O segredo para permanecer livre, livre da mente, reside na observação do movimento dela. Uma vez que você se torne cônscio do movimento da mente, acontece, de uma forma muito natural, o fim desta prisão, o fim para essa sujeição do pensamento.
O pensamento tem "criado" essa sua realidade, o que, na verdade, permanece como uma ilusão, porque a Vida se apresenta como Ela é, independente do que quer que o pensamento diga sobre ela. No entanto, você tem se confundido com aquilo que o pensamento diz.
Portanto, essa "sua vida" passa a ser uma vida de crença, uma vida de conceito, uma vida de opinião, uma vida de sujeição a toda forma de imagem que o pensamento formula, que o pensamento tem. Portanto, essas conclusões que você tem sobre a "vida" não é a Vida como Ela é; são ideias que o pensamento tem sobre a "vida".
Então, quando falamos deste falso centro, deste falso "eu", desta egoidentidade, estamos falando de uma ficção, estamos falando de uma imagem produzida pelo pensamento, sustentando toda essa interpretação, alimentando toda essa interpretação.
Então, não estamos lidando com a Realidade, estamos – uma vez confundidos com o pensamento –, estamos lidando com conceitos, com crenças, com opiniões, com julgamentos.
É importante a libertação disso, porque isso é uma vida inteiramente orientada pela ilusão desse tempo psicológico. Então, aqui entramos em outro ponto. Psicologicamente, a "sua vida" é completamente falsa. Então, quando você diz que a vida está difícil, está complicada, está insuportável, essa é a visão particular do pensamento sobre como a "vida" é.
O que tenho dito é que não há problema na Vida. Todo problema é apenas o pensamento construindo sobre os fatos, idealizando sobre os fatos, opinando sobre os fatos. A liberação desse falso centro é essencial.
Então, o meu convite para Satsang é porque, em Satsang, você tem a oportunidade de investigar isso, de se tornar ciente dessa ilusão, de toda ilusão que o pensamento tem sobre a "vida", sobre "a vida como ela é".
A quebra disso é a quebra desse falso centro, é a quebra e é o fim para essa ilusão – a ilusão desse falso "eu". Então, a observação da mente é a base, a observação desse movimento é a base para essa desconstrução, é a base para essa Percepção da Realidade, da Vida como Ela é. Isso é o fim do ego, isso é o fim do sofrimento.
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