O Guru, o Mestre, destrói absolutamente todas as suas crenças, inclusive, e principalmente, aquelas das quais você não tem nenhuma consciência que estão aí: todos os tabus, preconceitos, paradigmas, conceitos formados; todos os condicionamentos, absolutamente todos!
Você só é livre na sua Natureza Real. Enquanto houver uma sombra de mente, a ilusão está presente, o medo está presente. O meu trabalho, aqui, com você, é lhe mostrar o que significa ser absolutamente livre!
Aquele que é absolutamente livre não pode mais ser capturado pelo mundo, nem por este mundo, nem pelos outros mundos. Na verdade, estes outros mundos são, todos eles, um mundo da mente egoica, que cria um corpo, ou um veículo, para se expressar no "seu" mundo – o mundo de suas realizações, de suas conquistas, de seus desejos. Então, não importa que qualidade tenha esse mundo, porque, por ser fabricado pela mente, ele é uma prisão do próprio ego e algo construído por ele.
No ego, nessa ilusão, você está vinculado ao objeto do desejo: a família é um objeto do desejo; bens materiais são objetos do desejo; a busca da autoafirmação e do autopreenchimento, desta ou daquela forma, é objeto do desejo. Essa vinculação cria necessidades ilusórias para uma suposta identidade. É a ilusão do desejo, do prazer, e de encontrar preenchimento no objeto. Seu "amor" é uma prisão e não precisa ser inteligente para perceber isso, porque, quando esse amor é afastado, a dor está presente. Se a dor está presente naquilo que você chama de "amor", é apenas mais um objeto vinculado ao autopreenchimento; é mais um objeto do desejo.
Todas as relações que vocês têm, sem exceção, são armadilhas da mente; algo criado pela mente para satisfazer e preencher a si própria.
A mente, em sua prisão, vincula-se a uma autossatisfação egoica, se preenchendo nessas, assim chamadas, relações. Há relações com coisas, seja com o carro, a casa de praia, o apartamento; seja com um presente que ganhou, um jarro, um jogo de talheres de prata, ou com joias. Há a relação com espaços geográficos, essa forte necessidade de se preencher estando em lugares especiais, em ambientes especiais, fazendo a diferença no que você sente estando no campo e na cidade; você gosta desta cidade e não gosta daquela outra; ou nesta daqui você se sente bem, na outra sente-se mal.
E há a famosa relação com gente, e com animais, também. Existem aqueles que não gostam de pessoas, não gostam de gente, mas amam os animais; como, por exemplo, aquela madame que cria quinze cachorros, mas não suporta crianças.
Aquela senhora que tem quinze cachorros sabe que nenhum deles vai ofender o ego dela; podem até irritá-la, ao fazer xixi, ou cocô, e ela ter que cuidar disso, mas não irão irritar o seu ego a nível pessoal – isso não vai afrontar a pessoa que ela acredita ser. É assim a relação com animais, ambientes, espaços, lugares: enquanto eles nos oferecem algo, nós queremos. É assim a relação com coisas: enquanto há prazer, você guarda aquilo; quando para de lhe dar prazer você despreza. Todas as relações são assim, e assim são as relações pessoais.
Não há verdade, não há liberdade, não há amor em relações humanas; só há medo, e esse medo se expressa na ambição, na posse, no domínio, no poder etc. Eu sei que é um quadro triste, negativo, mas é assim. Você não pode ter nada além disso, neste mundo construído pela mente, pelo ego; estou falando deste mundo que a mente egoica produz.
Chamei isso de "labirinto da mente": não tem entrada, nem saída; um labirinto sem porta... só um labirinto. A mente é somente um labirinto sem entrada e sem saída.
Talvez você, escutando isso, não veja o quanto isso é prático, mas isso é absolutamente prático. No pensamento, você pode buscar uma resposta, ou pode desistir do pensamento e nunca mais confiar em nada, que se passa aí dentro, produzido pela mente. Aí, nesse momento, você deu um salto em sua sadhana, em seu trabalho do despertar.
Eu tenho esse primeiro passo, como o último passo. Você não tem que dar mais nenhum passo, só esse: nunca mais, absolutamente nunca mais, confiar em construções mentais.
Todo pensamento na sua cabeça é uma mentira, porque o pensador por trás dele está mentindo; todas as certezas e incertezas, avaliações e conclusões, também. É uma mentira toda confiança que se dá nessas relações diversas, com coisas, pessoas e lugares; com sentimentos, emoções e pensamentos. Ou seja, todas as relações ligadas e atreladas a essa ilusão básica: a mente é uma falácia; tudo nela é uma mentira.
O que há de positivo nisso, em toda essa abordagem, que nos parece, tão negativa da vida? O que há de positivo nisso é que o agricultor, antes de semear a semente, tem que limpar, afofar e adubar a terra, além de tirar as pedras, deixando-a preparada para que a vida possa florescer, que a semente possa germinar ali.
O que há de positivo é que a gente tem que limpar o "terreno", e é só o que a gente faz em Satsang: limpar o terreno, tirar o lixo e escombros, pois está ruindo, caindo, desabando tudo, e não podemos fazer nada. A gente vai tirando o que já desabou, caiu, vai limpando e fica olhando para aquilo que está caindo, desmontando, porque, ainda, não caiu tudo. Parece que a cada Satsang você tem uma surpresa com você mesmo, vendo o quanto ainda tem preconceitos e crenças instaladas no sistema, na "máquina"; os "programas" não podem rodar com facilidade, está cheio de vírus, e em cada Satsang você percebe o que está emperrado, o quanto ainda tem coisa emperrada aí. Parece que você tem que se dar tempo para ver isso.
Você só é livre na sua Natureza Real. Enquanto houver uma sombra de mente, a ilusão está presente, o medo está presente. O meu trabalho, aqui, com você, é lhe mostrar o que significa ser absolutamente livre!
Aquele que é absolutamente livre não pode mais ser capturado pelo mundo, nem por este mundo, nem pelos outros mundos. Na verdade, estes outros mundos são, todos eles, um mundo da mente egoica, que cria um corpo, ou um veículo, para se expressar no "seu" mundo – o mundo de suas realizações, de suas conquistas, de seus desejos. Então, não importa que qualidade tenha esse mundo, porque, por ser fabricado pela mente, ele é uma prisão do próprio ego e algo construído por ele.
No ego, nessa ilusão, você está vinculado ao objeto do desejo: a família é um objeto do desejo; bens materiais são objetos do desejo; a busca da autoafirmação e do autopreenchimento, desta ou daquela forma, é objeto do desejo. Essa vinculação cria necessidades ilusórias para uma suposta identidade. É a ilusão do desejo, do prazer, e de encontrar preenchimento no objeto. Seu "amor" é uma prisão e não precisa ser inteligente para perceber isso, porque, quando esse amor é afastado, a dor está presente. Se a dor está presente naquilo que você chama de "amor", é apenas mais um objeto vinculado ao autopreenchimento; é mais um objeto do desejo.
Todas as relações que vocês têm, sem exceção, são armadilhas da mente; algo criado pela mente para satisfazer e preencher a si própria.
A mente, em sua prisão, vincula-se a uma autossatisfação egoica, se preenchendo nessas, assim chamadas, relações. Há relações com coisas, seja com o carro, a casa de praia, o apartamento; seja com um presente que ganhou, um jarro, um jogo de talheres de prata, ou com joias. Há a relação com espaços geográficos, essa forte necessidade de se preencher estando em lugares especiais, em ambientes especiais, fazendo a diferença no que você sente estando no campo e na cidade; você gosta desta cidade e não gosta daquela outra; ou nesta daqui você se sente bem, na outra sente-se mal.
E há a famosa relação com gente, e com animais, também. Existem aqueles que não gostam de pessoas, não gostam de gente, mas amam os animais; como, por exemplo, aquela madame que cria quinze cachorros, mas não suporta crianças.
Aquela senhora que tem quinze cachorros sabe que nenhum deles vai ofender o ego dela; podem até irritá-la, ao fazer xixi, ou cocô, e ela ter que cuidar disso, mas não irão irritar o seu ego a nível pessoal – isso não vai afrontar a pessoa que ela acredita ser. É assim a relação com animais, ambientes, espaços, lugares: enquanto eles nos oferecem algo, nós queremos. É assim a relação com coisas: enquanto há prazer, você guarda aquilo; quando para de lhe dar prazer você despreza. Todas as relações são assim, e assim são as relações pessoais.
Não há verdade, não há liberdade, não há amor em relações humanas; só há medo, e esse medo se expressa na ambição, na posse, no domínio, no poder etc. Eu sei que é um quadro triste, negativo, mas é assim. Você não pode ter nada além disso, neste mundo construído pela mente, pelo ego; estou falando deste mundo que a mente egoica produz.
Chamei isso de "labirinto da mente": não tem entrada, nem saída; um labirinto sem porta... só um labirinto. A mente é somente um labirinto sem entrada e sem saída.
Talvez você, escutando isso, não veja o quanto isso é prático, mas isso é absolutamente prático. No pensamento, você pode buscar uma resposta, ou pode desistir do pensamento e nunca mais confiar em nada, que se passa aí dentro, produzido pela mente. Aí, nesse momento, você deu um salto em sua sadhana, em seu trabalho do despertar.
Eu tenho esse primeiro passo, como o último passo. Você não tem que dar mais nenhum passo, só esse: nunca mais, absolutamente nunca mais, confiar em construções mentais.
Todo pensamento na sua cabeça é uma mentira, porque o pensador por trás dele está mentindo; todas as certezas e incertezas, avaliações e conclusões, também. É uma mentira toda confiança que se dá nessas relações diversas, com coisas, pessoas e lugares; com sentimentos, emoções e pensamentos. Ou seja, todas as relações ligadas e atreladas a essa ilusão básica: a mente é uma falácia; tudo nela é uma mentira.
O que há de positivo nisso, em toda essa abordagem, que nos parece, tão negativa da vida? O que há de positivo nisso é que o agricultor, antes de semear a semente, tem que limpar, afofar e adubar a terra, além de tirar as pedras, deixando-a preparada para que a vida possa florescer, que a semente possa germinar ali.
O que há de positivo é que a gente tem que limpar o "terreno", e é só o que a gente faz em Satsang: limpar o terreno, tirar o lixo e escombros, pois está ruindo, caindo, desabando tudo, e não podemos fazer nada. A gente vai tirando o que já desabou, caiu, vai limpando e fica olhando para aquilo que está caindo, desmontando, porque, ainda, não caiu tudo. Parece que a cada Satsang você tem uma surpresa com você mesmo, vendo o quanto ainda tem preconceitos e crenças instaladas no sistema, na "máquina"; os "programas" não podem rodar com facilidade, está cheio de vírus, e em cada Satsang você percebe o que está emperrado, o quanto ainda tem coisa emperrada aí. Parece que você tem que se dar tempo para ver isso.
*Transcrito de uma fala ocorrida em junho de 2015, num encontro presencial, na cidade de Fortaleza/CE. Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
Gratidão pela fala tão direta!
ResponderExcluirGuru! ❤❤❤
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