O Sábio não tem a inteligência de um inteligente. A inteligência do inteligente é ignorância, absoluta ignorância! O Sábio não é inteligente por ter a inteligência do inteligente; o Sábio é a Inteligência! Curiosamente, ele não é nada, muito menos inteligente. Se o Sábio fosse inteligente, ele não seria Sábio, porque ser inteligente não é sábio. Ser inteligente é ser um especialista, é conhecer algo, e isso limita o inteligente no tempo. O Sábio é a Inteligência, não está limitado ao tempo. Ele não pode ser tão estúpido para ser inteligente, como faz o inteligente, que não quer abrir mão de ser estúpido para ser alguém… alguém no tempo.
A Sabedoria é a Inteligência. O conhecimento é inteligente, mas o conhecimento está no tempo. Como está no tempo, é algo que sempre pode crescer mais e mais, e, portanto, é algo sempre limitado. A Sabedoria não é limitada, porque não está no tempo. Ela não é pessoal, não é individual, não é particular, não é de alguém; ela é a Inteligência! O Sábio não é alguém, não é uma pessoa. O Sábio é a Impessoal Inteligência, que é Sabedoria; que não está no tempo; que não pode ser aumentada ou diminuída; que não pode ser conhecida ou aprofundada, como o conhecimento.
Compreenderam a diferença, agora, entre ser inteligente e ser Sábio? O Sábio está fora do tempo, porque não tem mente. O inteligente, na mente, está no tempo. Seu conhecimento sempre pode se ampliar, melhorar, porque é limitado. Conhecimento sempre é limitado, porque sempre pode-se saber mais, conhecer mais, aprofundar mais. Isso é a prova da limitação do conhecimento, que só é possível para a pessoa… para a pessoa inteligente. Por isso, o Sábio pode ser iletrado, inculto. O inteligente, não! O inteligente é muito limitado pelo conhecimento – ele precisa do conhecimento para ser inteligente. O Sábio não precisa do conhecimento. Ele é a Consciência, não precisa de nada, absolutamente nada! Por isso está pronto, é completo, não é limitado, não tem nada a adquirir, nada a perder… Isso é Sabedoria!
Quando você vai a um Sábio, está indo à Verdade na forma. Quando você vai ao homem culto, inteligente, você está se encontrando com a limitação. O inteligente tem com quem concorrer. O Sábio, não. O inteligente tem com quem aprender. Aliás, ele só é inteligente, porque ele anda aprendendo. Se ele fosse mais simples, seria um Sábio, mas ele é muito complexo. Ele transforma essa sua complexidade em conhecimento. O Sábio está na contramão disso. Enquanto o inteligente está indo, o Sábio já voltou! O Sábio já voltou e o inteligente está indo... não para de ir! Se ele para de ir, ele para de ser inteligente.
A inteligência está sempre em risco, sempre ameaçada pela ignorância, porque ela é limitada. Ela está sempre tendo que ser acrescentada, aprofundada, investigada. Então, é uma caminhada sem fim nessa limitação. Esse “sem fim” é a limitação, e quando não há limitação não existe início. Como pode haver fim para o que não tem início? É a Sabedoria!
Não é isso?
A Verdade manifesta o Sábio! O conhecimento manifesta o medo… o medo de não ser; e, para ser, tem que se buscar mais e mais conhecimento. Então, enquanto a Verdade manifesta o Sábio, o conhecimento manifesta o medo.
Simples isso, não é?
O desejo de saber é medo, puro medo… medo de não ser. Não ser não é ignorância; buscar ser é ignorância, porque buscar ser é medo! Não ser é: não sei! Não há medo no “não sei”, que é a afirmação do Sábio. “Mas eu quero saber…” Aí surge o medo, que é a afirmação do inteligente. Esse inteligente é um tolo, que é complexo. Se fosse simples, não diria: “quero saber”. Ele ficaria relaxado no “não sei”. Não tem peso nenhum no “não sei”. No entanto, “quero saber”… Olha como é pesado!? Isso é medo! Coisa de tolo, coisa de inteligente. Então, o inteligente não é a Inteligência; o inteligente é só inteligente. Ele é tolo o suficiente para ser inteligente. Como o Sábio relaxa no “não saber”, ele é Inteligência!
Qual é a proposta do Despertar? O fim do inteligente; o fim do conhecimento; o fim do “eu quero saber”, porque é o fim do medo! Qual é a pergunta sobre isso? Querem saber? É uma pena! Parece que não prestaram atenção na fala.
Arrogância não é ser Inteligência; arrogância é se julgar inteligente. Quando você se compara, é arrogante; e você só se compara quando conhece. Isso só é possível quando se é inteligente. Quando há Inteligência, não há comparação. Quando não há comparação, o inteligente não aparece. Quando não há comparação, fica só a inteligência, que é só Ser, e isso não é arrogância, isso é natural. Ser é natural, Inteligência é natural.
Inteligência é a natureza do Ser, que é a natureza do Amor. A arrogância é violenta. A arrogância é presunção, é vaidade. O Amor não é vaidade, não é presunção, não é arrogância. O Amor é a alegria da liberdade de Ser… e isso é Inteligência! Só na Inteligência há Felicidade. Essa é a sua Real e Verdadeira Natureza, diferente da inteligência do inteligente, que pode ser aprendida, acumulada, aprofundada, apresentada. A inteligência é natural, é a natureza de Deus, é a natureza da Verdade, da Sabedoria, do Amor, da Felicidade, da atemporalidade, Daquilo que não nasce e nem morre. É assim, e assim permanece! Imutável! Imutável!
A Sabedoria é a Inteligência. O conhecimento é inteligente, mas o conhecimento está no tempo. Como está no tempo, é algo que sempre pode crescer mais e mais, e, portanto, é algo sempre limitado. A Sabedoria não é limitada, porque não está no tempo. Ela não é pessoal, não é individual, não é particular, não é de alguém; ela é a Inteligência! O Sábio não é alguém, não é uma pessoa. O Sábio é a Impessoal Inteligência, que é Sabedoria; que não está no tempo; que não pode ser aumentada ou diminuída; que não pode ser conhecida ou aprofundada, como o conhecimento.
Compreenderam a diferença, agora, entre ser inteligente e ser Sábio? O Sábio está fora do tempo, porque não tem mente. O inteligente, na mente, está no tempo. Seu conhecimento sempre pode se ampliar, melhorar, porque é limitado. Conhecimento sempre é limitado, porque sempre pode-se saber mais, conhecer mais, aprofundar mais. Isso é a prova da limitação do conhecimento, que só é possível para a pessoa… para a pessoa inteligente. Por isso, o Sábio pode ser iletrado, inculto. O inteligente, não! O inteligente é muito limitado pelo conhecimento – ele precisa do conhecimento para ser inteligente. O Sábio não precisa do conhecimento. Ele é a Consciência, não precisa de nada, absolutamente nada! Por isso está pronto, é completo, não é limitado, não tem nada a adquirir, nada a perder… Isso é Sabedoria!
Quando você vai a um Sábio, está indo à Verdade na forma. Quando você vai ao homem culto, inteligente, você está se encontrando com a limitação. O inteligente tem com quem concorrer. O Sábio, não. O inteligente tem com quem aprender. Aliás, ele só é inteligente, porque ele anda aprendendo. Se ele fosse mais simples, seria um Sábio, mas ele é muito complexo. Ele transforma essa sua complexidade em conhecimento. O Sábio está na contramão disso. Enquanto o inteligente está indo, o Sábio já voltou! O Sábio já voltou e o inteligente está indo... não para de ir! Se ele para de ir, ele para de ser inteligente.
A inteligência está sempre em risco, sempre ameaçada pela ignorância, porque ela é limitada. Ela está sempre tendo que ser acrescentada, aprofundada, investigada. Então, é uma caminhada sem fim nessa limitação. Esse “sem fim” é a limitação, e quando não há limitação não existe início. Como pode haver fim para o que não tem início? É a Sabedoria!
Não é isso?
A Verdade manifesta o Sábio! O conhecimento manifesta o medo… o medo de não ser; e, para ser, tem que se buscar mais e mais conhecimento. Então, enquanto a Verdade manifesta o Sábio, o conhecimento manifesta o medo.
Simples isso, não é?
O desejo de saber é medo, puro medo… medo de não ser. Não ser não é ignorância; buscar ser é ignorância, porque buscar ser é medo! Não ser é: não sei! Não há medo no “não sei”, que é a afirmação do Sábio. “Mas eu quero saber…” Aí surge o medo, que é a afirmação do inteligente. Esse inteligente é um tolo, que é complexo. Se fosse simples, não diria: “quero saber”. Ele ficaria relaxado no “não sei”. Não tem peso nenhum no “não sei”. No entanto, “quero saber”… Olha como é pesado!? Isso é medo! Coisa de tolo, coisa de inteligente. Então, o inteligente não é a Inteligência; o inteligente é só inteligente. Ele é tolo o suficiente para ser inteligente. Como o Sábio relaxa no “não saber”, ele é Inteligência!
Qual é a proposta do Despertar? O fim do inteligente; o fim do conhecimento; o fim do “eu quero saber”, porque é o fim do medo! Qual é a pergunta sobre isso? Querem saber? É uma pena! Parece que não prestaram atenção na fala.
Arrogância não é ser Inteligência; arrogância é se julgar inteligente. Quando você se compara, é arrogante; e você só se compara quando conhece. Isso só é possível quando se é inteligente. Quando há Inteligência, não há comparação. Quando não há comparação, o inteligente não aparece. Quando não há comparação, fica só a inteligência, que é só Ser, e isso não é arrogância, isso é natural. Ser é natural, Inteligência é natural.
Inteligência é a natureza do Ser, que é a natureza do Amor. A arrogância é violenta. A arrogância é presunção, é vaidade. O Amor não é vaidade, não é presunção, não é arrogância. O Amor é a alegria da liberdade de Ser… e isso é Inteligência! Só na Inteligência há Felicidade. Essa é a sua Real e Verdadeira Natureza, diferente da inteligência do inteligente, que pode ser aprendida, acumulada, aprofundada, apresentada. A inteligência é natural, é a natureza de Deus, é a natureza da Verdade, da Sabedoria, do Amor, da Felicidade, da atemporalidade, Daquilo que não nasce e nem morre. É assim, e assim permanece! Imutável! Imutável!
*Transcrito de uma fala ocorrida em Setembro de 2016, no retiro em Tiruvannamalai, Tamil Nadu, Índia.
Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
Que mensagem!!
ResponderExcluir