, medíocre. O pensamento criou a sociedade, a cultura e tudo aquilo que é importante dentro dela. Isso destrói a Inteligência! Colocando de uma forma melhor: isso é algo que aparentemente oculta a presença dessa Inteligência absoluta, dessa intocável Inteligência. Ela continua intocável, mas é como se Ela fosse destruída ou ocultada por toda essa mediocridade, por toda essa estupidez.
Enquanto o pensamento permanecer aí dentro de sua cabeça e todo o seu modelo de transitar nessa vida estiver baseado nele, essa Suprema Inteligência permanecerá oculta e, sem Ela, não há Liberdade, não há Felicidade, não há Paz.
Você nasceu para a Sabedoria, para a Inteligência, para a Liberdade, para a Felicidade, mas enquanto a sua vida estiver centrada nessa egoidentidade, que é esse modelo psicológico de pensar e sentir, você é só mais um, um cego entre cegos.
Nosso mundo está em falência. Em uma multidão de cegos, alguns podem se levantar para liderar os demais, e aí nós vemos toda essa confusão, no mundo social, no mundo educacional, no mundo político, no mundo da economia, no mundo das relações. Isso não tem cura, porque o ego não tem cura.
Isso é muito estúpido! Se você está aqui nessa sala e ainda tem algum interesse em reformas, em mudanças, em transformações nesse mundo falido, se tem ainda alguma esperança de que um cego possa trazer a luz para outros cegos, se está aqui e ainda gosta de política, que é a única ciência que não evolui, precisa abandonar tudo isso.
A única coisa que não funciona é o pensamento produzindo soluções para problemas que ele mesmo cria. O pensamento criou esse mundo e ele o governa. O pensamento cria confusão e se propõe a resolvê-la.
O pensamento, em sua natureza, é a própria desordem. Tudo o que ele pode produzir é desordem. Ele, sendo estúpido, só pode produzir estupidez. O pensamento cria coisas das quais ele mesmo se orgulha, mas tudo o que ele cria não representa Amor, Liberdade, Felicidade, então ele não serve para nada.
Você precisa ir além do pensamento, além desse mundo que ele tem criado, além da sociedade, além da cultura, além da ciência política, além de toda essa confusão! Você precisa ir além do medo, além do sofrimento, além da esperança, da desesperança, enfim, além da mente!
Então, você precisa estar em Satsang, o que significa se assentar diante da Verdade sobre Si mesmo, porque assim é possível Despertar.
A mente tem produzido um mundo particular, e todos nós compartilhamos dessa criação, em uma espécie de vida de grande complexidade. Toda cultura humana, não importando o país onde nascemos e a sociedade em que fomos criados, cultiva esse modelo da inveja, da competição, da aquisição, do controle, da busca de uma realização pessoal, e todas as demais coisas que todos nós conhecemos.
Nós não paramos para investigar aquilo que, na verdade, nós somos, então não há Inteligência, e, sem Inteligência, não pode haver Liberdade, não pode haver Paz, não pode haver Felicidade.
Os nossos valores sociais, educacionais, culturais, todos os valores que recebemos não são reais para nós mesmos. Não há Inteligência em todo esse cultivo da egoidentidade, do sentido de uma identidade particular, assentado na crença de “ser alguém”, um “alguém” que nasceu para “ser alguém”, para ser feliz, bem-sucedido, realizado, amado, aceito, porque isso sempre carrega medo, sempre carrega alguma forma de dependência.
Quando você depende da sociedade, quando depende do mundo, quando depende do outro para “ser alguém”, você é miserável. O ser humano vive em profunda miséria – a miséria de não se conhecer, de não ser Inteligente.
Partir para a direção da Compreensão de Si mesmo, de sua Natureza Real, é o princípio da Sabedoria e da Liberdade. Esse princípio é a consciência da necessidade de Despertar, que é ir além de toda essa mediocridade, essa estupidez, essa necessidade de aceitação, essa dependência… é ir além do medo.
Para isso, você tem que ir além da sociedade, o que significa ir além do pensamento. Todo pensamento é, por natureza, medíocre. O pensamento criou a sociedade, a cultura e tudo aquilo que é importante dentro dela. Isso destrói a Inteligência! Colocando de uma forma melhor: isso é algo que aparentemente oculta a presença dessa Inteligência absoluta, dessa intocável Inteligência. Ela continua intocável, mas é como se Ela fosse destruída ou ocultada por toda essa mediocridade, por toda essa estupidez.
Enquanto o pensamento permanecer aí dentro de sua cabeça e todo o seu modelo de transitar nessa vida estiver baseado nele, essa Suprema Inteligência permanecerá oculta e, sem Ela, não há Liberdade, não há Felicidade, não há Paz.
Você nasceu para a Sabedoria, para a Inteligência, para a Liberdade, para a Felicidade, mas enquanto a sua vida estiver centrada nessa egoidentidade, que é esse modelo psicológico de pensar e sentir, você é só mais um, um cego entre cegos.
Nosso mundo está em falência. Em uma multidão de cegos, alguns podem se levantar para liderar os demais, e aí nós vemos toda essa confusão, no mundo social, no mundo educacional, no mundo político, no mundo da economia, no mundo das relações. Isso não tem cura, porque o ego não tem cura.
Isso é muito estúpido! Se você está aqui nessa sala e ainda tem algum interesse em reformas, em mudanças, em transformações nesse mundo falido, se tem ainda alguma esperança de que um cego possa trazer a luz para outros cegos, se está aqui e ainda gosta de política, que é a única ciência que não evolui, precisa abandonar tudo isso.
A única coisa que não funciona é o pensamento produzindo soluções para problemas que ele mesmo cria. O pensamento criou esse mundo e ele o governa. O pensamento cria confusão e se propõe a resolvê-la.
O pensamento, em sua natureza, é a própria desordem. Tudo o que ele pode produzir é desordem. Ele, sendo estúpido, só pode produzir estupidez. O pensamento cria coisas das quais ele mesmo se orgulha, mas tudo o que ele cria não representa Amor, Liberdade, Felicidade, então ele não serve para nada.
Você precisa ir além do pensamento, além desse mundo que ele tem criado, além da sociedade, além da cultura, além da ciência política, além de toda essa confusão! Você precisa ir além do medo, além do sofrimento, além da esperança, da desesperança, enfim, além da mente!
Então, você precisa estar em Satsang, o que significa se assentar diante da Verdade sobre Si mesmo, porque assim é possível Despertar.
*Transcrito de uma fala ocorrida em 22 de maio de 2017, num encontro aberto online. Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
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