A Meditação não está presa ao tempo-espaço-pensamento-imaginação. O ego vive nesse espaço-tempo-pensamento-imaginação, porque para ele a vida é a "vida dos sentidos", o experimentar sensorialmente. Toda alegria extraída daí é essa alegria que a mente egoica transforma em prazer e vai buscar, depois, mais... e mais... e mais.
A indescritível singularidade da Meditação é a ausência desse movimento espaço-tempo-pensamento-imaginação. Meditação não exclui espaço-tempo-pensamento-imaginação. Pensamento e a Liberdade para não estar... É a liberdade de não estar preso, presa, a isso. Isso é Meditação! Eu disse, estar nela e não presa a isso, que a Meditação não é "alguém" nela. A Meditação é ela "sem alguém" e ela "sem alguém" é a liberdade dela, se expressando além da forma, do nome e além dessa alegria, que acabei de colocar, que a mente transforma em prazer.
A Iluminação não é nada místico, nada misterioso; não é nada sobrenatural. A Iluminação é só essa Liberdade, que é Meditação. Quando está presente (e ela está sempre, como Consciência... anterior ao "sempre", como Consciência), ela está quando não há mais ilusão, essa ilusão de um "alguém" nesse espaço-tempo-pensamento-imaginação.
Vocês têm alguma pergunta? Toda resposta, aqui, se faz necessária. A mente nunca vai deixar de fazer perguntas, mas a vida não está interessada em dar respostas para a mente. A vida não é um movimento circular, é um movimento de outra ordem; não é ascendente nem descendente. A vida não está interessada em dar respostas que sejam formuladas pela mente, mas sim as respostas que se fazem necessárias: as respostas da vida para a própria vida, e elas só são encontradas dentro de você!
Antes da formulação da pergunta, a resposta já está pronta. Quando você está diante do Jnani, do Sábio, está diante da Vida e ela não tem respostas para a mente, pois o próprio Jnani é a resposta da Vida. Jnani é o Sábio, que é Você, em sua Natureza Real. Toda resposta já está aí dentro e, aí dentro, não tem nenhuma pergunta... Nenhuma pergunta intelectual, mental, egoica... Nenhuma ilusória pergunta para uma resposta ilusória. O Silêncio é a resposta, porque o Silêncio é a Consciência, a Consciência é Meditação, e a Meditação é Satsang – o encontro da Verdade com a Verdade.
Se vocês querem a resposta que se faz necessária, abandonem as perguntas desnecessárias, que o pensamento facilmente constrói. Perguntas que o pensamento constrói, ele mesmo responde, mas elas são (e sempre serão) inadequadas, porque não são respostas reais e das quais você precisa; são respostas que o ego produz para perguntas que ele mesmo faz. Saber perguntar é uma coisa rara, porque isto significa saber silenciar, para se obter a resposta. Como o silêncio não pode ser forçado, todo silêncio que a própria mente produz não vai lhe dar a resposta real.
Alguns falam de aquietar a mente, mas a mente não pode ser aquietada, a não ser por ela própria. Sua quietude é tão forjada, como sua própria intenção de, assim, fazer tal coisa. Tudo isso é produzido pelo próprio ego. Quando a mente se aquieta, obtém a resposta que ela pode receber dessa própria quietude produzida por ela, e isto não sai da egoidade. Uma mente aquietada não é a resposta. A Consciência é a resposta. O Silêncio da Consciência não é uma quietude que a mente pode produzir... É o Estado Natural do próprio Ser, de sua Natureza Verdadeira, que é a Natureza do Sábio, da Verdade, de Deus; que é a Natureza da Vida e da resposta que ela É, que ela representa e nem precisa formular.
Você está aqui para despertar o Sábio que você já é, e isso já está pronto. Nenhuma quietude que a gente possa produzir será capaz de realizar Isso. Tudo o que a mente pode obter, conquistar, fazer, realizar, ainda, é parte dela. Tudo o que pode ser explicado, esclarecido, ensinado, aprendido, entendido, compreendido, ainda, é ela, que não é a verdade. A mente é um simulado, uma falsificação, algo que, como uma peça banhada a ouro, no exame cuidadoso, fica muito claro que não é ouro; é só uma aparência.
Todos podem falar sabiamente, sem ser Sábio. Somente o Sábio sabe o que é o Silêncio e o Silêncio não tem qualquer desejo de expressar palavras... palavras sábias. Está interessado em palavras, somente, aquele que aquietou sua mente e, nesta quietude da mente, encontrou respostas dadas pela própria mente. Palavras "iluminadas" são tão inúteis quanto palavras "sem nenhuma luz".
O Silêncio real não se expressa em palavras, mas pode brincar com palavras. Contudo, não são as palavras que estão sendo expressas; é o próprio silêncio real sendo expresso. Isso não é ouro de tolo, não é simulado de ouro. Isso é ouro puro, que já foi provado e testado, é real e autêntico. Realização de Deus é algo assim. Se não é assim, não é realização de Deus, não é iluminação; são somente palavras iluminadas, que não iluminam... que não iluminam!”
A indescritível singularidade da Meditação é a ausência desse movimento espaço-tempo-pensamento-imaginação. Meditação não exclui espaço-tempo-pensamento-imaginação. Pensamento e a Liberdade para não estar... É a liberdade de não estar preso, presa, a isso. Isso é Meditação! Eu disse, estar nela e não presa a isso, que a Meditação não é "alguém" nela. A Meditação é ela "sem alguém" e ela "sem alguém" é a liberdade dela, se expressando além da forma, do nome e além dessa alegria, que acabei de colocar, que a mente transforma em prazer.
A Iluminação não é nada místico, nada misterioso; não é nada sobrenatural. A Iluminação é só essa Liberdade, que é Meditação. Quando está presente (e ela está sempre, como Consciência... anterior ao "sempre", como Consciência), ela está quando não há mais ilusão, essa ilusão de um "alguém" nesse espaço-tempo-pensamento-imaginação.
Vocês têm alguma pergunta? Toda resposta, aqui, se faz necessária. A mente nunca vai deixar de fazer perguntas, mas a vida não está interessada em dar respostas para a mente. A vida não é um movimento circular, é um movimento de outra ordem; não é ascendente nem descendente. A vida não está interessada em dar respostas que sejam formuladas pela mente, mas sim as respostas que se fazem necessárias: as respostas da vida para a própria vida, e elas só são encontradas dentro de você!
Antes da formulação da pergunta, a resposta já está pronta. Quando você está diante do Jnani, do Sábio, está diante da Vida e ela não tem respostas para a mente, pois o próprio Jnani é a resposta da Vida. Jnani é o Sábio, que é Você, em sua Natureza Real. Toda resposta já está aí dentro e, aí dentro, não tem nenhuma pergunta... Nenhuma pergunta intelectual, mental, egoica... Nenhuma ilusória pergunta para uma resposta ilusória. O Silêncio é a resposta, porque o Silêncio é a Consciência, a Consciência é Meditação, e a Meditação é Satsang – o encontro da Verdade com a Verdade.
Se vocês querem a resposta que se faz necessária, abandonem as perguntas desnecessárias, que o pensamento facilmente constrói. Perguntas que o pensamento constrói, ele mesmo responde, mas elas são (e sempre serão) inadequadas, porque não são respostas reais e das quais você precisa; são respostas que o ego produz para perguntas que ele mesmo faz. Saber perguntar é uma coisa rara, porque isto significa saber silenciar, para se obter a resposta. Como o silêncio não pode ser forçado, todo silêncio que a própria mente produz não vai lhe dar a resposta real.
Alguns falam de aquietar a mente, mas a mente não pode ser aquietada, a não ser por ela própria. Sua quietude é tão forjada, como sua própria intenção de, assim, fazer tal coisa. Tudo isso é produzido pelo próprio ego. Quando a mente se aquieta, obtém a resposta que ela pode receber dessa própria quietude produzida por ela, e isto não sai da egoidade. Uma mente aquietada não é a resposta. A Consciência é a resposta. O Silêncio da Consciência não é uma quietude que a mente pode produzir... É o Estado Natural do próprio Ser, de sua Natureza Verdadeira, que é a Natureza do Sábio, da Verdade, de Deus; que é a Natureza da Vida e da resposta que ela É, que ela representa e nem precisa formular.
Você está aqui para despertar o Sábio que você já é, e isso já está pronto. Nenhuma quietude que a gente possa produzir será capaz de realizar Isso. Tudo o que a mente pode obter, conquistar, fazer, realizar, ainda, é parte dela. Tudo o que pode ser explicado, esclarecido, ensinado, aprendido, entendido, compreendido, ainda, é ela, que não é a verdade. A mente é um simulado, uma falsificação, algo que, como uma peça banhada a ouro, no exame cuidadoso, fica muito claro que não é ouro; é só uma aparência.
Todos podem falar sabiamente, sem ser Sábio. Somente o Sábio sabe o que é o Silêncio e o Silêncio não tem qualquer desejo de expressar palavras... palavras sábias. Está interessado em palavras, somente, aquele que aquietou sua mente e, nesta quietude da mente, encontrou respostas dadas pela própria mente. Palavras "iluminadas" são tão inúteis quanto palavras "sem nenhuma luz".
O Silêncio real não se expressa em palavras, mas pode brincar com palavras. Contudo, não são as palavras que estão sendo expressas; é o próprio silêncio real sendo expresso. Isso não é ouro de tolo, não é simulado de ouro. Isso é ouro puro, que já foi provado e testado, é real e autêntico. Realização de Deus é algo assim. Se não é assim, não é realização de Deus, não é iluminação; são somente palavras iluminadas, que não iluminam... que não iluminam!”
*Transcrito de uma fala ocorrida em maio de 2016, num encontro presencial, na cidade de Fortaleza/CE. Para informações sobre os nossos encontros, clique aqui.
Gratidão, Mestre Gualberto!
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