quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Inteligência Natural | A chamada inteligência artificial | TDAH: déficit de atenção e hiperatividade

Vamos trabalhar com você aqui, hoje, trazendo alguma coisa a respeito do Despertar da Inteligência. Percebam uma coisa: para nós, aquilo que nós temos chamado de inteligência é a habilidade de perceber, aprender e tomar decisões. Tudo isso o cérebro humano tem feito; ele vem fazendo há milênios. Nós chamamos isso de inteligência: a capacidade humana, capacidade do ser humano, nesta assim chamada “inteligência humana”, como nós chamamos. Esse modelo de inteligência é o modelo de inteligência como nós conhecemos. Então, se trata de perceber, aprender e tomar decisões, o cérebro tem funcionado assim. Chamamos isso de inteligência.

Hoje em dia nós temos o cérebro eletrônico, as máquinas também fazendo a mesma coisa que o nosso cérebro está fazendo. Então, nós treinamos as máquinas, também para aprender a partir da percepção. Então, a máquina percebe, aprende e toma decisões. A isso nós temos o chamado de “inteligência das máquinas”, a tão famosa para nós, hoje em dia, chamada “inteligência artificial”, a conhecida “inteligência artificial”. Então, nós temos de um lado essa assim chamada “inteligência humana” com esse cérebro biológico e do outro lado nós temos essa assim chamada “inteligência” da máquina, a “inteligência artificial”, com o cérebro eletrônico.

Então, eu quero tratar com você aqui do Despertar da Inteligência Natural. O que é essa Inteligência Natural? Eu tenho chamado de “o Despertar da Inteligência”. É aquilo que se mostra quando a Real Consciência desperta, quando há a Verdade do Florescer da Real Inteligência. Então nós temos a Inteligência Natural. Essa Inteligência Natural, ela difere dessa inteligência artificial, dessa inteligência assim chamada “humana”.

Notem que essa inteligência de um cérebro que percebe, aprende e toma decisões dentro de uma base que é a base da memória, da repetição, que tem por princípio a experiência… ao passarmos por experiências há essa percepção, há esse aprendizado, quando registramos essa ou aquela informação e a partir dali nós tomamos ações. Assim nós temos funcionado; assim, como seres humanos, estamos funcionando há milênios. Mas o que são nossas ações quando nascem desse processo, dessa assim chamada “inteligência humana”? São ações em conflito! E é simples observarmos isso em nós.

A inveja é algo presente nessa percepção, nesse fundo de reconhecimento daquilo que está sendo percebido por essa suposta pessoa que acreditamos estar aqui, o que se constitui numa crença. A ideia de estar presente porque o cérebro está funcionando desta forma, nos coloca dentro de uma ilusão. É a ilusão de uma identidade presente aqui, neste instante, nesta experiência. Então, nós temos percepções e elas causam ciúme, elas causam inveja, elas causam desejos, conflitos. Nós tomamos ações a partir deste fundo de lembrança, de memória aprendida, e essas ações nascem deste “eu”, que é um centro ilusório presente.

O sentido de ser alguém aqui, presente, é uma falácia, é uma ilusão! Nós carregamos esse sentido de egoidentidade, de identidade do “eu” presente. É isso que nós chamamos de “inteligência humana”. A inteligência em nós, essa assim chamada “inteligência” em nós, é apenas a continuidade da memória de um cérebro que está condicionado a pensar, sentir e agir. Então, quando dizemos que as máquinas pensam como nós, na verdade, elas são uma cópia desse modelo. É evidente que uma cópia muito mais aprimorada, porque elas podem funcionar de uma forma muito mais eficaz tecnologicamente, cientificamente, produtivamente. Então, as máquinas têm uma velocidade de ação, de operação, muito maior que cada um de nós, que esse cérebro em nós. Evidente que algumas coisas essas máquinas não conseguem fazer – esse cérebro humano consegue – mas, em geral, o processo é basicamente o mesmo: perceber, aprender e agir a partir de um programa, de um condicionamento.

É assim que nós temos funcionado, é assim que estamos funcionando. Esse é o sentido de ser alguém dentro do viver, dentro da experiência. Isso não requer a presença de uma Real Consciência. Tudo que se faz necessário nós temos, que é um cérebro, um mecanismo altamente capaz de, com base na memória, responder de uma forma reativa a este instante. Porque essa ação com base na memória é sempre reativa, é algo que vem do passado. Isso dispensa a presença de uma Real, de uma Verdadeira Consciência. Então, nós funcionamos também como uma máquina.

Você me elogia e tudo que acontece aqui é uma reação bem comum, bem mecânica, bem reativa desse condicionamento. Você me elogia e há, neste momento aqui, uma reação. Uma reação mecânica, uma reação condicionada, uma reação já programada ao elogio. Quando ocorre o elogio eu me sinto feliz. Esse “eu” que se sente feliz é um condicionamento, é uma programação. Se você me censura, se você me insulta, eu me sinto triste ou com raiva e isso é uma reação, também, aqui no corpo, no cérebro, nesta mente… nesta mente condicionada, nesse cérebro condicionado.

E essa é uma resposta desta assim chamada “consciência humana”, que é essa mente condicionada, esse cérebro condicionado a isso que nós chamamos de “consciência humana”. Isso dispensa a Verdade de uma Real Consciência. Nós não temos a Ciência da Verdade, d’Aquilo que verdadeiramente somos, d’Aquilo que realmente nós somos. Não temos Ciência e não assumimos esta Real Consciência além desta consciência humana, a Quietude e o Silêncio desta Mente Nova, descondicionada, porque estamos dentro de um condicionamento psicológico.

Então, nós estamos tentando resolver os problemas humanos há milênios! O problema do ciúme, da inveja, do medo e diversos outros problemas como, por exemplo, agora é muito comum se falar em TDAH [Déficit de Atenção e Hiperatividade]. As pessoas vivem nesse déficit de atenção, nesse padrão de hiperatividade, e nenhuma inteligência humana tem se mostrado capaz de resolver isso. E nenhuma inteligência artificial jamais será capaz de resolver isso, porque, psicologicamente, o fim para essa condição psicológica requer a presença da Verdadeira Inteligência, da Inteligência Natural.

Então, nós temos falado aqui neste canal da importância do Despertar desta Inteligência Natural. A Inteligência Natural está além desta inteligência artificial. É algo que está além desta inteligência humana. Então, o Despertar da Verdade do seu Ser é o fim destas condições psicológicas presentes em cada um de nós. Até onde os problemas em nós presentes são determinados, de verdade, por essa condição neurológica? Boa parte dos problemas presentes em nós estão dentro desta condição psicológica, desta ilusão que é a ilusão desta identidade egoica, que é a identidade do “eu”.

Então, esses problemas que expressamos na vida, no viver, em nossa relação com o outro, nesta relação com a vida, podemos nos aproximar de tudo isso de uma forma completamente diferente. A inteligência artificial não pode nos ajudar nisso, a inteligência humana não pode nos ajudar. Apenas o Despertar da Natural Inteligência, da Real Inteligência, que é o florescer da Sabedoria, uma energia presente já nesse mecanismo, nesse organismo, operando uma mudança, uma transformação neste corpo e neste cérebro. Então, temos a Verdade deste Ser. Isso presente é o fim para essa antiga condição psicológica e de expressão, também egoica, na relação com o outro, neste conflito, nesse sofrimento interno, nesta interna infelicidade. O fim para isso acontecendo aqui, neste instante.

Aqui no canal estamos lhe mostrando a oportunidade do Despertar desta Natural Inteligência. Então, esta Inteligência Natural, a Verdade do seu Ser florescendo, é o fim do medo, da ansiedade, da angústia, da depressão… desta relação com o instante, com o momento presente, nesse estresse, nessa tensão… nesse padrão que é o padrão do próprio “eu”, onde todo o funcionamento do cérebro pode lhe tornar tenso, expressando essa condição de hiperatividade, de comum desatenção para aquilo que aqui está.

A desatenção a este momento presente é algo muito básico, é muito comum nesse cérebro condicionado. Então, nós vivemos nesta desatenção. Não temos ciência do movimento do pensamento, do sentimento, da emoção, da sensação, da percepção, daquilo que aqui está presente. Identificados, presos a um modelo cerebral condicionado, de comportamento e de atividade, não somos verdadeiros, não somos objetivos, não somos práticos. Naturalmente, não somos produtivos. Há sempre o sentido de um “eu”, de um ego, de uma ilusória identidade nos roubando este instante, nos levando para o futuro. É assim que, no ego, estamos vivendo. Ou nos levando para o passado. Não temos ciência da Realidade deste instante porque vivemos psicologicamente em um tempo criado pelo próprio pensamento.

Então, a condição desta assim chamada “inteligência” em nós é muito limitada. O que geralmente temos chamado de inteligência é a capacidade de reproduzir com base numa informação já adquirida: passamos por experiências, guardamos essas experiências, registramos essas experiências, elas passam a ser parte do que o cérebro aprendeu, e reproduzimos. Essa habilidade, essa maestria de reproduzir, essa capacidade de lidar, por exemplo, com a matemática, com a física, com a química ou com alguma atividade, com muita habilidade, nós chamamos isso de inteligência, mas isso é algo ainda mecânico, é algo ainda programado pelo próprio cérebro que tem sua própria limitação.

A Verdade da Inteligência é uma ação livre do ego, livre do “eu”. Não esse antigo modelo de atividade egocêntrica como nós conhecemos, onde temos as ações com base no interesse, no desejo, no impulso reativo da memória. Estamos falando desta ação neste momento, não uma ação unilateral, bem particular, bem específica para uma realização técnica, funcional, profissional. Estamos falando da ação da totalidade da vida. Então, na sua relação com o outro, uma relação sem medo, sem inveja, sem apego, sem ciúme, sem essa imagem que você faz dele ou dela. Viver livre desse tempo criado pelo pensamento, que coloca você como uma pessoa, como alguém presente, agora, neste instante aqui, porque veio do passado, indo para o futuro.

Então, há toda essa noção desse psicológico tempo. Realizar a Verdade d’Aquilo que é você, compreender a Verdade do seu Ser, é o fim para o problema que é o “eu”. O que temos dito aqui é que o único problema presente na sua vida não é a sua vida, é a história de alguém presente, dono e senhor desta assim chamada “minha vida”. Então, esta sua vida é só a vida, não é a particular vida desse “eu”. Assim, nós estamos trabalhando juntos aqui o fim para toda essa ilusão. A Realização do seu Ser é o Despertar da Natural Inteligência, da Real Inteligência. Alguns chamam de Iluminação Espiritual… a vida neste instante acontecendo sem esse elemento mecânico, sem esse elemento que é o “eu”, sem essa ilusão, desta identidade presente, com todos os problemas ilusórios criados pelo próprio pensamento.

Então, a Verdade do Real Pensar está presente. Não esse antigo modelo de pensar, sentir e agir dessa inteligência humana. Temos presente a Ordem, o Silêncio, a Quietude, a Ausência do “eu”, a Liberdade de simplesmente Ser Real Consciência. Esta é a Verdade da Inteligência, da Verdadeira Inteligência, da Natural Inteligência. Nós estamos trabalhando isso aqui em encontros on-line nos finais de semana. Nós temos aqui na descrição do vídeo o nosso link do whatsapp para esses encontros. Então você pode entrar e participar desses encontros. Além disso temos encontros presenciais, temos retiros… então fica aqui a oportunidade para você. Se isso é algo que faz sentido para você, aproveita e já deixa o seu “like”, se inscreve no canal, ok? E a gente se vê. Valeu pelo encontro e até a próxima.

Outubro de 2023
Gravatá-PE
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