quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Despertar Espiritual e relacionamentos | Pensamentos geram sentimentos que geram ações | Autoimagem

Aqui nós temos um único propósito, e o propósito é tomarmos ciência da Realidade Divina, da Verdade sobre nós mesmos. Essa é a ciência de Deus. Uma vez que isso fique muito claro, sem qualquer sombra de confusão, de desordem, de sofrimento, nós estamos diante d’Aquilo que alguns chamam de o Despertar da Consciência ou Iluminação Espiritual. A sua Natureza Verdadeira é a Natureza Divina, é a Natureza de Deus.

Eu quero começar tratando com você dessa questão da vida, onde as ações acontecem. Em geral, nós chamamos de relacionamento aquilo que ocorre entre pessoas. Você nunca diz que está num relacionamento com o carro, ou com o sofá da sua casa, ou com a TV. Nós, em geral, usamos a expressão relacionamento ligado a um contato entre pessoas.

Eu quero tocar nessa questão do Despertar e o relacionamento. Vamos com você aqui olhar de perto isso. Afinal, no que consiste a vida? A vida consiste de ações acontecendo. Então vamos chegar lá nessa questão dos relacionamentos.

A vida consiste em relações. Nós estamos, sim, em relação, desde a manhã até a noite, com objetos. Quando você sai da cama pela manhã, você acaba de romper uma relação com o travesseiro, com o lençol, com a fronha, com a cama. Então se rompe essa relação e novas relações começam a acontecer: é com a escova de dentes, é com o espelho do banheiro.

O nosso contato nesta vida é de relação. E nós fazemos uma confusão entre a beleza da relação com essa desordem e contradição presente naquilo que nós chamamos de relacionamento, que é o que ocorre entre pessoas.

Eu tenho para mim que é fundamental você se dispor a se colocar em uma escuta passiva. Essa escuta passiva é aquela habilidade de apenas escutar uma fala como essa e acompanhar, sem qualquer necessidade de entrar em acordo ou em desacordo com aquilo que você escuta.

Então, a maneira correta de uma aproximação de escuta é que, nesse momento, se torna possível estarmos dentro de uma mesma sintonia, porque podemos acompanhar uma fala sem discordar ou concordar. Isso te coloca numa disposição interna, onde você não está simplesmente ouvindo a fala, mas há um escutar, e nesse escutar não tem aquele que fala nem aquele que escuta.

Então, a verdade do escutar é que quem ouve não interfere, e a fala daquele que fala é só uma fala. Não existe qualquer compromisso de convencimento, de persuasão. Não se trata aqui de você simplesmente acreditar nisso. Não se trata de uma intenção aqui de lhe fazer acreditar. Basta escutar.

Nesse escutar se revela se o que está sendo dito é real ou não. E nenhuma concordância ou discordância se faz necessária. E nenhuma motivação daqui para aí para lhe impingir um nível qualquer de crença se faz necessário. Vamos investigar aqui com você essa questão da ação.

Repare: a comunicação é algo possível quando há essa escuta. Uma vez que estamos dentro de uma sintonia, de um encontro, onde o que está prevalecendo não é o intelecto, e sim o coração, podemos entrar numa profunda comunhão, dentro de uma fala como essa. Então temos, sim, uma aproximação da verdade da ação.

Acabamos de colocar: desde a manhã até a noite, nós estamos dentro de ações acontecendo, ações de relações. Nós não brigamos com o travesseiro, nem com a fronha, nem com o lençol, nem com a escova de dentes, nem com o espelho. Mas na nossa vida, na relação com o outro, com a outra, na relação com pessoas, nós temos transformado em uma qualidade de relação onde está presente o conflito, onde está presente algum nível de disformidade, de complicação, de sofrimento.

Nós chamamos de relacionamento esses nossos encontros. Então, estamos sempre em um contato com pessoas, com o marido, a esposa, os filhos, a família, com o mundo à nossa volta, com esse mundo de pessoas dentro de contatos, de relacionamentos.

Será possível descobrirmos aqui, na vida, uma qualidade de vida que seja de pura relação? Onde tenhamos presente algo além dessa mera condição de associação que temos com pessoas, onde está presente uma vinculação psicológica, onde está envolvido sentimento, emoção, sensação, onde está presente o sentido de uma identidade presente nesse modelo de experiência?

A verdade sobre a vida é que a vida consiste de relações, e nessas relações, ações acontecendo. Mas se nessas ações está envolvido o sentido de uma identidade presente, que é o “eu”, esse “mim”, esse sentimento de pessoa, nesse contato com ele ou ela, a confusão surge, a complicação surge, o problema surge. E surge por quê? Porque estamos colocando dentro dessa ação uma qualidade de pensamento desnecessária. É a qualidade de pensamento que vem de um fundo, que vem de um passado, de uma lembrança, de uma recordação, de anterior relação com ele ou ela.

Com ele ou ela eu tenho já uma ideia de quem ele ou ela é, e com base nisso, o meu contato com ela ou ele é um contato a partir de uma configuração de ideia que tenho. Assim, essa ação, agora, aqui, nesse encontro, não é uma ação livre do pensamento, mas é uma ação organizada, programada, idealizada pelo pensamento.

Quando você olha para um pôr do sol, ou um nascer do sol, ou está diante de um rio, ou em algum nível de contato com a natureza, você sabe que esse contato sempre é novo. Você tem o jardim da sua casa. Pela manhã você se depara com o jardim. Você não tem nenhum problema com o jardim. Você se depara com o pôr do sol, você não tem nenhum problema com o pôr do sol. Você se depara com o rio, ali, sentado, quando vai pescar. Você não tem nenhum problema com o rio.

Em um contato com a natureza, você não tem nenhum problema. Em um contato com esse sair da cama pela manhã, você não tem nenhum problema. O seu contato é um contato de relação, seja com a natureza ou com objetos, como o travesseiro ou a fronha. Não há nenhum problema. E, no entanto, no contato com a esposa, você a vê a partir do passado.

O seu contato com a vida nesse momento é um contato novo, sempre novo, como esse contato com a natureza, como esse contato com o seu travesseiro. Você está num contato novo. Você acabou de romper o contato algumas horas antes, pela manhã, e agora você volta à noite para dormir, e de novo a relação está presente com o travesseiro, com a cama, com a fronha, com o cobertor, e não há nenhum conflito psicológico.

Mas no contato com a esposa, com o marido, com os filhos, com pessoas à sua volta, o conflito está estabelecido, o conflito está presente. Por que o conflito está presente? Porque você a vê, você o vê a partir do pensamento, dessa qualidade de pensamento da qual estou tratando aqui com você.

Nós precisamos tomar ciência da verdade sobre esse modelo de pensamento, que nos coloca dentro de uma relação que não é uma simples e direta relação com o que está aqui, nesse instante. Nós estamos num contato, nessa relação, a partir do pensamento, e o pensamento distorce a realidade do momento, distorce a realidade do encontro.

Ao se deparar com a esposa, com o marido, com os filhos ou com pessoas, não é como se deparar com a natureza. Você está sempre num contato de relação com tudo à sua volta, mas com ele ou ela o seu contato é a partir de imagens que você tem, que você traz do passado. Assim, nossas ações ocorrem dentro dessa condição psicológica, onde está estabelecida a contradição, algum nível de desconforto, de problema, de sofrimento, e isso está presente em razão do modelo do pensamento.

Notem o que estamos colocando aqui. Estamos dizendo para você que é possível, sim, uma vida onde haja uma relação sem a base desse modelo de pensamento onde você gosta dela ou não gosta dela, onde esse movimento de pensamento está acompanhado de sentimento, sensações, emoções. Isso ocorre em razão da forma como você a vê, a partir de uma imagem que o pensamento tem construído sobre quem ela é ou ele é.

Então, nossas ações não são ações livres. São ações que têm a qualidade do pensamento. Reparem que pensamentos geram sentimentos, e esses sentimentos geram ações. Assim, essa ação que tem por base, princípio, motivo o pensamento, são ações que nascem de conclusões, crenças e afirmações que vêm do passado. Então existe esse gostar ou não gostar.

Esse atuar tem por base esse movimento, e esse movimento é o movimento do ego, é o movimento do “eu”, desse sentimento, pensamento de pessoa que eu tenho, sobre quem eu sou. Isso construiu uma imagem sobre quem o outro é, sobre quem o outro representa para “mim”. Assim, as nossas ações são ações egocentradas, produzindo desordem, produzindo sofrimento.

Notem que no contato com as pessoas, nós ficamos cansados delas. Então há esse movimento de gostar e não gostar da mesma pessoa. Notem que internamente estamos em contradição. Nesse modelo de contradição, nosso comportamento está acontecendo.

Será possível descobrirmos a vida livre desse sentido de pessoa que trazemos para as nossas relações? E, portanto, será possível vivermos livre desse modelo de relacionamento como nós conhecemos, para termos um contato com ele ou ela, com a vida, nesse contato com as pessoas, com a mesma liberdade que tenho nesse contato de relação, por exemplo, com a natureza? Será possível uma vida sem conflito, sem contradição, sem desordem, sem sofrimento?

É isso que estamos aqui lhe convidando a investigar. Isso é possível quando você compreende o movimento dessa consciência, que é a consciência do “eu" em você, quando você vai além desse modelo de identidade do “eu”, dessa pessoa, dessa autoimagem, que é a imagem que você tem sobre quem você é. Se isso termina, você não constrói mais imagens das pessoas à sua volta.

O seu contato com ele ou ela não será mais um contato com base no pensamento. Você tem, sim, a lembrança necessária, funcional, prática e objetiva nessa relação. Essa lembrança é como estar diante da natureza e poder se lembrar que ali está o sol, que ali está o rio, que ali estão as flores naquele jardim da sua casa, mas é um contato de lembrança onde não existe o passado. Há só uma constatação do que está presente, mas não tem ali o passado.

O seu contato com a esposa pode ser livre do passado, com o marido pode ser livre do passado, com as pessoas pode ser livre do passado. O seu contato com você mesmo pode ser livre do passado. Um contato nesse nível é a relação, onde o ego, o “eu”, não está e, portanto, esse sentido de separação, de dualidade, “eu e o não eu”, “eu e ele”, “eu e ela”, “eu e o mundo”, não está presente.

É a partir desse elemento, que é o sentimento, pensamento “eu”, que surge essa separação. E se essa separação está presente, o que temos presente é um nível de contato não de simples e direta relação, porque temos esse elemento psicológico, que é o ego, que é o “eu”, que é essa autoimagem, traduzindo esse contato já no nível de busca de alguma coisa, de cobrança de alguma coisa. Então o desejo está presente e o medo está presente.

Aqui estamos com você investigando a Verdade do Despertar Espiritual e essa ilusão desse modelo de relacionamento. Quando há o Florescer de sua Natureza Divina, que é a Verdade do seu Ser nesse instante, o seu contato com o momento é novo, não é algo que vem do passado. Notem que parece que já ficou claro aqui o que foi colocado. Essa sua prontidão de apenas escutar já lhe mostrou isso.

O seu contato com o quarto é novo, o seu contato com o espelho pela manhã é um contato novo, mas o contato com a esposa ou marido, com base no pensamento, algo que vem do passado, de dentro de você, está transformando esse contato em algo velho, sem a beleza, o frescor, a naturalidade, o encanto do momento.

Você nunca vê o mesmo pôr do sol, você nunca vê o mesmo nascer do sol. Pela manhã é um novo nascer do sol e à tardezinha você está diante de um novo pôr do sol. Assim, esse contato com o mundo à sua volta, onde as pessoas estão presentes, pode ser um contato assim, se o ego não está. Então nós temos uma qualidade de ação totalmente diferente. Uma ação livre do passado e, portanto, livre da dependência psicológica que o pensamento introduz em nossas relações.

Esse é o nosso assunto aqui com você. Estamos lhe propondo o fim do “eu”, o fim do ego, uma vida livre de contradição, de sofrimento, onde o Amor está presente na relação. Então, sim, nossos relacionamentos não são mais os velhos relacionamentos com base no antigo modelo do ego. Estamos diante de Algo novo.

Então, esse é o nosso assunto com você aqui com você. Fora isso, nós temos nossos encontros online ocorrendo nos finais de semana. Sábado e domingo estamos juntos em um contato com o Silêncio, em um trabalho direto com a Meditação e, através de perguntas e respostas, podemos trabalhar isso juntos.

Fora isso, temos encontros presenciais e, também, retiros, que ocorrem em alguns períodos do ano. Se isso que você acabou de ouvir é algo que faz sentido para você, fica aqui o convite.

Julho de 2024
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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Advaita Vedanta | Atenção Plena Mindfulness | Sobre saúde mental | Moksha significado

“O que você tem a nos dizer sobre essa questão da saúde mental?” Bem, vamos ver uma coisa aqui. O que é que entendemos por problemas, por sofrimento ou conflitos de ordem psicológica? Veja, aqui estamos lidando com estados da mente. É a mente, nesses diversos estados, dentro desse modelo conhecido, que apresenta essas diversas condições de sofrimento psíquico. Então, nos falta a Verdade da mente livre, da mente serena, da mente quieta, da mente silenciosa.

A mente, como ela funciona na maioria de nós, é a mente da desordem, do problema, da confusão e do sofrimento. Esses diversos estados internos em que nós nos encontramos, como ódio, raiva, medo, favorecem quadros psicológicos ou, assim chamados, transtornos psíquicos bastante conhecidos. Nós temos o caso da ansiedade, da depressão, da angústia, dessa dor desse vazio existencial.

Então, nós estamos vivendo uma vida sem a Liberdade dessa quietude, silêncio, serenidade, porque a mente está vivendo dentro desse modelo. O padrão é de autocentramento egocêntrico, o padrão é de ausência de real compreensão de como a mente funciona, de como o pensamento, o sentimento e a emoção se processam dentro de cada um de nós.

Naturalmente, isso é o elemento determinante do sofrimento, do problema, dessa desordem e confusão mental. Podemos romper com isso tomando ciência da Verdade d’Aquilo que somos fora desse sentido egoico, egocentrado de ser? Sim! Mas sem a ciência disso é impossível. De alguma forma, em algum nível, estaremos sempre que carregar conosco ou suportar em nós essa condição.

A tragicidade disso é que, em nossas relações, nós estamos colocando isso presente. Então as pessoas com quem nós convivemos estão compartilhando, diretamente ou indiretamente, dessa desordem psicológica que eu sou, que eu represento na relação com ele ou com ela.

Na vida, nós estamos para descobrir a Verdade d’Aquilo que somos, para descobrir essa ciência de Ser Real Consciência. Essa consciência que nós temos, essa consciência que nós conhecemos, que nós reconhecemos em nós, que outros reconhecem em nós, não é a natureza do seu Ser. Essa é parte da estrutura da mente egoica.

O que é essa mente egoica? É a mente que tem por princípio o modelo do condicionamento de cultura, de sociedade, de história humana. Aqui nós temos mostrado a você que Acordar é sair dessa condição psicológica de sofrimento psíquico, de desordem, de conflitos e problemas ligados a essa condição de inciência da Verdade, ligados a essa condição de consciência do “eu”, de consciência egoica, de consciência mental, como nós conhecemos. Então, isso é o Despertar Espiritual.

Algumas pessoas perguntam: “Para você, qual é o significado da palavra Moksha?” Veja, essa é uma palavra dentro do hinduísmo. Na verdade, isso não tem tanta importância, mas é uma palavra que o significado dela aqui seria exatamente essa Liberação dessa psicológica condição de sofrimento psíquico, de desordem emocional, de conflito existencial, de ausência do “eu”. A palavra Moksha significa Liberação em vida.

Então, podemos ir além desse modelo de conhecimento que temos de vida para algo totalmente inédito, desconhecido, fora desse modelo, onde, de fato, existe sanidade mental; onde, de fato, existe a beleza de uma mente livre, quieta, serena, que funciona com Inteligência; onde não existe mais esse modelo de desejo, medo, apego, inveja, ciúme, ambição, raiva, ódio e, naturalmente, carregando todo esse peso de ansiedade, depressão, angústia.

Notem, são mais de trezentas as formas de transtornos de ordem psicológica presentes no ser humano e já catalogadas. Mais de trezentas! Então, aqui teríamos que ficar esse texto inteiro só falando nomes. Mas, notem, tudo isso é apenas o resultado dessa condição psicológica de identidade, onde o sentido do “eu” se vê separado de Deus, separado da vida, se vê separado do outro, levando a ilusão de uma vida separada da Realidade, nesse egocentramento. Essa é a condição da dualidade.

Esse é o assunto principal aqui: a questão da Advaita. Isso é direto do Vedas, é a visão da Não dualidade, da Não separação. A palavra Advaita é a Não dualidade. Há milênios os sábios já falam desse estado possível para cada um de nós, de Realização, dessa Liberação, que é Moksha, que é a ciência da Vida sem esse centro, que é o “eu”, que é o “ego”. Então a expressão é Advaita. Isso é direto da Vedanta.

Aqui a pergunta é: como podemos ter uma aproximação real disso? Acordando. E Acordar requer que você descubra o que é observar sem o observador. Vamos entrar agora com você, aqui, num assunto fascinante. Quando você escuta alguém, você escuta a pessoa ou você está apenas ouvindo o que ela está dizendo? Reparem, há uma diferença. Quando você olha para alguém, você está vendo ou está apenas diretamente em um olhar para esse alguém?

Há uma diferença entre olhar para esse alguém e estar vendo esse alguém. Ver esse alguém a partir da ideia que você tem dele ou dela é estar numa direta relação com uma projeção de uma ideia, de uma crença, de um conceito que você faz sobre ele ou ela. Em geral, é assim que nós nos comportamos em nossas relações. Nós estamos vendo as pessoas, mas estamos vendo as pessoas sempre assim, a partir desse “eu” que olha, desse observador.

Então, há um novo modo de observar sem o observador, que é o olhar. É quando você não se importa com o que está vendo, porque está ciente, nesse olhar, de um novo modo de perceber sem o ego, sem o “eu”, sem o observador. É isso que nós precisamos descobrir na vida: como aprender a se relacionar com ele ou ela, sem esse ver, sem estar vendo, ou seja, sem estar fazendo essas considerações a partir desse ego, desse autocentramento, desse “mim”.

Quando fazemos isso, nós estamos lançando mão de uma velha estrutura de condicionamento de cultura humana, de sociedade humana, de história humana, que é a autoimagem. A minha relação com a esposa, com o marido, com os filhos, com o mundo à minha volta é a relação de quem está vendo essas coisas. Esse ver requer a presença de um observador que se vê separado para aceitar ou rejeitar, para gostar ou não gostar dele ou dela, disso ou daquilo. Assim, todo esse nosso comportamento a partir desse ver é egocêntrico, centrado no “eu”.

Aqui estamos lhe convidando para o Acordar, para a Realização da Verdade do seu Ser, isso é aquilo que a expressão significa. “Qual é o significado de Moksha?” É essa Liberação em vida. É descobrir o que é estar em contato com o momento presente sem esse “eu”, sem esse centro, sem esse observador. Então temos um olhar. Não esse ver, e, sim, o olhar. Temos o observar.

Aqui nós estamos lhe convidando a descobrir o que é ter esse olhar. Nós não temos um olhar claro, límpido, cristalino, luminoso, porque estamos sempre olhando a partir de um fundo. Esse fundo é esse elemento que vem do passado para gostar e não gostar das coisas a partir daquilo que ele tem aprendido sobre ele ou sobre ela.

Veja, nós não temos um contato com o outro com a liberdade de lidar com ele ou com ela sem o cultivo desta autoimagem em nós e, portanto, com a liberdade de não criarmos imagem do outro. Nós não temos feito isso. Nós cultivamos uma autoimagem e estamos também tendo uma imagem dele ou dela, é isso que estamos fazendo nesse modelo de relação, onde estamos aprendendo a sustentar essa identidade egoica.

Haverá uma outra forma de vida onde podemos, de verdade, aprender? E aqui aprender é exatamente desaprender isso. É liberarmos de nós mesmos, momento a momento, essa autoimagem e, portanto, qualquer imagem do outro. Isso é possível quando nós colocamos nesse momento essa Atenção.

O que é essa Atenção Plena? É a liberdade de olhar sem o observador; é a liberdade de olhar a partir desse cérebro quieto, livre, silencioso, que não estabelece conflito nem problema na relação, porque não olha vendo, apenas olha. Não existe esse olhar a partir do observador, é só o observar, é só o olhar, é só o contato com ele ou ela sem esse centro, sem esse “eu”, sem esse ego, sem essa autoimagem. Isso requer a presença dessa Atenção.

Precisamos aprender a desaprender esse modelo de vida nesse existir do “eu”. Veja, nós não estamos em contato com a vida na Beleza da Existência como ela é. Nós estamos num contato com a vida a partir desse existir do “eu”, como ele se determina ser, como ele procura ser. Então, ele destoa da Realidade da vida, porque ele está sempre vendo o mundo – e é “vendo” mesmo – a partir do seu fundo, do seu próprio modo específico, egocêntrico de olhar.

Nós estamos dizendo para você, estamos mostrando para você que, sim, é possível uma vida onde está presente a Beleza da Existência, não desse mero existir egocêntrico como o ego se comporta, onde está presente esse modelo de vida egocêntrica e, portanto, centrada em problemas.

Enquanto o sentido do “eu”, do ego estiver presente, jamais haverá sanidade, porque não há serenidade, não há quietude, não há silêncio. Há uma profunda desordem psicológica presente, em razão desse comportamento nesse padrão de atividade egocêntrica, onde não estamos lidando com a vida, com os fatos e se aproximando para descobrir a Verdade sobre isso.

Estamos sempre traduzindo, interpretando, avaliando, julgando, comparando, aceitando e rejeitando a partir desse centro falso, que é o ego. Isso explica todos esses transtornos psíquicos, toda a forma de sofrimento psicológico, toda essa confusão que tem se tornado nossas vidas nesse modelo de meramente existir como pessoa. Uma vida centrada no ego, uma vida centrada no “eu”. Isso faz sentido para você?

Será possível, nesta vida, tomarmos ciência de Algo além disso tudo, dessa Realidade Divina? Uma vida altamente inteligente, em grande percepção, com um profundo senso de Amor nas relações, de Liberdade nos relacionamentos. Isso requer em você a ciência de Deus. Esta ciência de Deus é a ciência da Verdade sobre você. Se isso está presente, Você é uma Benção, Você é a Luz., Você é a presença da Graça e do Amor, exatamente porque não tem esse “mim”, não tem esse “eu”, não tem esse sentido de “você” presente.

Há Algo presente, mas não é mais esse “mim”, esse “eu”, esse sentido de “você”, de egoidentidade. Você nasceu para realizar Isso nesta vida, tomar plena ciência dessa Realidade Divina. Então, esse é o nosso empenho, esse é o nosso trabalho aqui com você. Estamos trabalhando juntos a questão do Despertar.

Algo muito maior do que esses textos são os nossos encontros online nos finais de semana. Sábado e domingo, estamos juntos através de perguntas e respostas e tendo um contato direto com a ciência da Meditação, com a Revelação do Autoconhecimento e, podemos, então, olhar para isso juntos.

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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Advaita Vedanta | O que é Kundalini? | Como alcançar a Iluminação Espiritual | Energia Kundalini

A vida de quase todos nós tem se mostrado bastante desinteressante. Então existe uma busca do ser humano para algo além disso, dessa sua insatisfação, dessa infelicidade. Há uma procura por essa coisa chamada infelicidade, uma mera reação a esse estado, na verdade, psicológico de insatisfação, que denominamos infeliz. Assim, o ser humano tem se aplicado a uma procura por algo além disso.

Aqui estamos trabalhando com você a respeito da Verdade do Despertar da Kundalini, da energia da Kundalini. Reparem, aqui nos deparamos com algo que o pensamento tem imaginado, tem produzido dentro desse formato de mito. Nós não compreendemos a Verdade sobre a Kundalini. Nós não compreendemos o que, de fato, é Kundalini, o que, de fato, é o Despertar da Kundalini, e qual é a verdade desta energia presente.

Assim, as pessoas têm imaginado muitas coisas a respeito da Kundalini. Nós desconhecemos o que é Kundalini, desconhecemos o que é o Despertar da Kundalini. Então, estamos usando expressões, mitificando e mistificando essa coisa chamada Kundalini.

Há todo o tipo de, assim chamadas, vivências em torno de práticas, nessa intenção desse Despertar, que é algo dentro desse espetacular movimento imaginário do pensamento. Nós precisamos compreender a Verdade sobre o que é Kundalini, e temos que desmistificar isso, retirar o mito dessa expressão.

Kundalini é uma palavra que nós pegamos emprestada do oriente e que, na realidade, é sinônimo dessa Divina Presença nesse corpo e que, de fato, ao Despertar, opera uma mudança profunda e radical nesse organismo, nesse mecanismo. Essa mudança traz um Natural Estado de Ser, livre daquilo que nós conhecemos como sendo nós mesmos nesse modelo de vida que nós conhecemos.

Precisamos distinguir a Verdade dessa Consciência em nós e esse modelo de consciência que conhecemos em nós mesmos. O modelo que conhecemos em nós mesmos como consciência é essa consciência da mente, é a mente consciente, onde existe um padrão de comportamento, onde existe a ideia de um “eu” separado, presente na vida, mas separado dela, presente na experiência, mas separado da experiência. É isso que nós conhecemos como consciência em nós. Esse modelo de consciência presente em nós é a consciência do “eu”.

Aqui, uma aproximação da Verdade d’Aquilo que é Você representa o Despertar de sua Natureza Essencial. A Verdade dessa Natureza Divina presente é Kundalini. Então, percebam: Kundalini é simplesmente sinônimo de Consciência, Real Consciência em nós. Essa Real Consciência em nós é a natureza do Amor, da Paz, da Liberdade, da Felicidade, daquilo que a vida representa nesse momento quando o sentido do “eu”, do “ego” não está presente.

Então, a verdade dessa Consciência Real é Ser, é Felicidade, é a Consciência. Outra coisa aqui é a compreensão de que, quando tratamos dessa energia da Kundalini, estamos apenas falando dessa energia vital da Kundalini. Repare que o seu corpo precisa de alimentos. Esses alimentos se transformam em energia nesse mecanismo, nesse organismo.

Essa energia, que vem dos alimentos, fica disponível para todo esse processo psicofísico nesse organismo. Essa energia é a energia disponível para a mudança que se faz necessária nesse corpo, que se processa com o Despertar da Kundalini. Portanto, percebam isso: essa energia da Kundalini é a energia presente nesse mecanismo, nesse organismo vivo, que quando fica envolvida com esse processo de mudança, essa Presença Real da Kundalini é ativada.

Então, nós temos usado expressões como: ativação da Kundalini, energia da Kundalini, o Despertar da Kundalini, mas o que o pensamento tem construído em torno disso é um mito. Estamos lidando com algo que o pensamento também está mistificando. Há muita ilusão a respeito do que é esse Despertar, do que é esse Florescer dessa Presença Real Divina aqui, nesse instante.

Quando há o Despertar da Kundalini, quando essa Consciência Real assume esse espaço, porque ela tem a Liberdade para assumir esse corpo e essa mente, quando isso se processa, nós temos o assentar de um Estado em você, que é o Estado Natural. É esse Estado Natural que alguns chamam de o Despertar da Consciência Espiritual.

Veja o que estamos esclarecendo aqui para você. Precisamos retirar completamente da expressão Kundalini toda essa mistificação, tudo aquilo que é ilusório a respeito desse simples e natural Estado de Ser, livre do “eu”, livre do ego.

Portanto, não se trata de uma experiência, assim chamada, espiritual, não se trata de um contato com algo místico ou de um mundo paralelo ou um contato com extraterrestres. Aqui se trata da ciência da Verdade de Ser, naturalmente, livre do ego, livre desse sentido de dualidade, de separação.

As pessoas perguntam como alcançar a Iluminação Espiritual e o que é Kundalini. Repare, estamos tratando exatamente da mesma coisa, desde que isso seja compreendido. De outra forma, estaremos dentro de uma grande viagem, numa fantasia produzida pelo pensamento, tendo experiências extrafísicas ou, assim chamadas, místicas ou espirituais e confundindo isso com a Realidade de Ser, com a Realidade da ausência do sofrimento, do medo, dos desejos, de toda a complicação que o pensamento formula, cria e sustenta dentro dessa mente egoica.

Então, notem, esse é o assunto abordado por nós aqui. Estamos tratando com você da Advaita, da visão da Advaita Vedanta, da visão da Não dualidade, da Não separação, dessa constatação de sua Natureza Divina, de sua Natureza Essencial, da Realização d’Aquilo que é Você quando usamos expressões como Kundalini, como Meditação, como Iluminação Espiritual ou Despertar Espiritual.

Estamos usando expressões bastante conhecidas para aqueles que estão em busca ou na procura de alguma coisa fora dessa condição, que é a condição monótona, tradicional, repetitiva, tediosa, que tem sido a vida do ser humano em sua condição psicológica de insatisfação, de contradição e, naturalmente, de sofrimento. Mas essas expressões, aqui nós colocamos de uma forma muito clara. Estamos apontando para o fim do “eu”, para o fim do ego, para o fim desse padrão de dualidade.

Nesse padrão de dualidade tem você tendo experiências, então, existe a experiência ocorrendo e você tendo experiências, guardando essas experiências e avaliando novas experiências a partir da memória de antigas experiências. Assim, há sempre esse movimento de separação entre o experimentador e a experiência. Quando há o fim do experimentador, a Realidade daquilo que está presente é o experimentar a vida, sem o sentido da dualidade. Isso é Advaita, isso é o Despertar Real da Kundalini.

Quando usamos expressões como Real Meditação, estamos falando da Meditação nesse sentido. A ciência da visão Real da Meditação, dessa ciência da Real Consciência, que é a ciência dessa Presença. Quando essa energia, que é Kundalini, que é essa Consciência, começa a operar uma mudança nesse organismo, nesse mecanismo, opera uma mudança no corpo, em toda essa mecânica cerebral, nas próprias células cerebrais.

Essa mudança é uma transformação nesse mecanismo, nesse organismo. É exatamente como você faz quando você tem um computador e precisa formatar; ele precisa passar por uma mudança, então ele é formatado.

Aqui estamos falando de uma mudança psicofísica nesse mecanismo, nesse organismo, em razão de um processo real, profundo. Nesse sentido, o Despertar é algo científico, mas é de uma ciência fora desse âmbito do conhecido. Estamos falando da mudança de todo o modo de pensar, de sentir, de agir.

Nós precisamos aprofundar essas questões aqui, tomando ciência da Verdade daquilo que nós somos. Por isso, nossa ênfase aqui está na importância da Verdade do Autoconhecimento. A importância desse Autoconhecimento, da Verdade sobre isso, assim como, da Verdade sobre a Meditação. Estamos tendo um contato com Aquilo que está fora do conhecido. O contato com Isso é o fim para esse conhecido.

Quando há o fim para aquilo que é conhecido, como consciência do “eu”, consciência mental, consciência egoica, temos a Presença desta Verdadeira Consciência, que é Kundalini. Uma Inteligência Real assume esse espaço, o espaço desse corpo e dessa mente. A Realidade do seu Ser se Revela como Compaixão, Liberdade, Sabedoria, Verdade, Inteligência. Então, estamos diante de Algo desconhecido, de Algo fora desse modelo de existência comum.

O trabalho aqui consiste em tomarmos ciência de todo esse processo, de como isso se processa, essa Realização se mostra. Isso é o fim do “eu”, é o fim do ego, é o fim desse padrão de comportamento egocêntrico. O nosso trabalho aqui consiste em tomarmos ciência disso, nesse instante.

Nós estamos vivendo dentro de uma condição onde o modelo de vida, de existência comum, é o modelo da dualidade, é o modelo da separação e, portanto, o modelo da contradição. Então estão presentes todos os quadros internos lincados a essa insatisfação, a essa incompletude, a essa condição psicológica que esse sentido do ego tem, que esse sentido de separação carrega.

Nós aqui temos trabalhado com você questões do tipo: como vencer o medo, como superar o medo, como ir além da ansiedade, da depressão, da angústia, desses diversos quadros de sofrimento presentes no ser humano; presentes em razão dessa consciência egoica, dessa consciência em dualidade. Então, há você e Deus, há você e a vida, há você e o outro, há você e essa experiência ou aquela experiência. Nessa separação, está estabelecido o medo, a contradição, o conflito, o sofrimento.

Quando aprendemos a ciência do Autoconhecimento, quando descobrimos o que é olhar para esse instante sem esse que olha – que é o “eu”, que é esse fundo que vem do passado, que é o observador –, essa energia, que é a própria energia que antes era desperdiçada por esse padrão de dualidade, de separação, que antes estava sendo desperdiçada dentro do conflito entre, por exemplo, desejos opostos, do medo, da preocupação, dessa agitação interna, quando agora há essa Atenção sobre o movimento do “eu”, essa energia fica disponível para uma mudança nessa estrutura, nesse mecanismo, nesse organismo. Essa energia é a energia da Kundalini.

Repare, isso ocorre dentro de um processo natural. Quando há, naturalmente, essa disposição de um olhar livre do ego, de um perceber livre desse centro ilusório que vem do passado. Então, é assim que se processa o fluir, esse acontecer do Despertar da Kundalini. Algo possível para cada um de nós nesta vida.

É isso que estamos propondo aqui para você, trabalhando aqui com você. Para esse propósito, nós temos encontros online que ocorrem nos finais de semana. Sábado e domingo, ficamos disponíveis para investigar isso com você através de perguntas, respostas e nesse contato com o Silêncio, com a Revelação da Meditação.

Julho de 2024
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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Autoconhecimento como desenvolver. Meditação Advaita. Como meditar forma correta. Fugas psicologia.

Como meditar de forma correta? Porque vocês têm escutado essas falas e achado bastante curioso, e para alguns, bastante estranho também. Há uma certa estranheza quando vocês nos escutam falando sobre a Meditação, porque, em geral, o pensamento que temos sobre meditação é de uma coisa que você faz, que você realiza, que você pratica.

Veja, estamos sempre voltando a temas e a assuntos aqui que, a nosso ver, são fundamentais. Então, nós percebemos a importância de voltarmos a esses assuntos, de aprofundarmos esses assuntos, para que, de fato, possamos ter uma compreensão deles. Essa perspectiva, por exemplo, da compreensão que nós temos, em geral, é equivocada.

Para nós, compreender alguma coisa significa entender aquilo a nível intelectual. Reparem o equívoco presente dentro dessa proposta. Você não pode entender algo porque intelectualmente se aproximou daquilo. Ou, esse entender intelectual até pode estar presente, mas isso não é compreensão.

A compreensão é a visão direta daquele assunto. Não é a percepção ou a aproximação indireta daquilo, como em geral nós fazemos quando fazemos o uso da fala. Então, você escuta uma palestra e sai dali com um entendimento do assunto, mas esse entendimento é intelectual. Não há compreensão. Só haverá compreensão quando diretamente esse assunto não for mais uma teoria.

Assim é essa questão da Meditação. Talvez você me diga: “Não, mas a questão da meditação é que eu pratico a meditação”. Sim, você pratica a meditação, mas essa é a meditação onde o elemento “eu" está presente na prática. É isso que temos que investigar aqui com você, que é o que nós temos feito em todas essas falas que causam estranheza para alguns.

Você não tem como ter um olhar direto – veja, não é indireto, mas direto, completo – para esse assunto da Meditação sem a vivência do que isso representa. E a prática da meditação, que em geral as pessoas praticam, é aquilo que elas estão presentes dentro da própria prática, e Meditação não é isso. A vivência da Verdade da Meditação é a presença da Meditação. Só há ela, não tem alguém presente na Meditação.

Vamos explorar isso aqui com você. Vamos ter logo como princípio uma coisa aqui. A nossa ocupação aqui é de nos aproximarmos da compreensão e não do mero entendimento intelectual de um dado assunto, de um certo assunto. E esse assunto aqui, nesse momento, é a questão da Meditação.

Se você pergunta como meditar da forma correta, é necessário que você compreenda que a Meditação é a ciência de simplesmente Ser, e isso não está presente quando a ideia de alguém presente em uma execução prática, em uma ação, dentro de um certo movimento, está acontecendo. Porque esse alguém está separado desse movimento ou dessa execução ou dessa ação.

Assim, a Verdade sobre a Meditação é que não há meditação enquanto o meditador está presente, porque a Meditação é algo que está presente como pura Consciência, como puro Ser, como ciência do que É, e isso é a ausência da dualidade. Por isso que a Verdade da Meditação é Advaita, como temos colocado.

A Real Meditação é ter uma aproximação desse momento sem o elemento que se separa, que é o “eu”, o ego. Portanto, é a ausência do meditador. A presença da Verdade da Meditação é a ausência do “eu” na experiência. Não se trata de uma ação, não se trata de um fazer, não se trata de um realizar, porque há uma separação entre esse que realiza e aquilo que está sendo realizado, entre o que está sendo feito e alguém nesse fazer.

Assim, é um equívoco toda essa preparação para o exercício de uma prática meditativa. Então, você se coloca numa disposição de controle do pensamento, ou da emoção, da respiração. A crença comum é que o corpo tem que estar em uma condição em que ele silencie para a meditação acontecer. Isso pode parecer razoável, mas não é de um corpo quieto que você precisa, e sim de um cérebro quieto.

É possível que você aquiete o cérebro. E quando você aquieta o cérebro pelo esforço, por uma prática, o corpo se aquieta. E, nesse momento, você entra num estado diferente de consciência do “eu”. Na verdade, é um estado de consciência mental diferente. Então há um certo silêncio, há uma certa quietude.

A qualidade dessa quietude, desse silêncio, será determinada pela prática. Mas haverá uma relação direta entre essa quietude e silêncio com a prática, uma dependência. Assim, estamos diante de algo que funciona mecanicamente. Temos um silêncio alcançado por uma mecanicidade, temos uma quietude alcançada por uma mecanicidade, por uma técnica, uma prática, isso é algo mecânico. Então, há um executor, há um elemento presente na execução disso, que é o “eu".

Aqui a nossa ênfase está na ciência da Meditação, que é Ser pura Consciência. Não está presente o meditador. Isso dispensa uma técnica, dispensa uma prática, dispensa essa mecanicidade, onde o cérebro se aquieta, onde a mente se aquieta – ela é, na verdade, aquietada. Eu sei que isso soa estranho para a maioria das pessoas nesse movimento de busca por essa Realização.

Veja, a grande verdade é que nem isso realmente existe para a maioria das pessoas. Elas se envolvem numa prática de meditação na tentativa de encontrarem um alívio para essa pressão psicológica, para essa pressão sentimental, emocional, de pensamentos, onde elas estão ansiosas, deprimidas, angustiadas, preocupadas, estressadas, e, assim, elas se envolvem com uma técnica ou prática de meditação com esse propósito.

Então, a cada dia se criam novas técnicas ou práticas, e isso resulta em um silêncio ou uma quietude mecânica que desestressa, acalma, tranquiliza, mas nada disso, nenhuma dessas práticas ou desse envolvimento com esse modelo de exercício, assim chamado, místico, esotérico ou espiritual, tem algo a ver com a Realização do Despertar da Consciência. Porque a Verdade do Despertar da Consciência requer Autoconhecimento.

É o Autoconhecimento a base para a Revelação do seu Ser, de sua Natureza Verdadeira. E o Autoconhecimento é a constatação dos seus motivos, razões, medos, desejos, preocupações, anseios, receios, problemas. E isso você constata no viver. É no dia a dia, é a cada momento, no contato de nossas relações, que isso é percebido.

Você percebe o estresse enquanto está trabalhando, você percebe a ansiedade dentro do relacionamento com ele ou ela, ou numa relação com um futuro, algo que você espera, aguarda. É sempre no contato com o viver, instante a instante, que nos deparamos com tudo isso, e não quando nos sentamos, cruzamos as pernas e recitamos um mantra, uma frase ou colocamos uma música suave. Esse ambiente está preparado para a quietude e para o silêncio.

Então você procura um lugar onde não possa ser perturbado, onde não tenha barulhos externos. Nesse momento, o cérebro se aquieta, o corpo relaxa, mas você está longe do seu dia a dia, do viver comum. Você não está num contato com amigos do trabalho, ou com o exercício da profissão, ou na relação com a família, ou com o marido, ou com a esposa, ou com os filhos. Então, não existem fatores externos de estresse, nem internos, para serem percebidos de estresse, num ambiente separado, num ambiente preparado para essa, assim chamada, quietude ou silêncio, que você chama de prática de meditação.

A Meditação é algo presente agora, quando suas reações são vistas na relação com ele, com ela, com o trabalho, com o pensamento que surge sobre o futuro ou sobre o passado. A Meditação está presente agora, quando, nesse instante, você descobre o que é não colocar a presença desse elemento que avalia, compara, aceita, rejeita, julga, gosta, não gosta do que está presente aqui, nesse instante; quando você não coloca o observador, o experimentador, esse “eu”, esse ego, aqui, nesse instante, enquanto dirige o carro, enquanto fala com alguém, no momento em que um pensamento surge ou uma emoção aparece;

Então, esse é o contato com a Verdade da Meditação, é aqui, é agora, nesse momento. Então, a Meditação não é algo separado do viver. E é no viver que você descobre a vida acontecendo sem o “eu”. Então, esse viver, que é a vida sem o “eu”, é a Meditação. É como quando você olha para um prédio. Aquele prédio está em pé, mas antes dele ser erguido, uma estrutura foi construída, uma base foi colocada para a construção daquele edifício.

Aqui a base, a estrutura é o Autoconhecimento. E o Autoconhecimento não se separa da vida, do viver. Nesse contato com o marido, com a esposa, com o patrão, com os funcionários, com as contas no final do mês para pagar, com as situações pendentes para serem resolvidas, com todos esses fatores de ansiedade, de estresse, de preocupação, de aborrecimento, de contrariedade, aqui você está num contato direto com a base para o Autoconhecimento.

Então, Autoconhecimento ocorre simultaneamente quando sabemos o que é a Verdade do Autoconhecimento. Como desenvolver o Autoconhecimento? É isso que nós precisamos compreender. Veja, não é uma técnica. É a ciência dessa Consciência aqui. É isso que traz o aprofundamento dessa questão da Liberdade que reside nessa base. A base é o Autoconhecimento. A Liberdade está na ciência dessa visão da Não separação, da Não dualidade.

Meditação tem tudo a ver com a Advaita, a Verdade da Meditação. Então, quando você pergunta: “Como desenvolver o Autoconhecimento?” Aqui e agora, tomando ciência do movimento do “eu” nas relações. Reparem, isso é a base para a Meditação. Qualquer outra técnica ou prática ou fórmula para a meditação são mecanismos de fuga. Isso é bastante conhecido em psicologia.

Tudo o que o ser humano tem feito é fugir, é procurar escapar da ansiedade, do estresse, do nervosismo, do medo. E um dos mecanismos é, também, a prática do relaxamento, do silenciar o pensamento a partir de uma técnica de respiração ou de repetição de mantra ou algo do tipo. Isso não tem nada a ver com o Florescer de sua Natureza Verdadeira, porque isso não tem nada a ver com a Verdade do Autoconhecimento.

A base para a Meditação é o Autoconhecimento. Então, essa é a importância do Autoconhecimento, porque o Autoconhecimento lhe dá a base para a Realização do seu Ser, para a Verdade da Meditação. É isso que estamos trabalhando com você aqui.

Nós precisamos nos livrar de todos esses mecanismos de fuga psicológica, de todos esses mecanismos de fuga conhecidos dentro da psicologia. E essa busca de uma técnica ou prática para escaparmos desses estados será só um escape temporário. Isso pode se mostrar de uma forma maravilhosa, a princípio, mas isso não tem nada a ver com a Realização. Isso não tem nada a ver com o Florescer da Sabedoria, da compreensão de Deus, que é a compreensão da Verdade do seu Ser, que é a Consciência Real, que é a Felicidade Real, que é a Paz Real, Amor Real.

Julho de 2024
Gravatá-PE
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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Autoconhecimento: como desenvolver? | Como alcançar a Iluminação? | Importância do Autoconhecimento

Aqui nós temos um propósito. O propósito é, naturalmente, lhe comunicar algo. É compartilhar com você algo. O primeiro ponto aqui é que não estamos compartilhando ou comunicando a você algo que é apenas teórico, verbal, conceitual. Nós estamos compartilhando a Verdade possível nesta vida, a Realização para você.

O único real propósito nesta vida é a ciência da Realidade d’Aquilo que é Você em sua Natureza Real. Portanto, se trata de você e de sua Realização nesta vida. Assim, nós temos um propósito juntos aqui: é olhar diretamente como aprender sobre isso.

Na vida, nós podemos aprender de algumas formas. Existem assuntos que, primeiro você tem deles uma aproximação teórica, intelectual, através de palavras ou de símbolos, sendo colocados, por exemplo, em um quadro branco. Então você tem uma forma de se aproximar desse aprendizado teoricamente, simbolicamente ou verbalmente, para depois ter um contato direto com aquela coisa dada, de uma forma prática, vivencial.

E existem outras coisas que aprender sobre elas requer, antes de tudo, um contato já direto com aquilo. Reparem, nós estamos aqui compartilhando com você algo possível de ser aprendido. Mas nós temos que descobrir como aprender esse assunto. E, com certeza, não é tendo uma aproximação intelectual, verbal ou de palavras, como nós temos tentado.

A maioria das pessoas que se envolvem com essa, assim chamada, busca pela espiritualidade ou pela Verdade Divina acreditam que podem acessar isso pelo intelecto, pelas palavras, então elas se envolvem com a leitura de livros. Aqui nós estamos discutindo isso com você, questionando, na verdade, essa postura, que é a postura do buscador.

Há diversos assuntos aqui que podem soar, para a maioria das pessoas que entram em contato com nossas falas aqui, como assuntos controversos, porque nós temos uma nova maneira de abordar esses assuntos. Exatamente porque a aproximação dessa Realização de Deus, ou Iluminação Espiritual, ou Despertar da Consciência, essa visão da vida sem o sentido de separação ou dualidade é algo que só pode ser compreendido quando nós aprendemos a aprender sobre isso.

Então, toda a nossa ênfase aqui está em lhe mostrar como se torna possível esse aprender. E, necessariamente, temos que voltar a essas falas de novo e de novo e de novo. Temos que estar sempre voltando, porque esse assunto aqui não é tão simples, porque envolve uma mudança de ordem psicológica em cada um de nós. E o nosso modelo psicológico de ser é complexo.

Essa complexidade psicológica que temos, nesse sentido do "eu", do ego, faz com que um assunto como esse não seja simples para ser estudado, para ser investigado. E, além disso, essas palavras não são suficientes. Então, esse é um grande erro da maioria das pessoas. Elas querem descobrir a Verdade de Deus, a Verdade Divina, a Realidade do seu próprio Ser nos livros, dentro de um conjunto de palavras, numa floresta de conceitos verbais, de ideias.

As pessoas passam muito tempo de suas vidas lendo livros a respeito disso, dando ainda mais condicionamento a esse intelecto condicionado que nós temos. Esse assunto aqui requer exatamente o fim desse condicionamento intelectual que trazemos.

Por isso, precisamos de uma nova aproximação desse assunto. Então não é pelos livros, não é pelas palavras, não é pelas falas que essa Verdade se revela. É quando aprendemos a aprender sobre nós mesmos. É quando descobrimos como aprender sobre isso.

Então, nós temos coisas que precisam de uma base teórica. A base teórica desse assunto aqui, eu tenho para mim que a maioria daqueles que já estão aqui lendo esse texto já conhece. Porque a maioria de vocês já leu muitos livros. Alguns de nós já leu dezenas, centenas de livros sobre o Despertar, a Realização. Já tivemos acesso às Escrituras Sagradas, à Bíblia, ao Bhagavad Gita, ao Alcorão, ao Tao Te Ching, a diversos outros livros.

Assim, nós já lemos muito sobre isso. E, no entanto, essa Realização ainda não está presente. E por que ela não está presente? Porque nós não sabemos, de verdade, aprender sobre isso. E aqui a nossa ênfase é lhe mostrar como ter uma aproximação desse aprender. Aprender sobre isso requer um olhar novo, vivencial para esse movimento interno em você, que é o movimento do "eu", que é como o pensamento se move dentro de cada um de nós.

Então, isso aqui, essa aproximação nossa aqui, tem tudo a ver com a Verdade do Autoconhecimento e como desenvolver isso. Essa palavra “desenvolver” é algo que a gente tem que se aproximar dela também com um certo cuidado. Nós precisamos de um trabalho direto, mas precisa ser prático para que essa compreensão da Verdade sobre quem nós somos se mostre.

Por isso, nós temos enfatizado aqui a importância do Autoconhecimento. Mas aqui usamos a expressão “Autoconhecimento” não no sentido da filosofia, da psicologia ou de qualquer outra ciência que envolve essa questão do comportamento humano. Usamos aqui essa expressão no sentido de uma Revelação da Verdade sobre o “eu”, sobre o ego. E só podemos tomar ciência disso vivencialmente, não intelectualmente, teoricamente, conceitualmente. Então, os livros não nos ajudam.

Então, o que é esse aprender? É um novo aprender, não é acumulando conhecimento, informações, para depois fazer uso disso. É algo que está presente agora, aqui, nesse instante, quando aprendemos a olhar para o próprio movimento do “eu”, desse “mim”, desse ego.

Como disse agora há pouco: os exemplos são muito básicos e simples, mas essa aproximação requer algo muito maior de cada um de nós. Para nos aproximarmos de um assunto como esse, precisamos dessa simplicidade que, em geral, nós não temos, em razão desse modelo psicológico de pensamento, sentimento, emoção, de como nós funcionamos dentro desse contexto de cultura, de sociedade e de mundo, porque nós temos uma mente condicionada, um cérebro condicionado.

Então, eu quero tocar aqui num exemplo do que é esse aprender. Algumas pessoas passam uma vida inteira sem aprender a dirigir um carro, sem aprender a andar de bicicleta, e não há nenhum problema nisso. Elas entram num carro, mas tem alguém para dirigir para elas. Elas andam em uma garupa de bicicleta, mas alguém assume o guidom. Então, não há nenhum problema em não saber dirigir um carro, nem em andar de bicicleta.

Agora, reparem como é delicado aqui a nossa situação. Na vida, sem a visão da Verdade sobre você, tudo complica. Ninguém pode dirigir esse carro levando você, nem levar você na garupa da bicicleta dele ou dela. A Verdade da Revelação de Deus, da Revelação de sua Natureza Verdadeira é uma autodescoberta, e ninguém pode fazer isso em seu lugar.

A maioria das pessoas passa uma vida inteira também sem essa visão da Realidade sobre quem elas são. O resultado disso é a ignorância. Nós não sabemos a Verdade sobre quem nós somos, e ninguém pode nos dar isso, ninguém pode nos comunicar isso. Ninguém pode ser feliz em nosso lugar, ter Paz em nosso lugar, viver o Amor em nosso lugar, a Liberdade em nosso lugar, a ciência de Deus em nosso lugar.

Viver a vida e se deparar com o fim desse corpo, desse sonho de mundo, nessa, assim chamada morte: ninguém pode fazer isso em nosso lugar. Então nós precisamos, sim, da Verdade do Autoconhecimento.

Então, como desenvolver o Autoconhecimento? Qual será a Verdade dessa questão do Autoconhecimento, a importância disso? Quando isso está presente, você está vivendo em Sabedoria, vivendo em Amor, em Paz, em Liberdade, dentro dessa ciência de Deus, numa relação com o outro, com você mesmo, com a vida em Felicidade.

Tudo aquilo que o ser humano procura ou busca, fora dessa visão da Verdade sobre quem ele é, é totalmente falso, é totalmente ilusório. Então, não podemos dispensar essa questão de aprender sobre nós mesmos. E um detalhe sobre andar de bicicleta: a gente não lê livros sobre isso. Dirigir um carro: a gente não lê livros sobre isso.

Como aprendemos a dirigir um carro? Você se dispõe a se sentar exatamente ali, onde o motorista se senta. Você se coloca ali e o volante está diante de você, e alguém lhe diz: “Olha, são três pedais” – isso no carro manual. “Você está vendo esse pedal da esquerda? É a embreagem. Você está vendo esse do meio? É o freio. E o da direita é o acelerador. Aqui do seu lado direito, você tem a marcha.”

Em geral, isso é um padrão praticamente para todos os carros. E se você aprende a dirigir aqui, aprende a dirigir em qualquer lugar do mundo. Mas é ali que você aprende a dirigir, você não lê livros sobre isso. É ali sentado, com alguém do seu lado explicando: “Vamos devagar, essa é a primeira marcha, segunda marcha”, e o carro começa a se mover. Essa ciência da Realidade do seu Ser é a visão de Deus, ninguém pode lhe dar essa visão.

Aqui nós estamos lhe mostrando os pedais e lhe mostrando que o volante não morde. Você pode ter uma aproximação com o volante, ele não vai morder suas mãos. Então, você precisa ter uma aproximação com esse veículo, com a Verdade sobre você, como sua mente funciona, o que é o pensamento, o que são as emoções, as sensações, o modo de perceber, de sentir, de viver. Compreender esta vida é compreender o fim dela, nessa, assim chamada, morte.

A compreensão da Vida Real é o fim dessa ilusão de estar vivo e passivo de morrer. Aqui se trata do Florescer de sua Natureza Divina. Não se trata de simplesmente dirigir um veículo. Trata-se de compreender a Verdade sobre você, sobre o outro, sobre o mundo, sobre Deus.

A beleza desses encontros aqui é que nós estamos nos familiarizando com essa arte de aprender sobre nós mesmos. Então há uma compreensão direta da Verdade do Autoconhecimento e da Meditação. Descobrir a Verdade sobre si mesmo é, nesta vida, ir além do sofrimento, da ignorância, dos problemas, para uma vida em Felicidade.

Então, quando as pessoas têm perguntas sobre como alcançar a Felicidade, notem, alcançar a felicidade é algo no tempo. Isso é como querer estudar a teoria enquanto que a realidade desse Despertar ou Iluminação está agora, aqui. Não está na teoria, está na vivência. Você descobre como esse carro anda quando você aprende como fazer uso dos pedais, como fazer uso das marchas, como segurar o volante e manter ele na direção certa.

Então, como alcançar a Iluminação Espiritual? É isso que estamos tratando aqui com você, mas de uma forma direta, vivencial, na prática. Você não aprende a dirigir lendo livros, nem a andar de bicicleta lendo livros. Você sobe na bicicleta, a gente abaixa o selim e coloca um capacete, um equipamento de segurança.

Ou não, alguém segura a bicicleta e pede para você pedalar, e vai soltando você. Leva alguns minutos, mas isso requer a sua presença em cima daquele veículo de duas rodas. Você precisa descobrir o que é o equilíbrio, isso é você que faz quando pedala, quando confia e pedala.

A Realização de Deus requer uma aproximação direta de um trabalho como esse, porque há algo presente nesses encontros que lhe coloca numa condição interna de confiança, de possibilidade da Realização desta Graça. Então, de fato, você aprende o que é aprender sobre isso. O elemento fundamental nesses encontros não são as palavras, mas é o poder desta própria Graça Divina.

É isso que estamos trabalhando aqui com você, lhe convidando a se aproximar desta Graça. Muitos de vocês estão lendo esses textos, e isso é maravilhoso, mas há algo muito maior que isso. É o poder desta Graça e desta Presença se revelando dentro de encontros online, encontros presenciais e retiros. Então, quero aqui deixar esse convite para você.

E se isso que você acabou de ouvir faz sentido para você, se de fato você quer ir além da teoria, dos conceitos, das palavras, ir além dos livros para de fato descobrir o que é aprender sobre si mesmo diretamente na vivência, no experimentar direto disso, fica o convite.

Junho de 2024
Gravatá-PE
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