quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Desordem psicológica. Despertar da Consciência. Iluminação Espiritual. Livre do ego. Mente egoica.

O ser humano vem em uma sobrevivência que ele chama de “vida”. Aqui nós enfatizamos a Beleza da vida e de como é estreito e limitado viver dentro desse padrão de mera sobrevivência na ilusão, no engano, na não verdade sobre quem somos. Nossa vida nessa existência é uma sobrevivência, há sempre essa luta, todo esse desespero, toda essa confusão. A palavra aqui é desordem psicológica, estamos vivendo numa desordem psicológica, essa é a condição da vida humana quando não há essa Verdade, essa Realidade, essa compreensão sobre quem verdadeiramente nós somos.

Nós estamos vivendo dentro de uma crença sobre quem nós acreditamos ser. Nós temos uma ideia sobre nós, uma visão particularizada sobre nós, visão essa, por sinal, que é uma mera cópia do contexto de cultura, de sociedade e de mundo. É isso que aqui eu tenho chamado de condicionamento psicológico. O que é um condicionamento? Você pega um pequeno animal e lhe ensina algumas coisas, ele irá aprender e irá responder aqueles comandos tendo por princípio um condicionamento, então ele é educado dentro de um princípio de condicionamento. O que nós não percebemos é que as nossas vidas transcorrem desde o berço ao túmulo dentro do mesmo formato. Nós respondemos ao que aprendemos porque fomos condicionados a dar essas respostas. Toda a condição de vida psicológica em nós é uma coisa programada. Tudo o que nós aprendemos na vida aprendemos pela repetição, por medo e prazer, exatamente como ocorre com os animais.

Nós carregamos um condicionamento psicológico e esse condicionamento é o resultado de uma cultura que nos educou dessa forma, que nos deu esse condicionamento, que nos deu essa programação. Assim, não há uma Verdade em nós: a Verdade do Autoconhecimento, a Verdade da Realidade sobre quem nós somos, e é isso que nós estamos aqui com você estudando, investigando, aprofundando. Temos que adentrar a essa compreensão direta da Verdade sobre quem somos e para isso temos que investigar essa ilusória identidade que apresentamos ser, que mostramos ser, que parecemos ser e que somos dentro desse contexto de cultura e de mundo. Estamos juntos?

Esse é o nosso trabalho aqui nesse canal. Temos encontros online e encontros presenciais onde investigamos isso tudo, onde aprofundamos isso, onde descobrimos essa arte de olhar para nós mesmos para nos desvencilharmos dessa repetição, dessa continuidade, dessa programação, desse condicionamento. A Realização d’Isso é algo possível nesta vida ou a vida seguirá como uma mera sobrevivência. A condição psicológica, a condição emocional, sentimental, intelectual de nossas vidas, assim como toda essa programação nesse mecanismo, nesse organismo e, também, os aspectos físicos, tudo isso foi aprendido ao longo dos anos. Esse padrão de informação que adquirimos ao longo de todo esse tempo formou essa memória, essa psicológica memória que hoje manifestamos em nossas vidas numa relação com o outro, numa relação com objetos, com pessoas, com animais, em lugares. Onde quer que nós estejamos, lá estará esse aprendizado sendo expresso, sendo esse aprendizado um mero condicionamento.

Nós aqui estamos explorando com você o que isso representa, o que isso significa, porque, psicologicamente, nesse formato de condicionamento psicológico, esse condicionamento mental nos deu uma condição de consciência egoica e isso nos colocou nessa existência em uma vida de sobrevivência. Não há verdade sobre você enquanto não ocorrer aí o despertar da Inteligência. Quando há essa Inteligência, não há mais esse padrão, não há mais esse formato, não há mais esse condicionamento interno da mente, temos, então, um cérebro novo, uma mente nova, uma vida nova, um novo modo de sentir, de pensar e, portanto, um novo modo de agir. Estamos juntos?

Esse é o nosso encontro aqui, estudar a nós mesmos, olhar para tudo isso que adquirimos ao longo de todos esses anos. Se você tem cinquenta, setenta, oitenta anos, o que carrega é um padrão de cultura e de condicionamento psicológico que, na verdade, está com você nesses poucos anos, nesses poucos decênios, mas isso tudo já é o resultado de um condicionamento milenar dentro da humanidade. A nossa programação nos faz reagir à vida a partir desse fundo interno. Nós estamos vivendo numa prisão psicológica, numa condição de identidade separada, egoica, condicionada, programada para sempre agirmos a partir de uma reação de fundo, de programação, de condicionamento, de repetição, isso é a condição de uma prisão interna. É isso que explica claramente a interna infelicidade na maioria de nós.

A maior parte dos seres humanos vive completamente insciente do silêncio da mente, da quietude do coração, da visão da Não Separação – essa separação entre “eu e o outro”, “eu e Deus”. A maior parte da humanidade, nesse contexto de humanidade, não tem a menor ciência de que a única Realidade é a indescritível, inominável Verdade Divina. Se Ela está presente, não há qualquer forma de miséria, de angústia, de dor e de sofrimento psicológico. É disso que estamos tratando aqui nesse canal. Alguns chamam Isso o “Despertar da Consciência”, é a Verdade do seu Ser fora desse esquema de mundo. Isso é a Consciência da Verdade de Deus, a única Realidade presente quando o ego, esse “mim” que, na verdade, é esse conjunto que nós adquirimos dessa cultura, esse conjunto de ideias, crenças, opiniões, propostas recebidas e assumidas nesta vida tão comum a todos, onde estamos com cérebros condicionados, já programados para reagir dentro de princípios que não só produzem sofrimento para nós próprios, mas, também, para o outro.

Estamos vivendo na inveja, no medo, no ciúme, na ambição, diversas formas de desejos em conflitos, num estado interno de contradição. Desejamos o que sabemos que não nos convém, porque irá criar sofrimento para o outro e para nós mesmos, mas não conseguimos, por exemplo, nos desvencilhar desse desejo, então há uma contradição entre aquilo que “eu” desejo e aquilo que, na verdade, “eu” posso ter, conseguir ou obter porque há esse conflito, há essa contradição. Eu desejo algo e o pensamento me mostra que isso irá produzir sofrimento, mas mesmo assim esse impulso está presente. Esse é só um exemplo de condicionamento psicológico nesse “mim”, nesse “eu”, nesse ego. Essa é a nossa condição, estamos carregados de ambição, de contradições, essa ânsia por mais na ilusão de que a felicidade será encontrada quando esse ou aquele prazer, essa ou aquela forma de realização chegar. Tudo isso faz parte deste programa.

O trabalho em nós mesmos nos faz ver, dentro dessa Verdade do Autoconhecimento, que a nossa condição psicológica não é a Verdade sobre quem somos, mas é a suposta verdade que assumimos ser em razão de um programa que nos foi dado, que nos foi ensinado, incutido em nós. Às vezes, as pessoas perguntam: “O que é Iluminação Espiritual?” Iluminação Espiritual é o fim do “eu”, é o fim do ego, é o fim dessa ideia “eu e o outro”, “eu e o mundo”, “eu e Deus”, é o fim do sentido de separação. Isso não é possível enquanto esse padrão de condicionamento persiste, enquanto esse modo de pensar e sentir não for profundamente investigado; isso irá se sustentar, isso irá se manter. Você tem toda a energia disponível para Realizar a Verdade sobre quem você é, para descobrir um modo novo de sentir e pensar, para viver uma vida Real, não uma sobrevivência de vida onde você carrega essa, assim chamada, “existência” por quarenta, cinquenta, setenta anos, e quando o corpo para de respirar e o coração para de bater, quando essa, assim chamada, “morte” desse corpo, desse organismo acontece, tudo isso é deixado para trás; uma vida pesada que foi vivida dentro de princípios de inveja, medo, desejos, ambições, contradições, conflitos, uma vida infeliz. A condição psicológica da mente é de infelicidade, isso é algo natural nessa mente egoica, que é a mente do “eu”, que vive para ela própria, focada, sempre centrada nela mesma, dentro de um egocentrismo ímpar, e quando essa, assim chamada, “morte” ocorre, você passa pela, também assim chamada, “vida” sem, na verdade, ter vivido, mas apenas sobrevivido nessa condição psicológica de infelicidade dentro da mente egoica. Aqui nós estamos investigando com você, explorando profundamente isso.

Todos os vídeos aqui no canal apontam para esta possibilidade, para um trabalho direto, eficaz em direção ao fim do “eu”, do ego, dessa sobrevivência de vida, o fim para esse sofrimento psicológico. O nosso encontro, o nosso trabalho é nessa direção. Precisamos saber o que é essa ação livre do “eu”, o que é esse pensamento funcionando dentro de cada um de nós de uma forma objetiva, direta, funcional – eu me refiro ao pensamento livre desse sentido de identidade do “eu”, um pensamento livre da inveja, do ciúme, da posse, da ilusão do controle, um pensamento objetivo. O que é esse pensar sem esse “eu” que é o pensador, que é o ego? O que é essa ação livre da ilusão de um agente, de “alguém” sendo o autor das ações, sendo esse fazedor? O que é essa ação livre do fazedor, livre do agente? O que é esse pensamento livre do pensador, desse contraditório e aflitivo “eu” que vive inquieto numa projeção de futuro e sempre rememorando e buscando as antigas e velhas impressões de memórias do passado, produzindo em você estados como angústia, culpa, sentimento de rejeição, de ódio – que são estados internos de infelicidade? O que é o pensar livre do pensador? O que é o sentir livre dessa particularidade de um “eu” nesse sentir, preso, se identificando com esse sentimento e confirmando a ilusão de uma identidade? Então, o que é o pensar? O que é o sentir? O que é o agir livre do ego, livre do “eu”? O que é uma vida livre do ego, uma existência onde aquilo que está presente é a Verdade de Deus?

Aqui eu uso a expressão Deus de uma forma muito clara, não é algo que possa ser imaginado, não é algo que você aprendeu nas lições de catecismo. Eu não me refiro a esse conceito de Deus, a esse condicionamento, a essa particular visão condicionada, programada pela religião organizada a respeito de Deus. Aqui, para a expressão Deus, em geral, eu uso uma outras expressões, eu chamo o Desconhecido, o Inominável. Aqui eu me refiro Àquilo que é indescritível, que está fora da mente e, portanto, fora da imaginação e de todo o ensinamento que lhe foi dado pela religião organizada. Não se trata de uma crença, mas de uma vivência. Há uma diferença entre acreditar em Deus e viver Deus. O sentido de Ser, Consciência, Presença, sem o ego, sem esse “mim” é a simples expressão da Realidade de Deus. É quando esse viver é a Real Vida. Não se trata mais de uma sobrevivência do “eu”, do ego, desse “mim” por quarenta, cinquenta, setenta anos – uma vida que é, na verdade, uma existência ilusória dentro de um sonho de mundo onde a ignorância é tudo o que o ego conhece, que essa “pessoa”, esse “mim” tem. Aqui, a Verdade para a qual você nasceu se revela como sendo a Realidade do seu próprio Ser, que é a Realidade de Deus.

Assim, esses encontros têm o propósito de, com você prescindindo de todas as crenças, de toda a forma de ensinamento que você já aprendeu até hoje, de toda a forma de estudos que você já fez até hoje, olhar para dentro de nós mesmos e descobrirmos o que é esse “mim”, esse “eu”. Aprender a olhar para isso significa se desfazer da ilusão desse pensador, desse “eu”, desse “mim”, dessa identidade que se vê separada do outro, do mundo, de Deus. A vida fora do “eu” é o que estamos trabalhando aqui com você, investigando, explorando, aprofundando e tendo isso como uma Realidade possível agora e aqui. Aqui eu não estou compartilhando com você de uma teoria, de um conceito, de uma ideia, estou compartilhando com você de uma vivência direta. O nosso trabalho juntos é a partir deste experimentar, então você verifica por si mesmo a verdade, a veracidade, a realidade dessas palavras.

Esse é o nosso assunto aqui com você. Eu sempre pergunto no finalzinho do vídeo se isso faz sentido para você. Se isso é algo que faz sentido para você, deixe aí o seu like e já se inscreva no canal. Quero lembrar a você: nós temos um link aqui na descrição do vídeo do nosso grupo no WhatsApp, isso porque nós temos encontros online e, também, encontros presenciais e fica o convite para você se aproximar e descobrir isso de uma forma direta neste trabalho. Ok?

Se isso faz sentido, se isso é real, se isso lhe toca de uma certa forma, fica aí o convite e a gente se vê, ok?

Valeu pelo encontro. Até a próxima!

Junho de 2023
Gravatá-PE
Mais informações

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Como se livrar da depressão? Sofrimento psicológico. O que é a Consciência? Despertar da Consciência

Existem perguntas muito frequentes. Essas perguntas estão sempre voltando e são realmente importantes. Uma das perguntas que as pessoas fazem, em razão dessa questão do sofrimento, é: “Como se livrar da depressão?” Essa é uma pergunta. A outra é: “Como se livrar da ansiedade e do medo?”

Agora, percebam o que vamos trabalhar com você aqui hoje, dentro deste encontro. Eu quero trabalhar com você uma outra pergunta aqui, neste encontro. Nós precisamos ter uma resposta para ela. A pergunta é: O que é consciência? Eu tenho para mim que a compreensão dessa resposta – eu me refiro a uma compreensão direta, não a um entendimento meramente intelectual de palavras ou conceitual dessa questão da consciência – isso irá representar o fim para a depressão, o fim para a ansiedade e para o medo.

Na verdade, pode soar estranho para você, mas a compreensão do que é consciência é o fim do sofrimento humano. Nós somos criaturas carregadas de sofrimento: sofrimentos físicos, emocionais, sentimentais e psicológicos. Um aspecto do sofrimento físico é a própria dor. Um dos aspectos do sofrimento físico é a própria dor. Quando você está doente, o corpo sente fraqueza e dor. Esse é um aspecto do sofrimento físico. Mas esse elemento “sofrimento” só entra nessa fraqueza e dor quando psicologicamente estamos nos identificando com a experiência da fraqueza ou da dor nesse corpo.

Assim, a própria identificação com o corpo nessa dor e fraqueza é aquilo que representa esse tipo de sofrimento, que é o sofrimento físico. Mas, notem: esse sofrimento tem pouca relevância. O real sofrimento é aquele que nós conhecemos como sofrimento psicológico. A depressão é algo assim. A ansiedade é algo assim. O medo é algo assim. A angústia, a tristeza, a melancolia, a culpa. Tudo isso está dentro desse medo. Tudo isso está dentro desse sofrimento psicológico.

A pergunta aqui é: o que é consciência? Porque tudo isso é parte dessa consciência. É a não compreensão do que é consciência, não saber lidar diretamente com aquilo que nós chamamos de consciência, é isso que nos mantém dentro dessa condição psicológica de sofrimento. Depressão, angústia, ansiedade, medo, a dor da solidão, tudo isso é algo presente enquanto o sentido de consciência de um “eu” presente não é compreendido. A não compreensão desse “eu”, dessa consciência, desse “mim”, dessa pessoa, dessa identidade.

Aqui estamos trabalhando com você a compreensão desta consciência. A compreensão da consciência do “eu”, do “mim”, desse ego, dessa pessoa, é aqui que está o sofrimento, o psicológico sofrimento que todos nós conhecemos. Nós podemos usar de algumas estratégias, técnicas, expedientes. Nós podemos ter uma aproximação de algum sistema de terapia ou de prática que, temporariamente, nos coloque aliviados dessa psicológica dor, desse sofrimento psicológico, dessa angústia, dessa ansiedade, dessa depressão. Mas nada disso é algo definitivo para o fim para esse sofrimento psicológico, que é ser alguém, que é se manter como uma entidade separada.

Então, o nosso trabalho aqui consiste em descermos a águas mais profundas, não se trata de nos aproximarmos da praia, pisarmos na areia. Aqui o convite é para adentrarmos ao mar, pisarmos nas águas e irmos em direção a águas mais profundas. Aqui estamos trabalhando o fim para a ilusão dessa consciência do “eu”. Isso é o fim para o sofrimento psicológico.

É exatamente o que você está ouvindo: estamos falando do definitivo fim para um “eu” que sofre, para um ego que se angustia, para uma pessoa que se deprime, para uma entidade presente vivendo no medo. Essa Realização é a Realização de Deus, é a Realização do seu Ser. Seu Ser, a Verdade de Deus, é algo que está livre desse mundo psicológico do “eu”, do ego, dessa consciência do “eu”.

Assim, nós temos colocado aqui dentro do canal – estamos estudando isso aqui, nós temos algumas centenas de vídeos – nós estamos estudando com você a ilusão dessa consciência, que é a consciência do “eu”. É nessa consciência que estamos vivendo nossas vidas. Isso explica com muita facilidade, de uma forma muito simples, por que sofremos, por que vivemos dentro dessa condição. Tudo isso ocorre porque estamos dentro de uma consciência egoica.

Essa consciência do “eu” representa um conjunto de memórias, de lembranças, de ideias, de crenças sobre quem nós somos, sobre quem é o outro e sobre o que é a vida. Então, a ideia presente, aquilo que prevalece nessa consciência do “eu” é uma ideia particular que vem de um fundo de memória, de lembranças, de histórias que o pensamento anda construindo sobre quem é você, sobre quem é o outro e sobre o que é a vida. Toda a nossa resposta psicofísica a essa experiência do viver é algo muito particular, é algo circunscrito a essa condição de consciência egoica, de consciência particular, que é essa consciência do “eu”.

Então, o que é consciência? Consciência é esse conjunto de imagens, memórias, lembranças. Algumas dessas memórias ou lembranças são superficiais e se mostram em nossas relações uns com os outros, no nosso dia-a-dia, no nosso viver. E algumas dessas memórias estão mais ocultas, resguardadas no fundo de nós mesmos. Então, alguns dividem essa assim consciência, que é a consciência do “eu”, em consciente e inconsciente. Existem essas camadas mais profundas de memória, mas são só memórias também. E existem essas memórias mais superficiais, mais à flor da pele, vamos colocar dessa forma.

Então, essa é a parte consciente dessa consciência do eu. Então essa consciência do “eu”, ela consiste naquilo que alguns chamam de consciente e inconsciente. Consciente é aquilo que se mostra mais facilmente, que podemos colocar dessa forma, que está à flor da pele. E aquilo que está mais oculto é o inconsciente. Mas é algo que está presente dentro de cada um de nós, formando esse corpo de memórias, lembranças. Então, toda a nossa educação, toda a nossa formação, tudo aquilo que recebemos da cultura, que recebemos da humanidade, que hoje é parte dentro de nós, nessa consciência do “eu”, de um condicionamento psicológico, de um condicionamento também emocional e físico, é isso que expressamos no viver.

Então, isso é a consciência: o que sentimos, o que pensamos, o que dizemos, o que fazemos, como reagimos, nossas reações, nossas respostas, respostas na ação, respostas na fala, respostas de pensamento, de ideias. Tudo isso é parte dessa consciência, que é a consciência do “eu”. A pergunta é: É possível tomarmos ciência de uma Realidade além dessa limitação, que é essa consciência do “eu”, que representa todo esse conjunto de condicionamento cultural, tanto físico quanto psicológico, um condicionamento existencial?

Enquanto estivermos vivendo dentro dessa condição, sem a ciência do que essa consciência representa, estaremos dentro desse quadro, dessa situação de sofrimento. Estamos aqui falando com você a respeito da Liberdade, do fim do sofrimento. Do fim dessa ilusão que é a ilusão do “eu” e, portanto, o fim dessa limitada e circunscrita consciência egoica. Então, algo novo surge, algo fora de tudo isso que nós conhecemos nessa mente, nesse cérebro, nesse sentir, pensar, fazer, agir… algo inteiramente novo surge, algo desconhecido de tudo isso, com o Despertar da Consciência.

Agora, aqui, já nos referimos a uma nova Consciência, não essa consciência do “eu”. A condição dessa consciência é de insanidade, é de desordem psicológica, emocional, sentimental. É a condição de desordem nas ações, no comportamento, nas experiências. Estamos falando aqui do fim para essa desordem com o Despertar da Consciência. Agora estamos nos referindo à Real Consciência, à Verdadeira Consciência.

Então, quando você tem a pergunta: “Como me livrar da ansiedade e do medo? Como me livrar da depressão ou como me livrar disso ou daquilo?”, a ideia central aí é a ilusão dessa busca da Liberdade, a partir dessa consciência do “eu”. Tudo o que você pode fazer dentro dessa consciência do “eu”, aspirando essa Liberdade, nessa procura, nesse afã pela Liberdade, é apenas dar continuidade, ainda, a essa condição. O fim para todo o sofrimento não está nessa ânsia ou desejo de se livrar, mas em compreender a Verdade sobre o sofrimento. É aqui que reside o fim para esse sofrimento e, portanto, a Real Liberdade do sofrimento.

Então, nós não temos como nos livrar do sofrimento dentro do sofrimento. Nesse próprio movimento de se livrar do sofrimento estamos apenas dando continuidade a esse sofrimento em movimento, porque é um movimento reativo, é um movimento do próprio sofrimento para se livrar. Esse próprio movimento sustenta o medo, sustenta a angústia, sustenta a própria ansiedade, sustenta, portanto, o próprio sofrimento. Para a Libertação do sofrimento, temos que ter o fim para o sofrimento. E o fim para o sofrimento consiste em investigarmos a natureza dessa consciência que é a consciência do “eu”. É onde reside o sofrimento.

Então, nos deparamos com o sentido de um ego, de uma entidade que se separa, se separa com base nesses princípios equivocados de avaliar, de julgar, de comparar, de rejeitar, de se identificar com tudo que surge a partir desse fundo de condicionamento. Precisamos nos libertar, sim, da ilusão dessa consciência do “eu”. Mas essa Libertação consiste em estudarmos esse movimento, em compreendermos essa condição psicológica e também emocional e física de condicionamento em que nos encontramos.

Estamos juntos? Por isso precisamos nos aproximar do Autoconhecimento, compreender a natureza do “eu”, a natureza dessa consciência egoica, dessa consciência humana, dessa herança de humanidade que nós temos. Então é possível a Realização da Verdade do seu Ser, que é o Despertar da Real Consciência. A Consciência Real é o seu Ser, é a Verdade de Deus. Uma mente nova, um cérebro novo, uma aproximação de si mesmo, de si mesma, nessa investigação, nessa inquirição, nessa observação desse movimento da própria mente, como ela tem funcionado, como ela anda funcionando – isso lhe coloca num contato direto com a Verdade Divina, com o descarte do “eu”, com o descarte do ego, com o descarte dessa velha consciência humana, dessa velha consciência egoica. Isso é o fim dessa insanidade e, naturalmente, isso é o fim da infelicidade.

Então, tudo isso que se apresenta na vida humana como infelicidade está presente porque nós não nos conhecemos. Por não nos conhecermos, não temos tido um contato direto com Aquilo que está presente agora, aqui. Não temos um contato com a vida como ela é, como ela se mostra. Porque estamos sempre a partir dessa ilusão do “eu”, desse fundo de condicionamento egoico, dessa consciência que é uma herança humana, traduzindo, interpretando, julgando, avaliando, tendo uma vida limitada, particular, estreita. Que não é real, mas que, paradoxalmente, se constitui como a única vida real que estamos apresentando, que estamos vivendo, que estamos tendo agora.

Podemos ir além disso? Podemos nos tornar cientes desse movimento, que é o movimento do “eu”, do ego? Podemos descartar essa consciência particular, egoica, esse sentido de separação, o fim para esse “eu” que se separa da vida, que se separa do outro, que se separa de Deus?

É isso que estamos trabalhando aqui neste canal. Então, essas são águas mais profundas, então não estamos falando de terapia, de tratamento, de ajustamento. Não estamos falando com você, aqui, sobre ressignificação, sobre aperfeiçoamento pessoal, sobre uma melhora. Estamos falando da Realização de Deus. Estamos falando aqui, com você, sobre a Iluminação Espiritual. Estamos colocando para você a oportunidade da compreensão da Verdade sobre quem é você. Esse assunto é o que nós estamos tratando aqui dentro do canal. Todos os vídeos presentes aqui apontam para essa direção.

Nós temos encontros também nos finais de semana, on-line, além desses vídeos aqui no canal. Nós temos o link do nosso whatsapp aí na descrição do vídeo para esses encontros de finais de semana. É um final de semana completo on-line. Além disso, temos encontros presenciais, fazemos retiros. Nós estamos trabalhando com você o fim do sofrimento. E o fim do sofrimento é o fim da ilusão de uma identidade que é o “eu”, o ego. O fim para esse sofredor é o fim para esse sofrimento.

Então esse é o assunto que estamos trabalhando aqui com você dentro deste canal. Nós temos diversas playlists aqui, aprofundando essa questão da Realização da Verdade do seu Ser, que é a Realização de Deus. Dá uma olhada nessas playlists! Nós temos uma playlist aqui sobre Autoconhecimento, uma outra sobre esta Real Meditação, temos diversas outras playlists. Aprofunde isso, investigue melhor isso. E se, de fato, isso faz sentido para você, entra aí no nosso grupo do WhatsApp, já se inscreve no canal, deixa o seu “like”, e a gente se vê. Ok? Valeu pelo encontro e até a próxima.

Agosto de 2023
Gravatá-PE
Mais informações

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Iluminação, Despertar da Kundalini, Despertar da Consciência | Mente egoica | Consciência mental

Muito bem! Afinal, por que nos encontramos aqui? O que representam esses encontros aqui em nosso canal? Nós temos um único propósito aqui nesses encontros: é lhe mostrar a ilusão de uma identidade presente, a identidade do “eu”, desse “mim”, dessa “pessoa”.

Notem o que vamos colocar agora aqui para você. O nosso padrão, o nosso sistema de crença, o nosso modelo de nos autoafirmarmos na vida, tem por base uma ideia central: a ideia de que nós existimos como entidades separadas, com nossas escolhas, resoluções, desejos, medos… problemas!

O sentido de alguém presente – alguém falando aqui e você como alguém ouvindo, alguém que fala e alguém que escuta, alguém que sente, alguém que pensa, alguém que resolve, alguém que decide, alguém que pode fazer ou não pode fazer – se fundamenta numa base inteiramente falsa. Esse corpo e essa mente reagem ao meio ambiente, aos diversos estímulos externos e internos. Essa é uma reação automática, mecânica; isso é uma resposta desse organismo, desse mecanismo biológico e psicológico.

Nós não sabemos a Verdade sobre quem nós somos. Nos identificamos com esse movimento, que é o movimento do corpo e da mente. Afinal, qual é a Verdade sobre quem nós somos? Quem sou eu?

O propósito desses encontros aqui é lhe mostrar a ilusão desta crença: a crença na existência de um “eu” presente agora aqui, nesta experiência, pensando, sentindo, agindo, falando, se movendo, fazendo, desfazendo, não realizando coisas ou realizando coisas.

Nossas relações uns com os outros são conflituosas, são relações cheias de problemas, porque, basicamente, nós vivemos internamente em problemas. Nós temos diversos problemas de ordem psicológica. Esses problemas de ordem psicológica dentro de nós são cultuados, cultivados como a coisa mais natural da vida. No entanto, isso é um condicionamento, é um modelo de crença. Nos habituamos a isso.

Então, nós temos esses problemas em nós, internos, e o problema se reflete externamente em nossas relações. Tudo isso porque, basicamente, nós não nos conhecemos, estamos nos identificando com a ideia central, que é a ideia de um “eu” presente, de alguém presente na vida, alguém que nasceu, que cresceu, chegou à idade adulta, se relaciona com as pessoas à sua volta, com o mundo, dentro desse modelo, dentro dessa condição. Isso é um sonho.

À noite, quando você tem um sonho, você tem muito certo tudo aquilo que ali acontece, no sonho. Você tem tudo aquilo ali acontecendo como algo muito certo, como muito verdadeiro, como algo muito real; aquilo é líquido e certo, é algo definitivo, dentro dessa visão enquanto você sonha. O que quer que esteja acontecendo no sonho, dificilmente você questiona, mesmo acontecendo coisas absurdas, como vir caminhando e, de repente, sair voando. Você não questiona como isso se torna possível, como isso é possível. E, no entanto, quando você acorda, você percebe que tudo aquilo que você viveu, tudo aquilo que você experimentou, era parte daquilo que o pensamento estava produzindo dentro de você. Era um sonho!

O nosso trabalho aqui juntos é lhe mostrar a ilusão de uma identidade presente nesse sonho. Assim como à noite havia uma identidade presente, uma pessoa presente no seu mundo – havia ela, que era você, e o mundo circundante, o mundo à sua volta… Agora, quando você acorda, percebe que tanto você era uma imagem como o mundo à sua volta era uma imagem. O seu sonho era tão real quanto uma imagem, como… tão real quanto um filme. Agora, você pode reconhecer que você estava diante de uma imaginação; isso era o seu sonho, esse era o seu mundo. É assim que o seu mundo, no sonho, se desdobra.

O que eu quero lhe dizer é que esse mundo aqui, onde existe uma figura central, esse “eu”, com um mundo à sua volta, está se processando da mesmíssima forma! Aqueles que realizaram a Verdade percebem que tudo isso não passa de um sonho. Então, você tem esse sonho no estado de vigília, aqui, neste momento, que você acredita estar acordado e acredita que tudo isso seja real.

Percebam, essa crença é um movimento, não da Consciência, de certeza de Consciência, mas de convicção psicológica, de crença mental. O mesmo acontece no estado de sonho. Então, a sua realidade de vigília e a sua realidade de sonho não passam de uma produção do pensamento. Esse é o seu mundo, é aqui que está a sua história. A pergunta é: quem sou eu? Quando não há essa história, quem sou eu? O que é esse “eu” sem essa história: a história no estado de vigília, a história no estado de sonho?

Nós experimentamos também o sono profundo e, nele, não há nenhuma história, não há nenhum mundo, não há nenhum “eu”, não há nenhuma identidade presente. O que nós estamos propondo aqui, para você, é uma investigação da natureza efémera, fantasiosa, imaginativa, imaginária, ilusória, desse “eu”. Ramana Maharshi, o Sábio de Arunachala… aqueles que se aproximavam dele sempre se deparavam com uma pergunta para fazerem a si mesmos, a eles mesmos. Ramana lhes dava essa pergunta. A pergunta é: quem sou eu? Qual é a verdade sobre você?

Por que isso se torna fundamental em nossas vidas? Porque as nossas vidas em relação com o mundo, como coloquei agora há pouco, sem a base verdadeira, que é a Verdade sobre quem somos… essa relação com o mundo é uma relação de contradição, de conflito, de sofrimento.

Toda essa confusão interna que a mente egoica, que essa consciência mental, em nós, representa, se expressa exteriormente em nossas relações com o marido, com a esposa, com os filhos, com a família, com os vizinhos… e isso vai se estendendo: com o nosso bairro, com a nossa cidade, com o nosso país e com o nosso mundo.

Notem, a expressão “nosso” é algo ligado à ideia de alguém presente que tem alguma coisa. Toda a nossa linguagem humana está configurada numa base, onde nós sustentamos uma crença: a crença de uma individualidade, o que é uma ilusão. Nós não somos indivíduos, biologicamente, fisicamente, e com traços psicológicos. Aparentamos a individualidade, aparentamos ser indivíduos.

Olhando de uma forma mais precisa, não há qualquer separação, nem biologicamente, nem psicologicamente. Psicologicamente, nós somos o resultado da coletividade, da sociedade, do mundo, da cultura, da tradição, da história humana. Então, não existe essa individualidade, é uma ilusão essa individualidade, psicologicamente falando. E, biologicamente falando, tudo o que você tem em seu corpo… Você é um composto de terra, água, ar, fogo. Então, onde está o indivíduo? Continuamos na pergunta: quem sou eu?

Esse conjunto de crenças sustentam o sofrimento. Na realidade, todo o sofrimento em nós está presente em razão de uma visão equivocada da Verdade sobre quem nós somos.

Sem o corpo, sem a mente e sem a história, quem é você? A revelação disso é Aquilo que os Sábios têm chamado de Iluminação Espiritual, é o Despertar da Kundalini, é o Despertar da Consciência.

A palavra Kundalini significa Consciência. Kundalini é esta Energia disponível aqui neste corpo. Nós temos falado sobre isso aqui no canal. Nós temos uma playlist sobre o Despertar da Kundalini, esta Energia presente, disponível para o Despertar da Consciência em nós. E é quando essa Consciência Desperta que o estado de vigília, o estado de sonho e o estado de sono profundo são vistos, na realidade, como eles são: uma aparição dentro desta Inteligência, desta Presença, desta Realidade Divina, que é Você em seu Ser Real, que é Consciência.

A Verdade d’Aquilo que é Você: é sobre Isso que estamos tratando aqui em nosso canal. Estamos esclarecendo, tornando claro para você a possibilidade de, nesta vida, se reconhecer como Aquilo que é atemporal, que não está no tempo, que não está dentro dessa limitação de uma identidade separada, vivendo no conflito em suas relações, relações essas que são projeções dessa própria ilusão – aqui, eu me refiro a essa mente egoica criando o seu próprio modelo de relacionamento com o outro, com a vida, com o mundo.

A aproximação disso ocorre em razão da verdade sobre o Autoconhecimento. Então, aqui estamos tratando com você sobre a beleza do Autoconhecimento. Nós temos uma playlist também, aqui no canal, falando sobre Autoconhecimento. Isso é algo muito próximo à Verdadeira Prática do Viver em Meditação. Viver em Meditação é o que eu tenho chamado aqui de Real Meditação Prática. Então, nós temos uma playlist aqui no canal sobre isso.

Assim, o nosso trabalho é olharmos para isso, é nos aproximarmos disso, nos tornarmos cientes da Verdade que somos, assumirmos Isso agora aqui. Então, você realiza essa Felicidade, esse Amor, essa Paz, essa Plenitude de Ser O que você nasceu para Ser, que é Você em seu Ser, a Realidade de Deus.

Se isso é algo que faz sentido para você, deixe aí o seu “like”, se inscreva no canal… Lembrando: é isso que estamos trabalhando juntos, então nós temos encontros também on-line e encontros presenciais. Você encontra, na descrição do vídeo, o nosso WhatsApp. OK?

Valeu pelo encontro e a gente se vê no próximo.

Dezembro de 2022
Gravatá-PE
Mais informações

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Despertar para a Meditação | Insônia ansiedade | Saúde mental vem de dentro | Real Meditação Prática

Muito bem! O propósito desses encontros é lhe mostrar que é possível ir além desta condição: a condição da mente egoica, a condição dessa consciência que eu tenho chamado de consciência mental.

A Realidade é Aquilo que está presente aqui, nesse instante, e Isso transcende esse estado de consciência mental, transcende esse estado de consciência da mente egoica.

A mente vive dentro de um projeto de passado, presente e futuro. Eu me refiro à mente egoica, a esse movimento dessa consciência comum a todos. O Despertar Espiritual, a Realização da Verdade sobre quem Você é, transcende “estar consciente”, significa ser Consciência, e não simplesmente estar consciente.

Em geral, você confunde estar consciente como sendo a Verdade sobre quem Você é. Você está consciente do que está acontecendo aqui, nesse instante, à sua volta. Isso parece ser assim, parece ser verdade. O que você tem aqui é uma representação do que o pensamento tem sobre esse momento presente. Então, esse “estar consciente” significa estar preso a uma identificação com uma identidade ilusória, que é essa pessoa que você acredita ser. Em outras palavras, você está num estado de sono quando se confunde com o que o pensamento diz a respeito do que está acontecendo aqui, nesse instante.

Essa é a prisão básica do tempo, do psicológico tempo, da ilusão do tempo. É aqui que reside a dificuldade de viver em Completude, em Liberdade, em Paz, em Amor, em Felicidade, porque tudo que você tem nesse “estar consciente”, ou nessa aparente consciência que você acredita ter, tudo que você tem é o que a mente lhe diz sobre a vida, sobre a si mesmo, sobre o outro, sobre o mundo. Esse estado é o estado de sono. Os Sábios têm chamado de sono porque é um estado de inconsciência.

Nessa inconsciência, o comportamento do ser humano, na sua grande maioria, é de muita, muita insanidade. A violência, por exemplo, presente dentro do ser humano, é um aspecto muito forte, muito claro, e uma das coisas que o ser humano não percebe é que esse movimento de violência nele é um movimento que tem como base um sofrimento nele existente. E esse sofrimento está presente em razão de uma contradição interna.

O que ocorreu foi o seguinte: o ser humano criou uma identidade interna, ele carrega uma identidade interna, e essa identidade interna exige que a vida seja como ela deseja. Essa identidade interna tem um modelo de como a vida deveria ser para ela, só que não se ajusta, a vida não se ajusta, a vida é como ela é. E, como a vida é, como a vida se mostra, há uma contradição interna, dentro, há uma rejeição, há uma luta. Nessa contradição, o que está presente é a presença do sofrimento. Então, isso explica toda essa violência nos seres humanos. Suas relações são conflituosas e são sofridas em razão dessa violência.

Então, há uma violência na relação entre você e aqueles que você diz amar, entre você e aqueles que você deseja amar, ou aqueles que você deveria amar. Então, há um conflito dentro de você, e esse conflito se expressa nessas relações que você tem com os mais próximos, com os familiares, com os amigos, com pessoas do trabalho... Então, há sempre uma contradição interna sustentando o sofrimento e, portanto, a violência nas relações. Isso é fácil de ser percebido por aquele que tem um pouco de atenção ao seu próprio comportamento, o que também não é tão comum, porque, em geral, o nível de inconsciência, de profundidade de inconsciência da maioria é muito, muito grande.

O nosso trabalho aqui nesses encontros é investigar a Verdade sobre quem nós somos e, naturalmente, descobrirmos que existe uma qualidade de vida completamente diferente dessa vida pautada dentro da mente egoica e, portanto, livre da violência. Primeiro, livre do sofrimento. Enquanto você não se libertar do sofrimento, você será um ser humano agressivo. Agressivo nos gestos, agressivo na fala, agressivo no comportamento, nas ações, agressivo nas relações.

Nós não temos muita compaixão com os que são violentos para conosco, mas isso já parte de uma violência em nós mesmos, e Isso só existe em nós em razão do sofrimento já existente dentro de cada um. Não somos pacientes com nós próprios; como seríamos pacientes com o outro? Se estamos em sofrimento, não aceitamos ser agredidos, mas essa agressão está, antes, dentro de você do que dentro do outro. Mas tudo isso passa de uma forma que você não percebe, em razão desta inconsciência. Eu diria que em razão dessa consciência, dessa consciência mental.

E qual é a diferença entre essa consciência mental e Aquilo que eu tenho chamado aqui nesses encontros de Real Consciência? Essa consciência mental é a consciência baseada no modelo do pensamento. Então, o que o pensamento dita, o que ele descreve, o que ele afirma dentro da sua cabeça, isso é assumido como sendo você, como sendo seu – isso é a consciência mental. Você se confunde com isso, você dá uma identidade a esse pensamento quando coloca uma identidade interior nisso. Essa é uma crença geral, generalizada. Todos acreditam estar conscientes de si mesmos. Na verdade, a consciência que eles têm de si mesmos é a mera consciência que o pensamento tem sobre quem eles acreditam ser. E a vida pautada dentro dessa condição é, naturalmente, conflito, sofrimento, violência. Então, essa consciência mental não serve. Você precisa ir além disso.

Então, o nosso propósito dentro desses encontros é lhe dizer que existe algo além da mente e desse estado de consciência como você reconhece em si mesmo. Isso seria o mesmo que dizer para você: há uma Consciência fora dessa consciência que você tem sobre quem você é, e você só descobre essa Real Consciência quando duvida dessa consciência mental que você tem; em outras palavras, quando você começa a duvidar daquilo que o pensamento diz para você sobre quem é você, sobre o que está se passando com você, sobre quem é o outro, sobre o que está se passando com o outro ou está se passando no mundo.

Por isso Ramana Maharshi deixou uma pergunta, a pergunta é “quem sou?” Aqui, o propósito dessa pergunta é lhe mostrar que você não é quem acredita ser. O ser humano não se faz essa pergunta “quem sou eu?” O estado de consciência mental ou de inconsciência geral é tão forte, é tão denso, é tão profundo na grande massa, na maioria, que jamais a pessoa questiona ela mesma, jamais ela se pergunta se ela é real no que pensa, no que sente, como reage, no que faz. Então, é um movimento responsivo, é um movimento reativo, esse movimento do “eu”, da “pessoa”.

Portanto, a pergunta “quem sou eu?”... nela se abre um espaço para a investigação de algo que transcende essa pessoa que você acredita ser, e que você tem certeza absoluta de ser. Isso é uma mera consciência mental. Compreendam isso… Consciência mental é isso, está dentro desse contexto de existência com base em crenças, em ideias, em conceitos, o que é basicamente memória, a memória sobre você, é a história sobre quem você é. Mas essa história não passa de pensamentos, não é nada além de pensamentos. Com esses pensamentos, você se identifica e, assim, você criou uma identidade interior, uma identidade interna, nessa experiência – é isso que eu acabo de chamar de consciência mental.

Existe algo além disso, e algo além disso é vivenciado pela Meditação. E agora eu vou dizer algo bem estranho para você ouvir aqui. É necessário você, primeiro, se tornar cônscio, ciente, desse movimento, que é o movimento da mente, dessa consciência mental. Só então você pode ir além dessa consciência mental. Quando você se torna ciente do movimento da mente, de todo o movimento dela, de tudo o que ela tem representado para esse “mim”, para esse “eu”, para essa pessoa, para esse personagem…

Tomar ciência desse movimento é abrir uma porta para ir além desse movimento. Esse movimento, que eu acabo de chamar aqui de consciência mental, não passa de tempo psicológico que o pensamento cria – passado, presente, futuro, imaginações, lembranças, memórias, antecipações, projetos futuros.

Esse tempo psicológico é essa consciência mental. Enquanto você não se tornar consciente desse movimento, que é o próprio movimento da inconsciência, você não pode ir além dessa inconsciência. Esse movimento, que é o movimento dessa consciência mental, é inconsciência. É necessário que você traga Consciência para transcender essa limitação da inconsciência. Esse estado de inconsciência é uma doença humana, é uma condição de patologia humana. A mente egoica não é natural.

Eu tenho usado esse exemplo: você tem todos os dentes na boca e nenhum deles está doendo nesse momento, até porque, se estivesse doendo, você não estaria aqui me ouvindo. Isso é sinal de que, quando o dente dói, você não está num estado de paz, você está num estado de aflição. A presença da dor de dente é um estado de infelicidade bucal, física. Assim, a presença da mente egoica não é natural, é a presença da própria infelicidade, é a presença do “eu”, do ego, desse “mim”.

Isso não é natural. Tem sido encarado como algo natural, mas não é natural. Não é natural viver na violência, não é natural viver no sofrimento, não é natural viver no medo, não é natural não poder dormir quando se deita à noite, em razão do volume de pensamentos de preocupação correndo dentro da cabeça, pensamentos compulsivos, pensamentos sem controle… Você não consegue fazer absolutamente nada com relação a pensamentos!

Pensamentos correm dentro dessa consciência mental de uma forma completamente desordenada, descontrolada, e você só percebe isso quando deita à noite e não consegue dormir. Mas, na verdade, durante todo o dia, seu estado interno é vivenciando isso, é experienciando conflitos. Alguns são como que camuflados e quase não se tornam muito aparentes, até porque, em razão das diversas atividades do dia a dia, alguns são como que aparentemente esquecidos, mas eles estão lá. Então, você se atira a outras atividades e não percebe que há um pensamento no fundo, um certo volume de pensamentos no fundo, criando desordem, criando aflição, criando sofrimento. E, quando você se deita para dormir, como você não está mais se ocupando com nada que lhe possa fazer esquecer ou não perceber, aquilo que está lá no fundo vem à superfície e, agora, você não dorme.

Então, esse estado de insônia não é natural. Isso vale para a insônia, vale para a ansiedade, isso vale para quadros, sejam quadros mais críticos de depressão ou quadros mais suaves de estados depressivos, mas não é natural sofrer. Isso não faz parte de sua Natureza Verdadeira, de sua Identidade Real, isso não faz parte do seu Ser, Daquilo que Você é.

O que nunca lhe disseram, eu vou lhe dizer agora aqui: você não nasceu para a infelicidade, e todos esses são estados de infelicidade. Todos os conflitos, contradições… são inumeráveis! São estados presentes com os quais, com o passar dos anos, você se acostuma, você se acostumou. Alguns chegam a um estado de dor tão aguda que você procura uma ajuda, você vai em busca de um médico, de um especialista, de um psicólogo, de um psicanalista, de um psiquiatra e, de uma certa forma, eles lhe ajudam, mas não há solução final para o sentido egoico, a não ser o desaparecimento dele.

E esse canal, aqui com você, nesses encontros, eu quero lhe dizer que isso é possível, o desaparecimento desse sentido egoico, desse sentido de separação, dessa condição de consciência mental, para essa Visão da Realidade do seu Ser, que é Você agora, aqui, como Consciência. Então, o dente não dói mais; então, não há mais essa dor no dente; então, você está em seu Ser, agora você está no seu Estado Natural, e não nesse estado de descontrole, de contradição, de conflito, de desordem psicológica, emocional e física.

O nosso encontro é para a investigação da Verdade sobre quem nós somos. A pergunta “quem sou eu?” é a base disso. Com essa base, você tem a possibilidade de adentrar essa arte de Ser, Puro Ser; não de estar consciente, mas de ser Consciência, que é a arte da Meditação.

Então, aqui nós tocamos nesta necessidade do Despertar para a Meditação. Sim, isso mesmo, Despertar para a Meditação. É necessária a Meditação para o Despertar dessa Consciência, mas, antes dessa Meditação para o Despertar de sua Natureza Essencial – que, como eu estou colocando aqui, é Verdade, Paz, Sanidade –, é necessário você, primeiro, despertar para a Meditação.

O que eu tenho percebido é que as pessoas, quando se aproximam, elas não percebem a importância de primeiro despertar para a Meditação. Se elas não conseguem perceber a importância de despertar para a Meditação, elas não vão se aproximar da Meditação para Despertar. Então, o Despertar do seu Ser, a Radical Cura, não vai vir de fora. Ninguém pode lhe ajudar nesse sentido, ou qualquer ajuda que você possa receber psicologicamente do outro é algo sempre paliativo; isso não é a solução final.

A Saúde Real, a Sanidade Real, vem de dentro. A Verdadeira Saúde Mental vem de dentro, vem do seu Ser. Seu Ser é Consciência, ele não é tocado por contradição, por conflito, por desejos, por medos; ele não é tocado por aparências, por formas, por nomes; seu Ser transcende tempo e espaço; seu Ser não conhece doença... Esse contato com a Verdade do seu Ser pela Real Meditação – é disso que tratamos aqui com você.

Essa Real Meditação eu chamo de Real Meditação Prática. Apenas isso pode lhe mostrar a Verdade Daquilo que Você é, além desta consciência comum a todos. Esse seu Natural Estado de Pura Consciência, de ser Consciência, na Índia eles chamam de Samadhi ou Estado de Turiya. Não é o estado de vigília, não é o estado de sonho, não é o estado de sono profundo, mas é o Estado de Turiya, é um quarto estado possível para você nessa vida. E essa é a Realização da Verdade, do Despertar Espiritual, ou da Iluminação Espiritual, ou Realização de Deus.

Aqui, em nosso canal, nós temos diversas playlists aprofundando tudo isso. Nós temos uma playlist sobre Real Meditação. Eu lhe recomendo entrar e dar uma verificada nessa playlist. Uma outra playlist muito importante, dentro desse contexto, é o Despertar da Kundalini, Daquilo que torna possível todo esse trabalho aí, nesse corpo, nessa mente, para que aconteça esse Natural Despertar do seu Ser, o Real Florescer dessa Liberdade, desse Amor, dessa Paz, que é a Verdade Divina.

Se isso lhe interessa, deixa aí o seu “like”, se inscreve no canal e vamos trabalhar isso juntos. OK?

Agosto de 2022
Gravatá-PE
Mais informações

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Psicologia e espiritualidade | Despertar Espiritual | A Arte da Meditação | O sentido de dualidade

Olá, pessoal! Sejam bem-vindos a mais um encontro aqui em nosso canal.

Eu quero falar com você sobre psicologia e espiritualidade. Na realidade, eu quero lhe dizer que não é nem da psicologia, nem da espiritualidade, o assunto do despertar espiritual, embora a psicologia procure se aproximar disso e a espiritualidade também procura se aproximar disso. De uma forma indireta, isso acontece.

Quando nós falamos aqui com você sobre Autoconhecimento, e aqui Autoconhecimento, como se revela dentro desse canal, como é mostrado dentro desse canal, é o Florescer do seu Ser, ou seja, não se trata do conhecimento da “pessoa" ou da personalidade, do sentido de "pessoa".

E como também não se trata, esse Autoconhecimento, sobre aquilo que a espiritualidade denomina de espiritual, no sentido de cerimônias, rituais, práticas esotéricas, eu diria que Autoconhecimento, aqui, não é assunto para espiritualidade nem para a psicologia.

Autoconhecimento é um assunto seu, é um assunto nosso, é um assunto de cada um de nós. Essa mudança se faz necessária em nós. É necessário que você se reconheça como Consciência, como Presença, como Ser, como sendo essa Realidade Divina, que é a Realidade de Deus.

Assim, não é um assunto para a espiritualidade nem para a psicologia, a questão do Despertar do seu Ser, do Florescer da Consciência, e aqui eu me refiro a um trabalho direto, na prática, aprendendo. É necessário Aprender sobre isso. Precisamos desta mudança fundamental, dessa profunda mudança psicológica, sim. Precisamos de uma mudança até em nível físico para que se assente essa base, para que essa base seja assentada, a base para a Realização de Deus, da Verdade do seu Ser.

Isso requer Aprender, isso requer a disciplina, e aqui eu me refiro a Aprender e à disciplina não no sentido de aprender com alguém ou de ter a disciplina sendo recebida por alguém. Eu me refiro a Aprender consigo mesmo, Aprender a partir de si mesmo. Esse Aprender a partir de si mesmo é desaprender todo esse processo de conhecimento adquirido ao longo de todos esses anos com base no que o pensamento diz sobre quem é você.

Notem que o pensamento é aquele, em você, que sustenta o conhecimento, e todo esse conhecimento que você tem sobre si mesmo, todo ele baseado no pensamento, tem sua estrutura apenas em imagens, em lembranças, em quadros, lincados à história desse personagem.

Com esse personagem, você se identifica; isso você acredita ser você. E é isso que o pensamento faz: ele te dá uma confirmação dessa espécie de conhecimento.

E aqui, quando eu me refiro a Aprender sobre si mesmo, eu estou falando de uma coisa completamente diferente de adquirir conhecimento sobre si com base numa experiência de lembrança, de memória. Esse Aprender sobre si é o descarte da ilusão da crença sobre quem você acredita ser. Então, é um novo Aprender, é um Aprender completamente diferente desse processo de acumular conhecimento, de adquirir informação.

Portanto, Autoconhecimento, aqui, é o Reconhecimento do seu Ser por esse novo Aprender. Por isso que não é um assunto da psicologia e nem é um assunto da espiritualidade; é um assunto seu.

Pela auto-observação, você percebe o movimento do pensamento; pela auto-observação você pode descartar esse sentido ilusório de dualidade de que você é aquele que está pensando.

Tem você e o pensamento, então tem o pensador e o pensamento. Você é aquele que está sentindo, então tem o sentimento e tem você; você é aquele que está triste, então tem a experiência da tristeza e tem você; você é aquele que está ofendido, a ofensa como objeto e esse "mim", esse "eu", como sendo o sujeito.

Essa experiência desse "mim", desse "eu" separado, esse movimento de dualidade psicológica, isso é descartado pelo Aprender a Verdade sobre si mesmo… essa atenção sobre si, essa atenção sobre esse movimento da mente, essa atenção sobre esse movimento do pensamento, essa atenção sobre esse movimento da experiência, que está sempre criando essa ilusão de, na experiência, colocar um experimentador; no pensamento, colocar um pensador; no sentimento, colocar alguém para sentir.

Quando há essa atenção sobre si mesmo… é isso que eu tenho chamado de Real Aprender. Precisamos desse Aprender sobre nós mesmos. Isso coloca a condição perfeita para o Autodescobrimento, para o Autoconhecimento.

Então, temos início aqui nesse Aprender, e quero repetir isso: nesse Aprender pela disciplina. E aqui é essa disciplina que você dá a si mesmo, de ter essa atenção. Então, é necessário, por essa disciplina de auto-observação, de atenção sobre si, essa disciplina de se Aprender sobre si mesmo, aqui e agora, momento a momento... Com isso, nós temos o Autoconhecimento e, nesse Autoconhecimento, se revela a arte da Meditação. Sem isso, não há Verdadeira Meditação; sem isso não há condição real para que o Estado de Consciência, de Presença, de Ser, possa encontrar, nesse corpo e nessa mente, uma condição para se Assentar, para Florescer, para Despertar. Mas, quando há esse Aprender sobre si mesmo, quando há esta disciplina desse olhar para aquilo que se passa aqui e agora, nesse momento, é possível perceber que essa dualidade não tem Verdade, quando essa observação é feita sem escolha. Um pensamento surge, você observa; um sentimento surge, você observa; uma emoção, uma sensação… você apenas observa. Você não se confunde dando identidade a esse aparecimento, você não coloca, dentro dessa experiência, “alguém” se separando para criticar, condenar, rejeitar, fazer algo com aquilo que surge. Apenas observe isso, apenas constate isso. Isso é Aprender sobre si, essa é a disciplina que se requer.

Notem que coisa importante que, também, eu vou dizer aqui para você. Ouvir isso é teórico, aplicar isso, na prática, só é possível quando há Amor… quando há Amor à Liberdade. Você pode achar isso interessante ou difícil até, a princípio difícil de compreender sem uma certa prática. Ou, se você já experimentou isso em algum momento, você acha interessante, mas não tem a disciplina necessária para esse Aprender. E por quê? Porque é importante que haja Liberdade, Amor a essa Liberdade.

Em geral, o ser humano não tem Amor à Liberdade. Ele fala em liberdade política, em liberdade econômica, em liberdade social, mas ele nunca fala de liberdade psicológica. Ele não sente a importância, o valor dessa liberdade psicológica, de não mais ser ferido, magoado, ofendido, de não mais viver em tristeza, em culpa, em medo, em sofrimento. Ele não percebe a importância, a beleza disso, e, quando isso não está presente, não há a disciplina para Aprender consigo mesmo.

Aqui, o nosso encontro é com esse propósito. Essa Autodescoberta é a Constatação da Verdade sobre quem Você é, por esta auto-observação. Isso é o Aprender sobre si, dentro dessa disciplina, quando há esse Amor à Liberdade. Se isso não está queimando dentro de você, apenas se mantenha aqui, olhando para isso, ouvindo isso. Chegará o momento em que isso irá queimar dentro de você, então irá surgir esse Amor à Liberdade, e aí essa disciplina, sem qualquer esforço, nasce naturalmente, e, com ela, surge esse Aprender sobre si. Isso faz surgir conjuntamente a Real Meditação – eu me refiro à Meditação para esse Despertar Espiritual.

Aqui no canal, nós temos uma playlist sobre isso. Estamos sempre falando sobre isso, sempre [estão] sendo acrescentados novos vídeos sobre esse assunto, de tão importante que ele é.

Uma outra playlist ligada a esse assunto é “o Despertar da Kundalini”, porque é o mecanismo que faz a mudança nesse corpo e mente para que se assente esse Estado que eu tenho chamado de Estado Natural, que alguns chamam de Iluminação Espiritual.

Então, esse é o assunto nosso aqui no canal, também em encontros on-line, presenciais, inclusive em retiros.

Se isso é interessante para você, se isso faz algum sentido para você, deixa aí o seu “like”, se inscreve no canal e vamos trabalhar isso juntos. OK?

Agosto de 2022
Gravatá-PE
Mais informações

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Alcançar a paz interior. Mecanismos de fugas psicológicas. Fim do sofrimento e psicológica desordem.

As pessoas perguntam como conseguir a paz interior, como alcançar a paz interior; essa é uma pergunta que as pessoas fazem. Elas querem descobrir o que é a paz e onde é que a paz se encontra, mas, na verdade, as pessoas não sabem bem o que estão perguntando. Não é verdade que elas querem encontrar a paz interior, o que parece é que elas estão à procura de fugir de alguma coisa. O que nós idealizamos como paz interior é um projeto para escaparmos de alguma forma de sofrimento. Então, na verdade, não existe essa busca pela paz interior ou essa procura pela paz interior e, sim, há uma fuga.

Eu gostaria de falar um pouco hoje aqui com você sobre a questão da Real Paz e desse movimento que é o movimento em nós, nesse mecanismo que é o “eu”, desse padrão de fuga psicológica. Há um movimento em nós que, na verdade, é um mecanismo de fuga psicológica que se move para escaparmos dessa dor, desse sofrimento, desse conflito. Então, não se trata realmente de uma busca ou de uma procura pela Verdade e, sim, dessa, assim chamada, “paz interior” que, na realidade, é uma projeção desse mecanismo, que é o “eu”, para essa fuga psicológica. Então, na verdade, o “eu” é um mecanismo que quando se vê em aperto, em confusão, em grande pesar, em grande sofrimento, se envolve nessa, assim chamada, “procura”, o que, na verdade, é um mecanismo agora de busca de fuga psicológica.

Então nós estamos à procura, na verdade, daquilo que possa nos proporcionar psicologicamente um alívio dessa dor, ou seja, o propósito é encontrar alguma coisa que lhe faça internamente um pouco relaxado, um pouco tranquilo. Essa tranquilidade, esse relaxamento é o que o ego conhece como paz. Nós estamos aqui com você trabalhando isso: a compreensão da Verdade sobre quem nós somos, estamos trabalhando a Realização da Verdade sobre nós mesmos. Uma aproximação sobre aquilo que somos nos revela essa mecânica, nos revela essa forma de nos portarmos, de nos conduzirmos no mundo.

A palavra “paz” é muito interessante na boca dos políticos, das pessoas religiosas, dos propagadores da paz, mas nós ficamos apenas achando interessante ouvir sobre a paz. Então existem muitos que falam sobre a paz, mas é a paz que nós conhecemos. Toda a ideia que fazemos sobre a paz é essa paz dos políticos, é a paz das pessoas, assim chamadas, “religiosas” que falam sobre a paz, é a paz daqueles que promulgam, é a paz daqueles que divulgam o que nós acreditamos, o que nós idealizamos e o que nós conhecemos por paz. Então, na verdade, o que é a paz? Será isso que nós buscamos? Será essa coisa que pode nos dar temporariamente um alívio interno, psicológico, de alguma aflição, de alguma dor? Será que nesse encontro com algo que nos proporcione temporariamente uma certa quietude interna, será isso realmente a paz? Então nós gostaríamos de trabalhar com você aqui essa questão hoje.

Como realizar a Verdade sobre quem somos? Como reconhecer em nós esse mecanismo que é o “eu”, que está na procura de expedientes que possam lhe proporcionar uma quietude, um silêncio, um repouso, um descanso que nós chamamos de “paz”? Agora, para que isso se torne possível nós temos que olhar para a Verdade sobre quem nós somos. É necessário examinarmos a natureza da consciência, daquilo que em nós chamamos de consciência. Esta consciência é o movimento do “eu” presente agora, aqui, dentro do viver, dentro de nossas relações. Esse sentido de um “eu” presente, que é essa consciência mental, que é essa consciência egoica, produz em nós esse sentido de separação entre “eu e o mundo”, entre “eu e o outro”, “entre eu e a vida”, esse mecanismo chamado “eu” está sempre presente nesta separação, nesta divisão. Essa divisão, essa separação sustenta, naturalmente, toda forma de contradição, de violência, de medo, de sofrimento e de conflito. Então, na verdade, esse “eu”, que é a razão dessa confusão, desse conflito, desse medo e desse sofrimento é o mesmo que se projeta, de uma forma ideológica, para encontrar aquilo que os políticos chamam de “paz”, que as pessoas religiosas chamam de “paz”, que os divulgadores da “paz” falam. Mas isso não é a Paz, isso não é a Real Paz que a Verdade revela.

Nós temos que investigar a natureza desse “eu”, a natureza dessa consciência. O que é essa consciência? O que é que nós chamamos de consciência? Em geral, nós chamamos de consciência esse “estar consciente” do mundo. Então, quando uso a expressão “estou consciente”, na verdade, estou dizendo que tenho ciência de algo; de algo como os meus pensamentos, os meus sentimentos, as minhas emoções, as minhas sensações, tenho consciência do outro, tenho consciência de objetos, tenho consciência de experiências. Percebam que essa, assim chamada “consciência” é esse “eu” consciente. Esse formato de consciência que nós reconhecemos em nós presentes é, na verdade, essa autoconsciência. Nesta autoconsciência nós temos uma separação: “eu e a coisa da qual estou consciente”, “eu e o sentimento”, “eu e o pensamento”, “eu e este objeto”, “eu e esta pessoa”, “eu e o estresse”, “eu e a angústia”, “eu e o medo”, “eu e a alegria”, “eu e essa, assim chamada, paz”. Então, a consciência do “eu” em nós está assentada nesse princípio de separação, nesse princípio de divisão. Nessa divisão onde tem esse “eu” e esta outra coisa, nós temos essa dualidade, essa separação.

Então, qual é o princípio da consciência, dessa consciência que é este “eu"? Qual é o princípio da consciência? O que é essa consciência? Essa consciência consiste no pensamento e aquele que pensa, no sentimento e aquele que sente, no objeto que se vê e naquele que está vendo, é isso que nós chamamos de consciência. Então tenho consciência de algo fora de mim, de algo fora desse “eu” que “eu sou”. Agora esse “eu sou”, percebam, é “alguém” numa relação com outra coisa, é isso que nós chamamos de “eu”, o sentido de “alguém” presente. Assim, para nós essa, assim chamada, “consciência” consiste no sentido de “alguém” ciente de [alguma coisa], é isso que nós chamamos de consciência. Na verdade, isso é apenas, repito, autoconsciência.

Quando você tem consciência de si mesmo, quando você tem consciência do outro, quando você tem consciência daquilo que está à sua volta, isso é autoconsciência. Mas o que é essa autoconsciência? Reconhecimento; você tem ciência daquilo que, na verdade, você reconhece, isso nós chamamos de consciência. Você não pode ter consciência do que não reconhece, é necessário que você esteja presente nessa experiência do reconhecimento; do reconhecimento do pensamento, da emoção, da sensação, da percepção.

Agora a pergunta é: qual é a Verdade sobre quem nós somos? Qual é a Verdade do nosso Ser? Qual é a Realidade sobre nós mesmos? Será que somos essa consciência? Essa Verdade daquilo que somos consiste em estar consciente nessa autoconsciência ou existe algo além dessa autoconsciência? Existirá algo além dessa consciência que eu tenho chamado de consciência do “eu”? Porque é dessa consciência que estamos conscientes, dessa consciência do “eu”, e nessa consciência do “eu” existe o outro, essa outra coisa.

Aqui se estamos trabalhando com você a questão da Realização do Ser – da Verdade Divina, da Verdade de nossa Natureza Real que é a Natureza de Deus, agora, aqui presente –, precisamos tomar ciência desta Real Consciência, que não é essa consciência do “eu”. É nessa Real Consciência que reside a Real Paz, a Verdadeira Paz, essa Realidade que está além dessa, assim chamada, “paz” que pode ser reconhecida, que pode ser compreendida dentro dessa consciência que é a consciência do “eu”, dessa “paz” que se constitui apenas num refúgio, num descanso, num alívio temporário para essa aflição de ser “alguém”. Então estamos trabalhando com você aqui o final dessas fugas psicológicas.

O ser humano vive psicologicamente, internamente, em contradição, em conflito, em sofrimento. Nossas respostas à vida não são respostas completas, são respostas que nascem de uma reação, de um fundo de experiências, conhecimentos, lembranças, memórias. Nossa relação com o outro, com o mundo, com a vida é uma relação completamente equivocada, porque é uma relação que se sustenta nesse “eu”, que é o ego, nessa consciência pessoal, nessa autoconsciência. Então tudo o que nós sabemos sobre quem somos e toda a relação que temos com a vida – e aqui a vida é aquilo que acontece –, tudo aquilo que sentimos, pensamos, dentro de nós mesmos e, também, externamente, a ideia de ser “alguém” presente dentro desse corpo, nessa autoconsciência, vivendo essa vida que nós chamamos de “minha vida”, é isso que denominamos de “consciência”.

Essa consciência é a consciência do “eu”, é a consciência egoica em nós. Nós carregamos esse sentido de identidade presente se separando desse instante, se separando desse momento, e nos separamos porque funcionamos com base no pensamento, e o pensamento é o resultado de lembranças passadas, de memórias, de recordações. Notem como é simples isso: quando você se encontra com alguém, você só pode reconhecê-lo com base no pensamento; esse pensamento é uma memória, é uma lembrança, e esse reconhecimento é aquilo que nós chamamos de “estar consciente” nessa consciência do “eu”.

Então esse contato que você tem com o outro nessa consciência do “eu”, é um contato entre lembranças – a lembrança que você tem dele e a lembrança que ele tem de você. Portanto, nessa relação o que nós temos é a ilusão de uma identidade presente aqui e a ilusão de que existe uma identidade presente ali, então há essa separação. Como esse “eu” está carregado de autointeresse e numa constante busca de alguma forma de satisfação, de preenchimento, de realização pessoal, particular e egoica, todo esse contato com o outro está dentro desse ego, desse centramento no “eu”. Então esse egocentrismo, esse movimento de encontro, de relação é algo que está fadado para essa condição de dor, de conflito, de contradição e sofrimento. Não há Paz em nossas relações, não há Paz em nossa vida no “eu”, não há Paz em nossa consciência egoica.

Precisamos descobrir a Verdade daquilo que somos e ter uma resposta direta para essa pergunta: Há possibilidade de realmente um contato com a Verdadeira Paz interior? A expressão “paz interior” precisa, também, ser investigada, porque se há Real Paz, é só Paz, ela não é interna nem externa. A Verdadeira Paz é a Realidade do Ser, é a Realidade de Deus, é a Realidade da Verdade sobre quem somos. No entanto, isso é algo que está presente quando o sentido do “eu” não está, quando o sentido dessa egoidentidade não está mais presente, então é necessário o fim para esta egoidentidade, o fim para esse sentido de um “eu” presente. Então se faz necessário o fim dessa consciência do “eu”, daquilo que nós chamamos de “consciência”, essa limitação de consciência que conhecemos, essa limitação de consciência do “eu”, que é a consciência do ego. A presença disto é a causa da contradição, é a causa da ausência real da Paz.

A beleza desse encontro com aquilo que somos, a Revelação da Verdade sobre o nosso Ser é o fim do sofrimento, é o fim dessa psicológica desordem, é o fim dessa confusão que consiste nessa ilusória presença de uma identidade agora, aqui, que é o “eu”, o ego. Então isso termina com todo esse padrão de fuga dessa dor, desse sofrimento. Nós estamos juntos trabalhando a ciência da Verdade sobre quem nós somos, estamos trabalhando juntos a Verdade da Felicidade dessa Consciência que é a Verdade sobre quem somos, porque essa é a Natureza do Ser, Ser é Consciência Real. Essa Real Consciência é Ser e Isto é Felicidade. É aqui que reside essa Verdadeira Paz, a Paz que os Sábios, os Santos se referem a ela como a Paz que excede a toda compreensão, Algo que está além de todo o entendimento dessa consciência do “eu”; em outras palavras, Algo que está além da compreensão humana.

Então nós aqui estamos com você trabalhando isso, a ciência da Verdade sobre quem nós somos, a ciência da Verdade do Ser. Essas nossas fixações psicológicas, essas nossas ligações, esses nossos desejos e apegos sustentam a presença em nós, sempre, de uma ou outra forma de medo, e nada disso pode desaparecer enquanto esse sentido de um “eu” existir, enquanto a ilusão de uma identidade presente nessa autoconsciência permanecer. Assim, esse encontro com a Verdade sobre quem somos é uma aproximação que se torna possível quando há uma investigação, uma inquirição, uma auto-observação desse movimento, dessa consciência do “eu”.

O que é esta consciência do “eu”? É a presença ilusória de um pensador presente pensando os seus pensamentos, “alguém” presente tendo os seus sentimentos, “alguém” presente tendo suas emoções, suas percepções, suas sensações, a ideia central de uma identidade agora, aqui, dentro da experiência. Quando algo é observado, a ilusão é “alguém” observando. Quando um pensamento surge, a ilusão é “alguém” pensando, quando um sentimento surge, a ilusão é “alguém” sentindo. Então, essa autoconsciência, a ilusão dessa identidade presente nessa experiência, faz prevalecer sempre presente em nós essa dualidade, essa separação e, portanto, sempre a ideia de controle de “alguém” para fazer algo com isso que surge, com essa experiência.

Nós temos uma ilusão, a ilusão de que estamos pensando e que podemos dispensar os pensamentos, a ilusão de que estamos sentindo e podemos modificar isso, podemos mudar esse sentimento. Temos a ilusória sensação de que estamos em uma emoção e que podemos mudar essa emoção, podemos mudar esse sentimento, podemos mudar esse pensamento, que somos “alguém” responsável por isso. Há essa crença de “alguém” presente nesse sentir, nesse pensar, assim como nesse movimento da ação; há essa ilusão desse agente, desse “eu”, desse pensador. Essa é a consciência egoica, essa é a consciência mental. Então, o que prevalece sempre em nossas vidas é essa identidade.

Aqui estamos trabalhando com você o fim para essa ilusão dessa autoidentidade, dessa ilusória individualidade, porque os sentidos nos mostram esse corpo separado do outro, porque os sentidos nos causam a sensação de uma emoção presente nesse corpo e não no outro, porque nossa percepção visual nos diz que é a partir desse lugar, nesse cérebro, que a outra coisa está sendo vista e ela está externa a esse “mim”, em razão de tudo isso nós temos a ilusória sensação de uma identidade presente, que é o “eu”. Só que aqui estamos presos dentro de uma ilusão, é a ilusão que nos diz que essa autoconsciência é a nossa Real Consciência. É isso que nós investigamos aqui dentro do canal, em encontros também online e em encontros presenciais.

Estamos tomando ciência da Verdade do Ser que somos, da Realidade Divina. Nesta Realidade, uma única Verdade está presente e n’Ela não há qualquer separação entre você e o outro, entre você e a vida, entre você e Deus. E se Isto está presente, essa Verdadeira Paz interna, e agora externa, essa Real Paz que ultrapassa toda compreensão humana é a Paz de Deus, é a Paz Real, é a Verdade Divina. Isto é o Despertar da Consciência, isto é a Iluminação Espiritual, é a ciência de Deus, a Verdade do seu Ser, a Realidade Divina. Enquanto essa ilusão estiver presente, não saberemos o que é Isso. Com o fim dessa ilusão, essa Realidade se apresenta. É por isso que precisamos ir além de uma aproximação meramente intelectual, verbal, sentimental e emocional dessa palavra chamada “paz”. Então se torna possível a Verdadeira Paz, e quando há Paz, há Felicidade, quando há Paz, há Amor; e quando há Paz, há Liberdade.

Esse é o assunto que estamos trabalhando aqui com você dentro desse canal. A Revelação de Deus é a Revelação da Verdade. Ok? Se isso é algo que faz sentido para você, eu quero lhe convidar para deixar o seu like. Aí no comentário você já coloca assim: “Sim, faz sentido”, ok? E já se inscreva no canal. Alguns de vocês assistem esses vídeos, mas não se inscreve no canal, e é muito importante que você se inscreva também no canal. Já faça aí, é só um clique e você se inscreve no canal. Ok?

Além disso, tem na descrição do vídeo o nosso grupo no WhatsApp para os nossos encontros online que ocorrem nos finais de semana. Além disso, temos encontros presenciais e retiros. Fica o convite e a gente se vê. Ok? Valeu pelo encontro e até a próxima!

Julho de 2023
Gravatá-PE
Mais informações

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

O Despertar da Consciência | O Despertar da Real Felicidade | Vazio existencial | Advaita Vedanta

Aqui, a nossa aproximação dentro desses encontros é mostrar a Verdade sobre quem é Você. A possibilidade dessa Vida Nova, a Revelação da Verdade sobre Você, o coloca além desse sentido da ilusão que você demonstra ser, que você parece ser, que você acredita ser sobre você e, naturalmente, como o mundo também se relaciona com você. Nós temos uma ilusão e, com base na ilusão, estão assentadas as nossas vidas. É a ilusão sobre quem somos, como nos vemos e como acreditamos que o mundo nos vê.

Aqui no canal, eu estou trabalhando com você a Verdade da Revelação do seu Ser Real, dessa Verdade Divina que Você é, que é a Verdade de Deus. Aqui está uma visão radicalmente diferente de tudo o que você conhece sobre quem é você, sobre quem é o outro, sobre o que é a vida, sobre quem é Deus, e tudo isso é algo realizável nesta vida, nesta existência. Isso é o Despertar da Sabedoria, o Despertar do seu Ser. Não é possível essa Sabedoria, não é possível esse Despertar do seu Ser, sem uma visão direta, real, sobre quem é Você. E ninguém pode lhe dar isso, é algo que você descobre, é algo que você constata. Esse Florescer da Sabedoria é o Florescer, em você, da Inteligência.

A Sabedoria não é algo que está no tempo, não é algo que se adquire estudando, lendo livros, ouvindo palestras. A Sabedoria é o Despertar da Presença dessa Inteligência, algo que é inato, que já está aí. O resultado disso é o fim de toda a desordem psicológica, de toda a insanidade psicológica. Assim sendo, Isso é o fim de toda a confusão e sofrimento interno que o pensamento tem produzido. Esses estados internos conflituosos e profundamente egocêntricos, presentes em cada um de nós, se desfazem quando a Verdade do seu Ser floresce, que é a Verdade da Sabedoria, dessa Inteligência, dessa Presença Divina – alguns chamam Isso de “o Despertar da Consciência”. Esse é o nosso assunto aqui dentro do canal.

O Despertar do seu Ser é o Despertar da Real Felicidade, e quando eu uso aqui a expressão “Felicidade”, sua mente não alcança, porque o que a nossa mente tem como parâmetros são experiências que se baseiam dentro do próprio tempo, dentro da própria história de tudo aquilo que vivemos, experienciamos, experimentamos e sentimos na vida, em nossas relações com o outro e com o mundo, e tudo isso, por mais excelente que tenha sido, por mais maravilhoso que tenha sido, foi uma experiência que se foi, já está no passado e dentro de uma limitação ainda de um experimentador que viveu aquela experiência, que é o “eu” – essa pessoa que você acredita ser. Então, por mais excelente, por mais maravilhosa que tenha sido aquela experiência, ela ainda foi uma experiência pessoal dessa “pessoa” como você se vê, como você acredita ser. E aqui, quando falamos com você sobre essa Felicidade, sobre essa Realidade Divina, estamos falando de Algo fora do “eu”, fora do ego, fora dessa “pessoa” como você se vê, como você acredita ser. Estamos falando da Realidade Divina que é você quando esse “mim”, esse “eu”, esse “você” – que é uma imagem, uma crença, um conceito sobre você –, não está mais. Isso é possível quando você realiza sua Natureza Divina.

Se você está aqui dentro desse canal, é porque há dentro de você uma procura ou uma busca por algo além desse conjunto de coisas, prazeres e dores, realizações e fracassos que têm se constituído a nossa vida comum, a nossa vida ordinária. Há dentro de você algo que o impulsiona a procurar ou a buscar alguma coisa fora dessa, assim conhecida, “vida”. Para alguns, a vida não tem sido tão complicada, mas para outros tem sido muito complicada. Talvez, para você, a vida não seja tão dura, tão dolorosa, tão difícil, mas mesmo assim, internamente, todo o ser humano carrega dentro de si um vazio existencial, uma dor existencial. Na verdade, é a procura por algo para preencher esse vazio que tem nos impulsionado nessas realizações externas, nessa procura de preenchimento em coisas materiais, em realizações profissionais, em relacionamentos com pessoas, em conquistas materiais. Nada preenche esse vazio. Apenas uma Realidade representa o fim para esse vazio existencial, para essa dor existencial, e essa Realidade é a Realidade do seu próprio Ser. Esse vazio, essa dor, está presente em razão da ilusão de uma identidade que se afirma como sendo você dentro da experiência da vida. Essa identidade é o ego. O ego é essa identidade presente assumindo um lugar de equívoco, de erro, de confusão, que está assumindo um lugar que não é dele. Quando você usa as expressões “minha história”, “meu mundo”, “meus negócios”, “minha vida”, “minha dor”, “meu amor”, “minha alegria”, “minha tristeza”, quando você usa expressões desse tipo e emprega o pronome “eu”, você está se referindo a si mesma(o) como sendo uma entidade presente agora, aqui, nesse espaço e nesse tempo. Tanto esse espaço quanto esse tempo, assim como a ideia desse “eu”, fazem parte de uma imaginação criada pelo pensamento. Não há tal coisa como esse espaço, como esse tempo, como esse “eu”, só há essa Vida acontecendo, não tem “alguém” presente nela. É apenas a Vida se mostrando como ela É.

Quando nós nos confundimos com o pensamento – e fazemos isso porque o próprio pensamento se separa, cria essa identidade que é o “eu”, que está dentro desse tempo, que é o próprio tempo criado pelo pensamento, que é o tempo psicológico, como eu tenho chamado –, vivendo dentro desse espaço cercado de pessoas, lugares, coisas, vivendo sentimentos, emoções e sensações, isso é o próprio pensamento criando essa identidade, que é o “eu”, para viver essas experiências e se sustentar, mantendo sua continuidade dentro dessas experiências que estão nos causando essa ilusão. Então nós estamos vivendo numa condição de sonho, o sonho de uma identidade presente, esse “eu” com “minhas coisas”; algumas coisas boas e algumas coisas ruins, algumas coisas são agradáveis e outras são desagradáveis para esse “eu”, e nisso consiste a vida de uma identidade completamente ilusória, que é a identidade que “eu acredito ser” – “eu mesmo”, “eu mesma”.

Aqui estamos investigando a natureza ilusória do “eu” e, portanto, o fim para esse ego, para essa falsa identidade, para o reconhecimento e a constatação de que a Natureza da Realidade é a Natureza de Deus. Então quando floresce a Inteligência em razão dessa constatação, desse estudo de nós mesmos, numa aproximação daquilo que eu tenho denominado o Verdadeiro Autoconhecimento – nós temos uma playlist aqui no canal explorando esse assunto –, essa aproximação do Autoconhecimento lhe aproxima da Sabedoria. Sem Autoconhecimento não há esta Presença da Sabedoria, então não há essa Inteligência. Essa Inteligência, como coloquei agora há pouco, não é Algo que está no tempo, nem esta Sabedoria é Algo que faz parte desse, assim chamado, “tempo”, como nós o conhecemos. É Algo que está fora da mente e, portanto, fora de tudo aquilo que é conhecimento do pensamento. Assim sendo, é Algo fora do “eu”, fora do ego. A Realidade Divina está presente nesse Despertar da Consciência, nessa Iluminação Espiritual, nessa vivência direta da Realidade do seu Ser. Então, Acordar nessa vida é deixar essa condição de sonho e sono no qual essa egoidentidade está vivendo sua limitação autoimposta. O pensamento é a causa de tudo isso; é o pensamento não visto, não compreendido, não eliminado que é a causa de tudo isso.

Aqui eu estou tratando com você da eliminação do pensamento – aqui eu me refiro ao pensamento que eu tenho chamado de pensamento psicológico. Nós precisamos do pensamento para chegar em casa, precisamos do conhecimento para trabalharmos numa profissão, isso é pensamento. Precisamos da memória para lembrarmos do nosso endereço, de uma atividade profissional, até para lembrarmos do nosso nome precisamos da memória, isso é pensamento. Então no nível objetivo, prático, não sentimental, não emocional, precisamos do pensamento – do pensamento que lida com as experiências desse sonho de mundo, como eu tenho chamado. Mas nós não precisamos do pensamento psicológico. Esse pensamento psicológico tem criado em nós um sonho de existência separada. Não é esse simples sonho de mundo, é uma ilusória identidade dentro desse sonho de mundo, e isso está presente em razão desse pensamento psicológico. O pensamento psicológico é, por exemplo, esse que você tem sobre quem você é, sobre quem é a sua esposa, sobre quem são seus filhos, sobre quem é o seu patrão, sobre quem é o seu amigo, sobre quem é seu inimigo. Toda a ideia que você faz sobre o outro é uma imagem que você tem dentro de você, a partir dessa autoimagem, que é a imagem que você tem sobre quem você é, essa é a condição do pensamento psicológico. Esse é só um exemplo da condição de pensamento psicológico em nós, daquilo que tem produzido diversas formas de desordem, confusão, sofrimento, diversas formas de comportamentos e ações neuróticas, desorientadas, perturbadas.

A condição psicológica do ser humano, nessa condição desse “eu”, desse ego, nesse sonho de existência separada, na ilusão desse sonho, desse sono de existir como entidade dentro dessa experiência de sonho de mundo, é um estado de profunda insanidade, de profunda confusão, de profundo sofrimento, de profunda desordem. A Realização do seu Ser é o fim para tudo isso. É a constatação da Realidade Divina, é a constatação da Realidade de que só há Deus, e essa Realidade que é Deus é a Realidade do seu Ser.

Então o nosso encontro é um convite para uma vida livre do ego, livre do eu, uma vida totalmente diferente de tudo aquilo que a mente egoica, como eu tenho chamado – dessa consciência egoica, que é sinônimo de mente egoica –, tem vivido. Nossa consciência comum é essa consciência mental, essa consciência egoica, é a ilusão dessa consciência do “eu”, desse sentido de separação. Uma vida livre dessa consciência do “eu”, dessa consciência egoica, é uma vida livre do ego. Isso é uma nova maneira de sentir, de pensar, de fazer, de se relacionar nesse sonho de mundo, onde há Amor, Verdade, Beleza, Graça, onde há Inteligência, onde há Sabedoria, onde Aquilo que está presente é a Realidade da Não Separação. A Não Dualidade significa que não há esse “eu e o outro”, “eu e Deus”, “eu e a vida”, “eu o mundo”. Tudo que está presente é a Não Dualidade. A Não Dualidade é Advaita, isso é direto dos Vedas, da Vedanta.

Aqui o assunto com você é lhe mostrando que é possível uma vida nesse Natural Estado de Pura Consciência e não mais essa antiga e velha consciência egoica, nesse Natural Estado de Advaita, como está na Vedanta, na Advaita Vedanta. A ciência da Realidade de que Deus é a única Verdade presente é Inteligência; isso é Sabedoria, isso é o florescer do Amor, isso é a Realização de Deus. Há diversos nomes para isso, mas o fato é que, diante da Verdade, não há mais confusão, não há mais miséria, não há mais ilusão, porque não há mais esse sentido de um “eu” presente nesse fazer, nesse pensar, nesse se mover no mundo. Portanto, o nosso trabalho aqui consiste em descobrir o que é uma vida livre do “eu”, do ego, uma vida em um Natural Estado de Meditação. A Meditação de uma forma Real – eu tenho chamado de Real Meditação –, quando é trabalhada nessa aproximação da Verdade do Autoconhecimento, chega um momento em que esse Natural Estado se assenta como pura Meditação. A Meditação é a visão do Mistério, do Desconhecido, d’Aquilo que é inominável, indescritível; é a Vida de uma forma nova, Algo ímpar, indescritível, Aquilo que você nasceu para ser.

Portanto, dentro desse canal nós estamos trabalhando com você a Realidade do seu Ser, a constatação de Deus, o fim para toda a forma de infelicidade psicológica. Não há espaço n’Aquilo que é Você como pura Consciência para a ansiedade, a depressão, a angústia, a dor da solidão, o vazio existencial, a confusão nas relações. Como Presença Divina fora do ego, sua presença no mundo é Amor. Não há mais confusão com o outro, não há mais confusão consigo mesmo. Um cérebro novo. O silêncio desse Natural Estado de Meditação é aquilo que banha por completo todas as células cerebrais, então é um cérebro vivo, livre de contradição, de conflito, de aflição. Onde há Presença, há Inteligência e Isso é Amor.

Esse é o assunto aqui dentro do canal. Eu sempre termino os encontros aqui com você lhe fazendo uma pergunta: isso faz sentido? E quando você responde: “Sim, faz sentido”, você já está deixando um comentário. E para você que está aqui pela primeira vez, eu quero lhe convidar: se isso realmente faz sentido, deixe o seu like, se inscreva no canal e deixe o comentário: “Sim, faz sentido”. Pronto! Ok?

E eu quero lhe convidar também: nós temos encontros online, encontros presenciais e retiros, onde estamos trabalhando isso com aqueles que se aproximam. Então seja bem-vindo a esse momento, ao momento do seu Despertar aqui. Ok?

A gente se vê e a gente se encontra. Valeu pelo encontro!

Junho de 2023
Gravatá-PE
Mais informações

terça-feira, 8 de agosto de 2023

O que é Satsang? | Meditação, Silêncio, o encontro do seu Ser em Darshan | Vazio existencial

O que é Satsang? Essa é uma palavra que tem deixado muita gente encucada. As pessoas ficam um pouco encucadas com isso. Afinal, o que significa isso, a palavra “Satsang”?

Notem, a palavra “Satsang” é uma palavra que, em sânscrito, significa “encontro com a Verdade”. Geralmente, essa palavra é empregada na Índia e em todas as partes do mundo para o encontro com aquele ou aquela que Realizou o seu Ser. Aquele que está em seu Natural Estado de Ser está em “Sat”. Sat é Ser e Sang significa o encontro com esse Ser.

Então, a palavra “Satsang” significa o encontro com um Acordado, o encontro com um Sábio, com um Ser Realizado. Então, basicamente, é isso; esse é o significado da palavra. Agora, aqui, nós estamos trabalhando com você, exatamente, o fim para todos os significados.

Então, a palavra tem um significado. A palavra “seta” tem um significado, e, quando eu uso a expressão “seta”, de imediato, na sua mente, uma imagem aparece. Se eu usar uma outra expressão, como “árvore”, uma imagem irá aparecer. Essa imagem que aparece, assim como essa palavra, ainda são símbolos, são representações. Essas representações são aquilo que não é a Realidade. Então, o símbolo, a palavra, esse significado, não é a Verdade. Esse encontro com o Ser, esse encontro com Aquilo que é a Realidade de sua Natureza Divina, de sua Natureza Real… isso é Satsang!

Nós vivemos nessa vida, aqui neste mundo, uma vida orientada pelo pensamento… uma vida orientada pelo pensamento e sentimento nessa estrutura desse corpo-mente. A vida, dentro desse contexto, está ocorrendo ou transcorrendo dentro de um sonho, um sonho de vida, um sonho de existência, um sonho de mundo. O ser humano está nesse sentir e pensar, se confundindo, momento a momento, com a ilusão de um sonhador nessa experiência de vida, ou de mundo, que não passa de um sonho.

Então, tudo aquilo que é bom ou ruim, real ou ilusório, prazeroso ou doloroso, toda essa existência de vida humana comum a todos transcorre dentro desse modelo de sonho. Esse encontro com Satsang, que é o encontro com o seu Ser, a Realidade de sua Natureza Divina, de sua Natureza Essencial, é o Despertar desse sonho.

Então, quando você se dirige para Satsang… Em geral, essa palavra na Índia é empregada para o encontro com um Ser Realizado. Se você vai a um encontro de um Ser que Realizou sua Natureza Essencial, você está indo para um Satsang. Então, um encontro com um Ser Realizado é um encontro com a Verdade do seu Ser em uma outra forma. Aquele que você encontra como um Ser Realizado, que Realizou Deus nesta vida, é aquele que Realizou a Verdade sobre quem ele é, sobre quem ela é. Não tem mais “alguém” ali! O corpo se mantém, mas a Realidade presente não é mais uma identidade pessoal, particular, com uma vida centrada no pensamento e sentimento. Então, você está diante da Realização de Deus numa forma humana. Isso é Satsang!

E, diante desse encontro, você se depara com a investigação da Verdade sobre quem é Você, e, portanto, da possibilidade, também, de realizar que tudo isso, de fato, é só um sonho. Há Algo além disso tudo, ou melhor, há Algo presente que é isso tudo. Esse “Algo além” é Algo que está agora aqui presente sendo isso tudo. Eu me refiro à Verdade de Deus.

A Realização ou o Despertar desse sonho é a visão clara de que só há Deus presente, e essa Realidade que é Deus presente está além dessa condição de identidade egoica ou de identidade separada da vida, do outro, do mundo. Então, a Realização do seu Ser é a Verdade desse Encontro com Sat, com o Ser, com a sua Verdade Divina.

Eu tenho convidado pessoas para estarem em Satsang, para se envolverem com Satsang. Assim, elas podem descobrir, dentro de Satsang, dentro desses encontros, pela autoinvestigação, pela autoinquirição… assim, elas podem constatar aqui que a Verdade do seu Ser é Amor, é Paz, é Felicidade; constatar que todo o sentido de sofrimento existencial está presente enquanto há presente esse vazio, enquanto esse vazio existencial, essa dor de ser alguém em busca de um preenchimento para esse vazio, em busca de uma realização que possa pôr fim a essa dor… se isso se mantém presente, a ilusão se mantém presente, o sonho se mantém presente.

Então, a infelicidade e o sofrimento estão presentes em razão do sentido do “eu”, do ego, desse “mim”, carregando essa ilusão do sentido de uma existência separada de Deus.

Assim são os nossos encontros aqui, dentro desse trabalho. E isso é algo além de um vídeo que você assiste aqui no canal. Os encontros de Satsang… há, neles, algo maior do que nós temos presentes dentro desses encontros que temos por aqui nos vídeos do canal, mas é algo que está fora da linguagem, está fora da fala, está fora da palavra.

Você pode, internamente, detectar o que estamos colocando, mas também terá a mesma dificuldade de explicar para outros o que ocorre, o que acontece, dentro de você, dentro de um encontro onde só esta Presença, esta Consciência se assenta, trazendo esta Quietude, este Silêncio, esta “outra Coisa” – e, aqui, eu uso a expressão “outra Coisa” sinalizando que existe algo além da mente, além do corpo e além do mundo. Isso se torna possível quando você está em Satsang.

Constatar a Verdade sobre quem é Você tem um sabor, um perfume indescritível. A Natureza da Realidade, a Verdade sobre Deus, a Singularidade do seu Ser tem uma fragrância, uma delicadeza, uma beleza indescritível. Isso se revela nesse contato com a Meditação, e ela se torna natural, espontânea, livre de qualquer esforço ou de qualquer trabalho intencional da sua parte quando estamos em Satsang, porque a própria Presença da Graça, a própria Presença Divina, que é essa única Consciência presente naquele que está ali Realizado e em você, se mostra como uma única Realidade. Então, há um compartilhar ou um comungar desse Silêncio, dessa Consciência, dessa Presença.

Então, há algo muito real dentro de Satsang. A expressão é “Darshan”. Darshan é o contato com o Silêncio no olhar. Darshan é uma palavra também em sânscrito, que significa “ver e ser visto”... e se colocar nessa abertura, nesse encontro, nesse olhar, nesse ouvir, nesse vivenciar diretamente, sem a intervenção ou a interferência do pensamento.

O pensamento é aquele, em nós, que julga, critica, condena, aceita, rejeita, entende, não entende, analisa… Diante desse olhar, que é Presença, que é Consciência, que é Silêncio, há um desarme para esse modelo de condição de intelecto, que analisa, julga, compara, aceita, rejeita, suspeita... Então, nos deparamos com Aquilo que é a Verdade do nosso Ser se revelando nesse Silêncio.

Então, há algo em Darshan, há algo nesse ver e ser visto, nesse olhar e ser olhado, que transcende o “eu”, o ego. Então, nós estamos, pela primeira vez, além da necessidade da linguagem, da fala, de uma comunicação verbal. É a comunhão ou o compartilhar do Silêncio, desta Presença da Graça; é beber desta única Consciência: isso é Darshan!

Aqui, neste instante, neste momento, é possível isso para você: apenas ouvir. E não se faz necessário entender, ajustar isso a qualquer compreensão, a qualquer entendimento, a qualquer autoexplicação intelectual. É sentir, é olhar, é ver, é ser visto, é não resistir a esse momento de encontro com a Realidade do Silêncio. E o intelecto é a barreira; a lógica, a necessidade de explicação, ou de autoexplicação, ou de conclusões, é a barreira.

Então, quando há Meditação, quando há esse encontro com o Silêncio do seu Ser em Darshan, nós temos a Presença de Satsang, esse encontro com a Realidade Divina.

Por isso, eu tenho convidado pessoas para encontros on-line e, também, encontros presenciais. De teorias, de crenças, de conceitos, de palavras, as pessoas já estão cheias! Você que chegou a esse canal já deve ter lido muitos livros, escutado muitas palestras, aprendido muitas coisas. A Realidade do seu Ser não é algo que você aprende; Ela é algo que é visto agora aqui, constatado como sendo sua Natureza Essencial, como a Verdade do seu Ser, quando há um esvaziamento exatamente de todo esse conteúdo psicológico, de toda essa informação.

Então, o contato com o Despertar, com a Iluminação, que é o contato com o seu Ser, com Aquilo que é Você agora aqui, é esse encontro com o Silêncio desta Presença. Não se trata de aprender algo, mas exatamente de desaprender tudo para simplesmente ser, para viver a Verdade d’Aquilo que é Você aqui e agora. Isso é Darshan, isso é Satsang, isso é o encontro com a Realidade de sua Natureza Divina, de sua Natureza Essencial.

Então, o nosso trabalho juntos aqui é um trabalho nessa direção, para a Constatação do Silêncio, para a Constatação da Verdade, para a Constatação de que só há Deus! Então, não há “eu e você”, há somente Isso que aqui está. Essa é a Verdade sobre quem Você é; essa é a única Realidade: a Realidade do seu Ser. OK?

Assim, se isso é algo que faz sentido para você, eu quero convidá-lo para encontros também on-line e, também, encontros presenciais. Nós temos também retiros, onde estamos trabalhando essa Beleza do Despertar ou da Iluminação Espiritual com aqueles que se aproximam.

Se isso é algo que faz sentido para você, deixe aí o seu “like”, se inscreva no canal e vamos trabalhar isso juntos. OK?

Valeu pelo encontro e até a próxima!

Fevereiro de 2023
Gravatá-PE
Mais informações

Compartilhe com outros corações