Basicamente, você está condicionado a confiar nas ideias, nos pensamentos e, aqui, toda essa investigação que fazemos é em cima desse condicionamento.
A mente vive dentro desse movimento da memória, do pensamento. Se você tem um interesse real pela Verdade, você precisa ir além da memória, além do pensamento. O pensamento funciona como uma forma de programação repetitiva e continuada. Você, por exemplo, nunca conversa sem memória. Em um diálogo, as pessoas estão apenas trocando recordações e lembranças. Aquilo que chamamos de “comunicação” é a troca de lembranças, de imagens, de memória, de passado.
É curioso isso, porque você não sabe o que é o passado. Tudo o que você tem daquilo que chama de “passado”, é só lembrança, memória, imagens, pensamentos. Você não conhece o passado nem o futuro, no entanto, pode imaginá-los. Você imagina o passado como algo que aconteceu a você. É como se fizesse uma viagem ao passado, algo totalmente impossível, que existe só no imaginário, só na ficção científica dos filmes. Você pode imaginar, mas não pode ir ao passado. Você pode dizer que esteve lá, mas você nunca esteve, de fato. Você acredita que está aqui... Há algo presente aqui, mas não é esse imaginário “eu” que você acredita ser. Então, você também não está aqui, no que chama de “presente”. Reparem que é basicamente sobre isso que tratamos em Satsang.
Se o seu interesse está na Verdade, você precisa soltar a ilusão, o pensamento, a imaginação. Basicamente, em Satsang, tratamos sobre o fim da imaginação, o fim desse mundo imaginário que o pensamento cria. É nesse mundo imaginário que você “viveu” o passado ou se lembra dele. Na verdade, você não viveu o passado, como você não está vivendo este momento presente.
Basicamente, em Satsang, nós investigamos a natureza da Verdade sobre nós mesmos. Qual é essa Verdade? A Verdade é que essa imaginação não é você. Tudo aquilo que você está buscando nessa vida é a Verdade sobre si mesmo, e a única coisa que você pode encontrar que seja Real é Isso. À parte Disso, tem esse movimento da mente, de imagens, lembranças, recordações. Você não pode viver nenhum momento passado ou futuro. O que a mente faz é imaginar tudo isso.
A única “coisa” Real que você pode encontrar é a Si mesmo. Encontrar a Si mesmo significa estar fora desse movimento da mente. Então, tudo o que você pode encontrar na mente é parte da ilusão. Na verdade, nada está sendo encontrado, é só uma projeção imaginária do pensamento. Assim é o seu mundo, assim é a sua história.
Tudo o que você sabe sobre si mesmo e pode relatar fazendo uso do pensamento não tem nada a ver com quem Você é. Tudo o que você pode contar para alguém sobre si mesmo, ou imaginar sobre o mundo, sobre a vida, sobre o outro, é falso.
Então, o que fazemos em Satsang? Nós paramos com a imaginação, paramos com a história, paramos com o movimento imaginário do “eu”, desse “senso da pessoa”. Isso se chama Meditação, Satsang, encontro com a Realidade, encontro com a Verdade. Por isso eu tenho dito: o que você está buscando, de fato, é a Si mesmo!
É bem engraçado isso hoje para mim, porque eu vejo vocês fazendo o movimento para encontrar alguma coisa, mas não percebem que esse não é um movimento natural, é um movimento da mente. Então, não é um movimento para a Realização da Felicidade, é um movimento para a mediocridade, para a miséria, para a confusão, para o sofrimento. É assim todo movimento de busca que a mente conhece, e é por isso que a busca precisa parar. A busca não é de interesse dessa Realidade, dessa Consciência, dessa Presença que Você é. A busca é de interesse da mente. A mente tem interesse na busca, na filosofia, na religião, nas práticas esotéricas, em estudos de livros sagrados e todo tipo de prática de espiritualidade. A mente vive em busca de conhecimento, de experiência, de realização, ou seja, está em busca de continuidade. Você não! Você é Consciência, é Verdade, é Suprema Realidade! Isso está fora dessa dimensão do que é conhecido como “tempo”. Isso é algo fora do passado, fora do futuro, fora daquilo que chamamos de “presente”.
Então, o que é Realizar Deus? É Realizar Aquilo que está presente fora da mente. Assim, Isso está presente, mas está fora desse “presente”, desse “passado” e desse “futuro” que a mente conhece. Por isso que só a Meditação revela Deus, só a ausência da mente revela Aquilo que está fora do tempo, fora do conhecido. Você tem que jogar tudo fora para Ser. Vou repetir: é necessário que tudo desapareça para que Aquilo que está fora do tempo se revele como a única Realidade que flutua sobre esse oceano de aparições e de impermanência – passado, presente e futuro.
Você não pode encontrar outra coisa que não seja a Realidade. Qualquer outra coisa que você acredite ter encontrado, fora do que Você é, não é Real. A única Realidade é o que Você é, e Isso está fora de tudo que se possa encontrar. Tudo que, de fato, você pode encontrar é a Si mesmo, que é quando tudo desaparece: sua história, seu mundo, sua imaginação, seu passado, seu futuro e seu presente. Isso tudo é imaginário, nada disso tem Realidade! Então qual é a causa de todos os seus problemas? Qual é a causa, a raiz, por detrás de toda essa busca, de toda essa infelicidade, miséria e insatisfação?
Quando você olha isso de perto, você descobre que isso tudo existe nesse mundo do pensamento. Sem pensamentos, você não tem problema; sem história, você não existe. Quando você existe, você tem problema. A Realização é a Verdade de que Você é Real, mas não existe. Vou repetir: a Realidade de Ser é a Verdade de não existir. Isso é Realizar Aquilo que está pronto, que já está aqui, que é atemporal, que está fora da mente, fora da história, da imaginação, fora de todo esse blá-blá-blá da mente. Isso é a Verdade!
Na Índia, eles têm uma expressão para essa ilusão: “maya”. Todo esse imaginário mundo, todas essas histórias, memórias, vivências, experiências, percepções, sensações... Isso é maya. Eles usam a palavra “Deus”, como sinônimo de Consciência, de Verdade. Nesse sentido, é Aquilo que sustenta e se oculta por detrás de todos esses fenômenos aparentes que surgem e desaparecem, como o corpo, a mente, o mundo, as histórias, os pensamentos, o passado, o futuro e o presente. Isso é Inteligência Absoluta, é Verdade, Consciência, Deus, Aquilo que é inominável, indescritível, atemporal, indizível, desconhecido.
Então, o que é Realizar Deus? Na linguagem do meu Guru, é ser Deus. Ramana dizia: “Realizar Deus é ser Deus; ver Deus é ser Deus!”. Deus é Aquilo que está presente fora do presente; que está aqui sem uma posição no espaço. Isso é algo que a mente não pode acessar. Isso é Realizável em seu Ser, como sua Natureza Verdadeira, de fácil, simples, direta e objetiva Constatação. Quando a ilusão da mente, da história, da memória, cai... Meditação! Não está simples isso? Eu acho!
Quando o pensamento vem, cria a história, que é imaginação sobre o passado. Se essa imaginação sobre o passado cai, o pensamento desaparece, então, Aquilo que permanece por Si mesmo, fora da memória, do tempo, da história, da mente, é essa Inteligência Absoluta, Deus, a Suprema Realidade, o seu Ser, a sua Verdadeira Natureza Divina.
A mente vive dentro desse movimento da memória, do pensamento. Se você tem um interesse real pela Verdade, você precisa ir além da memória, além do pensamento. O pensamento funciona como uma forma de programação repetitiva e continuada. Você, por exemplo, nunca conversa sem memória. Em um diálogo, as pessoas estão apenas trocando recordações e lembranças. Aquilo que chamamos de “comunicação” é a troca de lembranças, de imagens, de memória, de passado.
É curioso isso, porque você não sabe o que é o passado. Tudo o que você tem daquilo que chama de “passado”, é só lembrança, memória, imagens, pensamentos. Você não conhece o passado nem o futuro, no entanto, pode imaginá-los. Você imagina o passado como algo que aconteceu a você. É como se fizesse uma viagem ao passado, algo totalmente impossível, que existe só no imaginário, só na ficção científica dos filmes. Você pode imaginar, mas não pode ir ao passado. Você pode dizer que esteve lá, mas você nunca esteve, de fato. Você acredita que está aqui... Há algo presente aqui, mas não é esse imaginário “eu” que você acredita ser. Então, você também não está aqui, no que chama de “presente”. Reparem que é basicamente sobre isso que tratamos em Satsang.
Se o seu interesse está na Verdade, você precisa soltar a ilusão, o pensamento, a imaginação. Basicamente, em Satsang, tratamos sobre o fim da imaginação, o fim desse mundo imaginário que o pensamento cria. É nesse mundo imaginário que você “viveu” o passado ou se lembra dele. Na verdade, você não viveu o passado, como você não está vivendo este momento presente.
"Se o seu interesse está na Verdade, você precisa soltar a ilusão, o pensamento, a imaginação."
Você está aqui comigo hoje para investigar essa questão da Verdade do que Você é. Você não é esse movimento da mente, esse movimento imaginário do pensamento. Isso é um programa rodando. Assim como o coração está programado para bater, assim como os órgãos do corpo trabalham dentro de uma programação, o cérebro também tem uma programação nesse mecanismo. Assim, a mente tem esse movimento de recordações, de lembranças, de memórias, de imagens, de imaginações.
Basicamente, em Satsang, nós investigamos a natureza da Verdade sobre nós mesmos. Qual é essa Verdade? A Verdade é que essa imaginação não é você. Tudo aquilo que você está buscando nessa vida é a Verdade sobre si mesmo, e a única coisa que você pode encontrar que seja Real é Isso. À parte Disso, tem esse movimento da mente, de imagens, lembranças, recordações. Você não pode viver nenhum momento passado ou futuro. O que a mente faz é imaginar tudo isso.
A única “coisa” Real que você pode encontrar é a Si mesmo. Encontrar a Si mesmo significa estar fora desse movimento da mente. Então, tudo o que você pode encontrar na mente é parte da ilusão. Na verdade, nada está sendo encontrado, é só uma projeção imaginária do pensamento. Assim é o seu mundo, assim é a sua história.
Tudo o que você sabe sobre si mesmo e pode relatar fazendo uso do pensamento não tem nada a ver com quem Você é. Tudo o que você pode contar para alguém sobre si mesmo, ou imaginar sobre o mundo, sobre a vida, sobre o outro, é falso.
Então, o que fazemos em Satsang? Nós paramos com a imaginação, paramos com a história, paramos com o movimento imaginário do “eu”, desse “senso da pessoa”. Isso se chama Meditação, Satsang, encontro com a Realidade, encontro com a Verdade. Por isso eu tenho dito: o que você está buscando, de fato, é a Si mesmo!
É bem engraçado isso hoje para mim, porque eu vejo vocês fazendo o movimento para encontrar alguma coisa, mas não percebem que esse não é um movimento natural, é um movimento da mente. Então, não é um movimento para a Realização da Felicidade, é um movimento para a mediocridade, para a miséria, para a confusão, para o sofrimento. É assim todo movimento de busca que a mente conhece, e é por isso que a busca precisa parar. A busca não é de interesse dessa Realidade, dessa Consciência, dessa Presença que Você é. A busca é de interesse da mente. A mente tem interesse na busca, na filosofia, na religião, nas práticas esotéricas, em estudos de livros sagrados e todo tipo de prática de espiritualidade. A mente vive em busca de conhecimento, de experiência, de realização, ou seja, está em busca de continuidade. Você não! Você é Consciência, é Verdade, é Suprema Realidade! Isso está fora dessa dimensão do que é conhecido como “tempo”. Isso é algo fora do passado, fora do futuro, fora daquilo que chamamos de “presente”.
Então, o que é Realizar Deus? É Realizar Aquilo que está presente fora da mente. Assim, Isso está presente, mas está fora desse “presente”, desse “passado” e desse “futuro” que a mente conhece. Por isso que só a Meditação revela Deus, só a ausência da mente revela Aquilo que está fora do tempo, fora do conhecido. Você tem que jogar tudo fora para Ser. Vou repetir: é necessário que tudo desapareça para que Aquilo que está fora do tempo se revele como a única Realidade que flutua sobre esse oceano de aparições e de impermanência – passado, presente e futuro.
Você não pode encontrar outra coisa que não seja a Realidade. Qualquer outra coisa que você acredite ter encontrado, fora do que Você é, não é Real. A única Realidade é o que Você é, e Isso está fora de tudo que se possa encontrar. Tudo que, de fato, você pode encontrar é a Si mesmo, que é quando tudo desaparece: sua história, seu mundo, sua imaginação, seu passado, seu futuro e seu presente. Isso tudo é imaginário, nada disso tem Realidade! Então qual é a causa de todos os seus problemas? Qual é a causa, a raiz, por detrás de toda essa busca, de toda essa infelicidade, miséria e insatisfação?
Quando você olha isso de perto, você descobre que isso tudo existe nesse mundo do pensamento. Sem pensamentos, você não tem problema; sem história, você não existe. Quando você existe, você tem problema. A Realização é a Verdade de que Você é Real, mas não existe. Vou repetir: a Realidade de Ser é a Verdade de não existir. Isso é Realizar Aquilo que está pronto, que já está aqui, que é atemporal, que está fora da mente, fora da história, da imaginação, fora de todo esse blá-blá-blá da mente. Isso é a Verdade!
Na Índia, eles têm uma expressão para essa ilusão: “maya”. Todo esse imaginário mundo, todas essas histórias, memórias, vivências, experiências, percepções, sensações... Isso é maya. Eles usam a palavra “Deus”, como sinônimo de Consciência, de Verdade. Nesse sentido, é Aquilo que sustenta e se oculta por detrás de todos esses fenômenos aparentes que surgem e desaparecem, como o corpo, a mente, o mundo, as histórias, os pensamentos, o passado, o futuro e o presente. Isso é Inteligência Absoluta, é Verdade, Consciência, Deus, Aquilo que é inominável, indescritível, atemporal, indizível, desconhecido.
Então, o que é Realizar Deus? Na linguagem do meu Guru, é ser Deus. Ramana dizia: “Realizar Deus é ser Deus; ver Deus é ser Deus!”. Deus é Aquilo que está presente fora do presente; que está aqui sem uma posição no espaço. Isso é algo que a mente não pode acessar. Isso é Realizável em seu Ser, como sua Natureza Verdadeira, de fácil, simples, direta e objetiva Constatação. Quando a ilusão da mente, da história, da memória, cai... Meditação! Não está simples isso? Eu acho!
Quando o pensamento vem, cria a história, que é imaginação sobre o passado. Se essa imaginação sobre o passado cai, o pensamento desaparece, então, Aquilo que permanece por Si mesmo, fora da memória, do tempo, da história, da mente, é essa Inteligência Absoluta, Deus, a Suprema Realidade, o seu Ser, a sua Verdadeira Natureza Divina.
*Transcrito a partir de uma fala em um encontro online na noite do dia 03 de Maio de 2019. Encontros online todas as segundas, quartas e sextas às 22h (exceto em períodos de retiros). Para informações sobre o app Paltalk e instruções de como participar, acesse o link:
http://mestregualberto.com/agenda/encontros-online.
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