Enquanto existir o sentido de separação, a noção de um “eu” localizado dentro do corpo, com suas crenças e sentimentos, você não estará diante da experiência como ela se mostra, se apresenta – a pura experiência deste instante. Esse sentido de separação falsifica a experiência da Realidade. A experiência deste instante é a Realidade da Felicidade, da Liberdade, da Paz. O pensamento/sentimento é um véu, uma cortina sobre Isso. Quando se perde nessa identificação com pensamentos e sentimentos, você se afasta da Realidade presente, de sua Natureza Real, do seu Ser.
Este momento presente, que é a Realidade, é o momento do Amor e da Beleza, o momento de Deus, sempre. Este não é o momento da “pessoa”, a qual é somente uma crença, um condicionamento, algo no qual você foi educado para acreditar, ou seja, você acredita ser uma pessoa presente aqui, neste instante, mas não tem “pessoa” neste instante! A Consciência está presente, então o que temos neste instante é essa Presença-Consciência, mas não há “pessoa”. Os pensamentos sempre representam formas que estão no espaço. Assim, o pensamento, que é somente a imaginação das formas, dá “realidade” a um mundo pessoal, pois a “pessoa” precisa das formas – a forma de outras pessoas, de objetos e de todo tipo de imagem. Não há pensamento sem imagens, ele gira em torno de imagens, de formas. Quando chega, o pensamento sempre se aproxima com imagens.
Lembre-se de alguma coisa, agora, neste momento... Para isso você precisa de imagens. Pensamentos são imagens que estão no Espaço, e você não pode imaginar esse Espaço. O Espaço é um vazio sem forma, uma sala sem paredes, e não existem salas assim. Não se pode imaginar uma sala sem paredes – esse é o Espaço. Esse Espaço é a Presença-Consciência, sem forma, sem nome, sem história; é a Natureza da Realidade, de Deus, do Ser; é a sua Natureza Verdadeira e, assim sendo, Você nunca nasceu. Foram construídas algumas “paredes” e apareceu uma “sala”, mas o Espaço já estava lá, antes dessas “paredes”. O Espaço dentro é o mesmo Espaço fora. As “paredes” criaram uma ilusória separação entre dentro e fora, e não deram realidade ao Espaço, apenas criaram uma ilusória limitação.
Quando se identifica com pensamentos, sentimentos, emoções e sensações, você está impondo a si mesmo uma limitação – a limitação de ser “alguém”, uma entidade separada, uma “sala”. Então, você diz que não tem liberdade, pois se tornou prisioneiro de suas próprias crenças. O medo é algo autocriado, assim como o desejo e o sofrimento, e essas são as “paredes” que, aparentemente, limitaram e aprisionaram o Espaço. Na Realidade, o Espaço não é prisioneiro, mas a sensação ilusória é de prisão. Esse é o sentido de separação na ilusão de que o “meu espaço” é um e o “seu espaço” é outro; “eu e o mundo”, “eu e o outro”.
Participante: Por que o Espaço se deixou aprisionar?
Mestre Gualberto: Não há nenhuma prisão para o Espaço, porque Ele, de fato, não existe. Essas “paredes” são crenças, conceitos mentais, condicionamentos culturais, imaginações. O Espaço não é prisioneiro, e não existem paredes reais. Essas “paredes” têm “tijolos”, que são os pensamentos, sentimentos e as sensações. Quando você se identifica com pensamentos, as “paredes” são levantadas, e quando você confia neles, elas são fortalecidas. Quando você confia em sentimentos, as “paredes” recebem reforço, ou seja, é puro condicionamento, algo cultural. O ego é um produto cultural, social, resultado de educação. Vocês foram educados para serem miseráveis.
Neste mundo, quanto mais o ser humano estuda, mais estúpido ele se torna. É uma educação “ganha-pão”. Você estuda, mas o pensamento continua estúpido, estreito, limitado. Você estuda muito, mas as “paredes” continuam de pé – ciúme, inveja, desejo, medo, conceitos, preconceitos. É possível que você ganhe um pouco mais de dinheiro, porque estudou e, agora, pode comprar um carro de luxo. Você agora é rico, mas um rico miserável! Há o miserável pobre e o miserável rico. Quando eles morrem, um vai para debaixo da terra e o outro vai para um mausoléu. É uma grande diferença, não é?
Este momento presente, que é a Realidade, é o momento do Amor e da Beleza, o momento de Deus, sempre. Este não é o momento da “pessoa”, a qual é somente uma crença, um condicionamento, algo no qual você foi educado para acreditar, ou seja, você acredita ser uma pessoa presente aqui, neste instante, mas não tem “pessoa” neste instante! A Consciência está presente, então o que temos neste instante é essa Presença-Consciência, mas não há “pessoa”. Os pensamentos sempre representam formas que estão no espaço. Assim, o pensamento, que é somente a imaginação das formas, dá “realidade” a um mundo pessoal, pois a “pessoa” precisa das formas – a forma de outras pessoas, de objetos e de todo tipo de imagem. Não há pensamento sem imagens, ele gira em torno de imagens, de formas. Quando chega, o pensamento sempre se aproxima com imagens.
Lembre-se de alguma coisa, agora, neste momento... Para isso você precisa de imagens. Pensamentos são imagens que estão no Espaço, e você não pode imaginar esse Espaço. O Espaço é um vazio sem forma, uma sala sem paredes, e não existem salas assim. Não se pode imaginar uma sala sem paredes – esse é o Espaço. Esse Espaço é a Presença-Consciência, sem forma, sem nome, sem história; é a Natureza da Realidade, de Deus, do Ser; é a sua Natureza Verdadeira e, assim sendo, Você nunca nasceu. Foram construídas algumas “paredes” e apareceu uma “sala”, mas o Espaço já estava lá, antes dessas “paredes”. O Espaço dentro é o mesmo Espaço fora. As “paredes” criaram uma ilusória separação entre dentro e fora, e não deram realidade ao Espaço, apenas criaram uma ilusória limitação.
Quando se identifica com pensamentos, sentimentos, emoções e sensações, você está impondo a si mesmo uma limitação – a limitação de ser “alguém”, uma entidade separada, uma “sala”. Então, você diz que não tem liberdade, pois se tornou prisioneiro de suas próprias crenças. O medo é algo autocriado, assim como o desejo e o sofrimento, e essas são as “paredes” que, aparentemente, limitaram e aprisionaram o Espaço. Na Realidade, o Espaço não é prisioneiro, mas a sensação ilusória é de prisão. Esse é o sentido de separação na ilusão de que o “meu espaço” é um e o “seu espaço” é outro; “eu e o mundo”, “eu e o outro”.
Participante: Por que o Espaço se deixou aprisionar?
Mestre Gualberto: Não há nenhuma prisão para o Espaço, porque Ele, de fato, não existe. Essas “paredes” são crenças, conceitos mentais, condicionamentos culturais, imaginações. O Espaço não é prisioneiro, e não existem paredes reais. Essas “paredes” têm “tijolos”, que são os pensamentos, sentimentos e as sensações. Quando você se identifica com pensamentos, as “paredes” são levantadas, e quando você confia neles, elas são fortalecidas. Quando você confia em sentimentos, as “paredes” recebem reforço, ou seja, é puro condicionamento, algo cultural. O ego é um produto cultural, social, resultado de educação. Vocês foram educados para serem miseráveis.
Neste mundo, quanto mais o ser humano estuda, mais estúpido ele se torna. É uma educação “ganha-pão”. Você estuda, mas o pensamento continua estúpido, estreito, limitado. Você estuda muito, mas as “paredes” continuam de pé – ciúme, inveja, desejo, medo, conceitos, preconceitos. É possível que você ganhe um pouco mais de dinheiro, porque estudou e, agora, pode comprar um carro de luxo. Você agora é rico, mas um rico miserável! Há o miserável pobre e o miserável rico. Quando eles morrem, um vai para debaixo da terra e o outro vai para um mausoléu. É uma grande diferença, não é?
*Transcrito de uma fala ocorrida em 05 de maio de 2017, num encontro aberto online. Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
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