Satsang sinaliza a Verdade presente. Estamos aqui sempre sinalizando para você Aquilo que nunca está ausente. Seu trabalho aqui é investigar Aquilo que permanece imutável, descobrir que não existe nenhum “eu”, nenhuma “pessoa” presente nesta experiência. Essa própria investigação acontece como um fenômeno misterioso, pois não há “alguém” para investigar qualquer coisa. No entanto, a investigação é importante e precisa acontecer. Não existe nenhum “eu”, não existe o sentido real de uma entidade presente nesta experiência chamada “vida humana”. Em outras palavras, todo o sentido de limitação que se experimenta na vida é tão falso quanto o seu experimentador.
Com o passar do tempo, você formula uma ideia sobre quem você é, ou seja, tem uma imagem, um quadro, um conceito mental. Você tem uma imagem sobre si mesmo e acredita, com muita certeza, na verdade dessa imagem. Assim, toda a sua referência de vida é baseada nessa imagem, que é a ilusão de uma entidade presente, portanto, de um ego centrado, um sentido de uma “entidade” central, em torno da qual as experiências acontecem. Assim, quando você acredita que fez, sentiu ou viveu alguma coisa, isso é somente um pensamento, que surge para confirmar a crença dessa identidade. Pensar é uma prática, um hábito.
Esse formato de pensamento “eu fiz”, “eu senti”, “eu pensei sobre isso”, é um hábito. Essas afirmações são apenas crenças. Assim, você tem a sensação de não ter feito direito algo, que poderia ter feito melhor e que, no futuro, poderá fazer diferente do que você acredita ter feito, mas isso é somente uma autoimagem, uma criação do pensamento, um quadro, uma pintura criada por ideias. As ideias “eu não fui bom o suficiente”, “estou triste, porque fiz errado”, “eu poderia ser uma pessoa melhor” são somente imagens mentais e isso não tem poder. Investigar isso e ver esse truque, no qual a mente foi capturada, é o nosso trabalho em Satsang.
Esse ego, esse “mim”, esse “eu”, essa “pessoa” não tem qualquer substância real, pois o material de construção disso é uma ficção, é feito de matéria imaginativa. O pensamento é a matéria imaginativa da construção dessa identidade. Essa noção de passado, presente e futuro também é parte disso. O presente é a ideia “eu estou aqui”, o passado é a ideia “eu estive lá”, e o futuro é a ideia “eu estarei em outro lugar fora deste aqui”. Contudo, eu estou aqui para lhe dizer que não existe nenhum “eu”, não existe ninguém nesse projeto engenhoso, misterioso e mágico do pensamento. O pensamento é somente um fenômeno, como a chuva, que aparece por um tempo, faz um estardalhaço enorme, molha tudo, mas depois para.
Quando você diz “eu consigo ouvir”, quem está ouvindo? Você está ouvindo agora? Ou esse ouvir é somente um fenômeno mecânico dessa estrutura, dessa máquina viva, biológica? O corpo é isso: uma máquina biológica. Você jura que está ouvindo, vendo, sentindo, mas essa é somente uma experiência dessa estrutura biológica. O que Você é está além dessa experiência, porém você não sabe qual é a Verdade sobre si mesmo. Então, você se confunde com o corpo, tendo essas experiências, e duas horas depois diz: “eu ouvi aquilo”, “eu vi aquela situação”, “eu estava lá”, referindo-se a um suposto passado, no qual acredita ter vivido, sendo uma entidade que testemunhou alguma coisa.
Tudo isso que você está fazendo é, na verdade, somente comunicar uma memória. E o que é uma memória? É, basicamente, uma imaginação presente nesse mecanismo, nesse organismo, nesse cérebro. Então, você está reportando um suposto acontecimento que acredita ter vivido. Reparem: não estou negando o que acontece, somente estou dizendo que não tem nada acontecendo para “alguém”. É exatamente por isso que você sofre: leva a sério a imaginação de ser alguém na experiência, para quem tudo acontece. Assim, temos a questão do desejo, da escolha, da ilusão da liberdade do fazer, da ficção do controle, e isso implica futuro.
Se observar de perto, você descobrirá que não há nenhum futuro sob o seu controle, sob a sua escolha, debaixo do seu desejo. Acreditar nesse controle é sustentar o sofrimento. Quando você está pensando sobre alguma coisa, isso é somente um fenômeno de pensamento acontecendo, não tem “você” nessa experiência. Porém, porque acredita estar nessa experiência, você acredita em amar e odiar, em ter frustração, esperança, e em todo tipo de coisa. A verdade é que você não pode pensar, porque “você” não existe. Não há como pensar no passado, nem no futuro, pois o pensamento acontece nessa máquina, nesse mecanismo, sem “você”.
Você não controla os pensamentos e, mesmo assim, sente culpa. Repare no absurdo disso: existe a ilusão de alguém sentindo culpa por, simplesmente, acreditar que deveria ter pensado e feito diferente do que pensou e fez; existe alguém com medo do que pode vir a acontecer, somente porque está imaginando o futuro, como se tivesse qualquer controle sobre isso, sobre o que o pensamento produz ou sobre o que pode vir a acontecer. Na verdade, quando o pensamento sobre o futuro está acontecendo, isso é a imaginação acontecendo agora e sem o controle de alguém. Então, confiar em pensamento é a coisa mais idiota da parte do ser humano. Nada é tão idiota quanto isso! Toda estupidez e mediocridade humana começam a partir disso: confiança em pensamentos.
O pensamento não tem qualquer poder, ele não decide absolutamente nada! Algumas coisas acontecem de tal forma que parecem estar confirmando alguma ideia que passou aí dentro dessa cabeça, e, com base nisso, você vem levando seus anos na confiança de que é o pensamento que acontece. O que acontece é a Vida! O pensamento também é somente um acontecimento, mas ele não determina nada, aliás, determina, sim, toda a ilusão da sua vida, toda a confusão, desordem. Porque acredita ser o pensador, que pode controlar, fazer ou escolher, você está em confusão, com problemas tão imaginários quanto o pensamento.
O que haverá de errado acontecendo na sua vida particular, ou no mundo, se o pensamento não puder dizer nada sobre isso? Fale-me de um problema seu, sem a ideia, a crença, a memória, a lembrança, portanto, sem a imaginação de um pensamento. Sem o pensamento, qual é a sua história e o que há de errado com você? O que está fora de lugar, na sua vida particular, no mundo? No momento em que começa a compreender que seus pensamentos são apenas conceitos mentais e que a Vida é algo acontecendo sem nenhuma satisfação a dar a qualquer forma de pensamento que você tenha, você tem a oportunidade de descobrir a ilusão que é o pensamento. Isso faz toda a diferença para o fim dessa ilusão do sentido de alguém presente, dessa crença em uma entidade separada. Dessa forma, esse corpo-mente, que você chama de “eu”, tem a oportunidade de viver sem conflito, esforço e sofrimento. O que estou dizendo é que pensamentos são fenômenos que acontecem, mas não tem alguém envolvido nisso; as escolhas também acontecem, mas não existe alguém na escolha. O controle, a escolha, o pensamento, ou o que quer que pareça acontecer, acontecem sem alguém. É apenas a Existência funcionando, a Consciência, que é a única Verdade presente, fazendo tudo acontecer espontaneamente, sem esforço, sem um autor, sem um fazedor, sem um controlador, sem um pensador. A única Presença Real tornando isso tudo possível é essa Inteligência, Energia, Presença, Verdade, Consciência. Essa é a Natureza de toda manifestação, é a sua Identidade, a sua Natureza Real. Isso é Suprema Inteligência, sem qualquer necessidade dessa ilusão do fazer, pensar, sentir, controlar. A Realização é essa Constatação. Tudo o mais está acontecendo como uma miragem, que parece real, mas não é. É somente essa falsa identidade que se sente debaixo de um sol muito forte e pisando em areia quente. Se essa identidade desaparece, a miragem também desaparece, e o que fica presente é essa Inteligência, Energia, Consciência, Verdade, Deus. Assim, é possível viver o Amor, a Real Alegria, a Real Felicidade! Conhecer Deus é ser Deus! Acabei de chamar de Deus essa Inteligência, Energia, Consciência, mas, se você não gostar dessas palavras, podes retirá-las, Deus não vai se incomodar com isso.
Com o passar do tempo, você formula uma ideia sobre quem você é, ou seja, tem uma imagem, um quadro, um conceito mental. Você tem uma imagem sobre si mesmo e acredita, com muita certeza, na verdade dessa imagem. Assim, toda a sua referência de vida é baseada nessa imagem, que é a ilusão de uma entidade presente, portanto, de um ego centrado, um sentido de uma “entidade” central, em torno da qual as experiências acontecem. Assim, quando você acredita que fez, sentiu ou viveu alguma coisa, isso é somente um pensamento, que surge para confirmar a crença dessa identidade. Pensar é uma prática, um hábito.
Esse formato de pensamento “eu fiz”, “eu senti”, “eu pensei sobre isso”, é um hábito. Essas afirmações são apenas crenças. Assim, você tem a sensação de não ter feito direito algo, que poderia ter feito melhor e que, no futuro, poderá fazer diferente do que você acredita ter feito, mas isso é somente uma autoimagem, uma criação do pensamento, um quadro, uma pintura criada por ideias. As ideias “eu não fui bom o suficiente”, “estou triste, porque fiz errado”, “eu poderia ser uma pessoa melhor” são somente imagens mentais e isso não tem poder. Investigar isso e ver esse truque, no qual a mente foi capturada, é o nosso trabalho em Satsang.
Esse ego, esse “mim”, esse “eu”, essa “pessoa” não tem qualquer substância real, pois o material de construção disso é uma ficção, é feito de matéria imaginativa. O pensamento é a matéria imaginativa da construção dessa identidade. Essa noção de passado, presente e futuro também é parte disso. O presente é a ideia “eu estou aqui”, o passado é a ideia “eu estive lá”, e o futuro é a ideia “eu estarei em outro lugar fora deste aqui”. Contudo, eu estou aqui para lhe dizer que não existe nenhum “eu”, não existe ninguém nesse projeto engenhoso, misterioso e mágico do pensamento. O pensamento é somente um fenômeno, como a chuva, que aparece por um tempo, faz um estardalhaço enorme, molha tudo, mas depois para.
Quando você diz “eu consigo ouvir”, quem está ouvindo? Você está ouvindo agora? Ou esse ouvir é somente um fenômeno mecânico dessa estrutura, dessa máquina viva, biológica? O corpo é isso: uma máquina biológica. Você jura que está ouvindo, vendo, sentindo, mas essa é somente uma experiência dessa estrutura biológica. O que Você é está além dessa experiência, porém você não sabe qual é a Verdade sobre si mesmo. Então, você se confunde com o corpo, tendo essas experiências, e duas horas depois diz: “eu ouvi aquilo”, “eu vi aquela situação”, “eu estava lá”, referindo-se a um suposto passado, no qual acredita ter vivido, sendo uma entidade que testemunhou alguma coisa.
Tudo isso que você está fazendo é, na verdade, somente comunicar uma memória. E o que é uma memória? É, basicamente, uma imaginação presente nesse mecanismo, nesse organismo, nesse cérebro. Então, você está reportando um suposto acontecimento que acredita ter vivido. Reparem: não estou negando o que acontece, somente estou dizendo que não tem nada acontecendo para “alguém”. É exatamente por isso que você sofre: leva a sério a imaginação de ser alguém na experiência, para quem tudo acontece. Assim, temos a questão do desejo, da escolha, da ilusão da liberdade do fazer, da ficção do controle, e isso implica futuro.
Se observar de perto, você descobrirá que não há nenhum futuro sob o seu controle, sob a sua escolha, debaixo do seu desejo. Acreditar nesse controle é sustentar o sofrimento. Quando você está pensando sobre alguma coisa, isso é somente um fenômeno de pensamento acontecendo, não tem “você” nessa experiência. Porém, porque acredita estar nessa experiência, você acredita em amar e odiar, em ter frustração, esperança, e em todo tipo de coisa. A verdade é que você não pode pensar, porque “você” não existe. Não há como pensar no passado, nem no futuro, pois o pensamento acontece nessa máquina, nesse mecanismo, sem “você”.
Você não controla os pensamentos e, mesmo assim, sente culpa. Repare no absurdo disso: existe a ilusão de alguém sentindo culpa por, simplesmente, acreditar que deveria ter pensado e feito diferente do que pensou e fez; existe alguém com medo do que pode vir a acontecer, somente porque está imaginando o futuro, como se tivesse qualquer controle sobre isso, sobre o que o pensamento produz ou sobre o que pode vir a acontecer. Na verdade, quando o pensamento sobre o futuro está acontecendo, isso é a imaginação acontecendo agora e sem o controle de alguém. Então, confiar em pensamento é a coisa mais idiota da parte do ser humano. Nada é tão idiota quanto isso! Toda estupidez e mediocridade humana começam a partir disso: confiança em pensamentos.
O pensamento não tem qualquer poder, ele não decide absolutamente nada! Algumas coisas acontecem de tal forma que parecem estar confirmando alguma ideia que passou aí dentro dessa cabeça, e, com base nisso, você vem levando seus anos na confiança de que é o pensamento que acontece. O que acontece é a Vida! O pensamento também é somente um acontecimento, mas ele não determina nada, aliás, determina, sim, toda a ilusão da sua vida, toda a confusão, desordem. Porque acredita ser o pensador, que pode controlar, fazer ou escolher, você está em confusão, com problemas tão imaginários quanto o pensamento.
O que haverá de errado acontecendo na sua vida particular, ou no mundo, se o pensamento não puder dizer nada sobre isso? Fale-me de um problema seu, sem a ideia, a crença, a memória, a lembrança, portanto, sem a imaginação de um pensamento. Sem o pensamento, qual é a sua história e o que há de errado com você? O que está fora de lugar, na sua vida particular, no mundo? No momento em que começa a compreender que seus pensamentos são apenas conceitos mentais e que a Vida é algo acontecendo sem nenhuma satisfação a dar a qualquer forma de pensamento que você tenha, você tem a oportunidade de descobrir a ilusão que é o pensamento. Isso faz toda a diferença para o fim dessa ilusão do sentido de alguém presente, dessa crença em uma entidade separada. Dessa forma, esse corpo-mente, que você chama de “eu”, tem a oportunidade de viver sem conflito, esforço e sofrimento. O que estou dizendo é que pensamentos são fenômenos que acontecem, mas não tem alguém envolvido nisso; as escolhas também acontecem, mas não existe alguém na escolha. O controle, a escolha, o pensamento, ou o que quer que pareça acontecer, acontecem sem alguém. É apenas a Existência funcionando, a Consciência, que é a única Verdade presente, fazendo tudo acontecer espontaneamente, sem esforço, sem um autor, sem um fazedor, sem um controlador, sem um pensador. A única Presença Real tornando isso tudo possível é essa Inteligência, Energia, Presença, Verdade, Consciência. Essa é a Natureza de toda manifestação, é a sua Identidade, a sua Natureza Real. Isso é Suprema Inteligência, sem qualquer necessidade dessa ilusão do fazer, pensar, sentir, controlar. A Realização é essa Constatação. Tudo o mais está acontecendo como uma miragem, que parece real, mas não é. É somente essa falsa identidade que se sente debaixo de um sol muito forte e pisando em areia quente. Se essa identidade desaparece, a miragem também desaparece, e o que fica presente é essa Inteligência, Energia, Consciência, Verdade, Deus. Assim, é possível viver o Amor, a Real Alegria, a Real Felicidade! Conhecer Deus é ser Deus! Acabei de chamar de Deus essa Inteligência, Energia, Consciência, mas, se você não gostar dessas palavras, podes retirá-las, Deus não vai se incomodar com isso.
*Transcrito a partir de uma fala em um encontro online na noite do dia 10 de Junho de 2019 – Encontros online todas as segundas, quartas e sextas as 22h (exceto em períodos de retiros) Para informações sobre o app Paltalk e instruções de como participar acesse o link:
http://mestregualberto.com/agenda/encontros-online.
Obrigado Mestre pelo ensinamento!
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